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quarta-feira, 15 de novembro de 2017

BARREIRENSE»» Pedro Amora no rescaldo do jogo com o Charneca

Treinador fala da perseguição a um jogador da sua equipa…

O QUE SE PASSOU NESTE JOGO ACABA POR DENEGRIR AINDA MAIS A IMAGEM DA CLASSE NUMA ALTURA EM QUE SE FALA TANTO DOS ÁRBITROS


“Estávamos avisados para a qualidade do Charneca. Teríamos que ter uma boa abordagem ao jogo e entrar fortes na tentativa de resolver cedo, o que de facto veio a acontecer. Fizemos dois golos nos primeiros 15' e  a equipa pensou que estava tudo feito mas o Charneca conseguiu reduzir e daí até ao intervalo o jogo foi repartido.

Voltámos a entrar bem no jogo na segunda parte, fizemos o terceiro golo e fomos controlando a partida, o Charneca ainda reduziu para 3-2, num erro defensivo que provocou um penalti. Não baixámos, continuámos na procura de mais, jogámos bom futebol, enviámos duas bolas à trave e fizemos mais um golo, fixando o resultado em 4-2.

Um bom  jogo, com duas boas equipas, a jogar bom futebol, com um resultado que se ajusta ao que se passou, mas com duas expulsões (uma para cada lado) no mínimo caricatas, privando os clubes de utilizar os jogadores na próxima jornada, contra o Beira Mar e Amora, respectivamente.


Pela primeira  vez este ano, vou falar do "árbitro"

O que se passou neste jogo acaba por denegrir ainda mais a imagem da classe e, numa altura em que se fala tanto dos árbitros, não acredito sinceramente  que se revejam neste tipo de comportamentos  (árbitros auxiliares visivelmente envergonhados e incomodados).

Um "árbitro" que condicionou e provocou o jogo todo um jogador do FC Barreirense com frases como: "és mesmo fraquinho", "o que é que andas aqui a fazer", "não sabes mais?!" etc., culminando a sua actuação com o segundo amarelo (já nem falo do primeiro) e consequente expulsão, deste mesmo jogador, quando se preparava para ser substituído já depois dos 90 minutos, numa atitude que deixou os dois clubes e o público perplexos. O árbitro auxiliar ainda o chamou na tentativa de o demover, alertando para o facto de ainda não ter levantado a placa com o número do jogador a ser substituído, mas de nada valeu. Prejudicou deliberadamente o clube não só neste  jogo como no seguinte, privando-o do atleta. 


Por tudo isto só posso concluir que foi premeditado, metendo em causa e brincando com todo um trabalho de uma instituição, seus sócios, dirigentes, atletas, bem como de todas as pessoas que estavam a assistir. 

Pessoas de má-fé, não deviam nem chegar perto de um campo de futebol, quanto mais dirigir partidas”.