Treinador fala da perseguição a um jogador da sua
equipa…
“O QUE SE PASSOU NESTE JOGO ACABA POR DENEGRIR AINDA
MAIS A IMAGEM DA CLASSE NUMA ALTURA EM QUE SE FALA TANTO DOS ÁRBITROS”
“Estávamos avisados para a qualidade do Charneca. Teríamos
que ter uma boa abordagem ao jogo e entrar fortes na tentativa de resolver
cedo, o que de facto veio a acontecer. Fizemos dois golos nos primeiros 15'
e a equipa pensou que estava tudo feito mas o Charneca conseguiu reduzir
e daí até ao intervalo o jogo foi repartido.
Voltámos a entrar bem no jogo na segunda parte,
fizemos o terceiro golo e fomos controlando a partida, o Charneca ainda
reduziu para 3-2, num erro defensivo que provocou um penalti. Não baixámos,
continuámos na procura de mais, jogámos bom futebol, enviámos duas bolas à
trave e fizemos mais um golo, fixando o resultado em 4-2.
Um bom jogo, com duas boas equipas, a jogar bom futebol, com um
resultado que se ajusta ao que se passou, mas com duas expulsões (uma para cada
lado) no mínimo caricatas, privando os clubes de utilizar os jogadores na
próxima jornada, contra o Beira Mar e Amora, respectivamente.
Pela primeira vez este
ano, vou falar do "árbitro"
O que se passou neste jogo acaba por denegrir ainda mais a imagem da classe
e, numa altura em que se fala tanto dos árbitros, não
acredito sinceramente que se revejam neste tipo de comportamentos
(árbitros auxiliares visivelmente envergonhados e incomodados).
Um "árbitro" que condicionou e provocou o jogo todo um jogador do
FC Barreirense com frases como: "és mesmo fraquinho", "o que é
que andas aqui a fazer", "não sabes mais?!" etc., culminando a
sua actuação com o segundo amarelo (já nem falo do primeiro) e consequente
expulsão, deste mesmo jogador, quando se preparava para ser substituído já
depois dos 90 minutos, numa atitude que deixou os dois clubes e o público
perplexos. O árbitro auxiliar ainda o chamou na tentativa de o demover, alertando
para o facto de ainda não ter levantado a placa com o número do jogador a
ser substituído, mas de nada valeu. Prejudicou deliberadamente o clube não só
neste jogo como no seguinte, privando-o do atleta.
Por tudo isto só posso concluir que foi premeditado, metendo em causa e
brincando com todo um trabalho de uma instituição, seus sócios, dirigentes,
atletas, bem como de todas as pessoas que estavam a assistir.
Pessoas de má-fé, não deviam nem chegar perto de um campo de futebol, quanto mais dirigir partidas”.
Pessoas de má-fé, não deviam nem chegar perto de um campo de futebol, quanto mais dirigir partidas”.