Leonel Cardeira diz que houve sobreposição de decisões…
“O QUE ESTEVE EM CAUSA FOI A INIBIÇÃO DA
ENTRADA DE UM ATLETA A MEU CONVITE”
Leonel Cardeira, vice-presidente desportivo da União Banheirense
e um dos principais visados nos incidentes que originaram o pedido de demissão
da directora de comunicação e do director desportivo, em nota enviada à nossa
redação esclarece ao pormenor o que aconteceu.
No mesmo documento o dirigente reconhece que o actual momento da equipa de futebol não é o melhor mas acredita que há condições para dar a volta à
situação.
Eis o documento elaborado por Leonel Cardeira em resposta aos
comunicados emitidos por Tânia Jesus e Amândio Jesus.
“A União Desportiva e
Cultural Banheirense está num período menos bom, o que é natural acontecer numa
equipa em grande parte renovada, uma vez que nenhum atleta recebe qualquer tipo
de prémio ou benefício, sabendo nós que a União Banheirense é uma rampa de
lançamento para os mesmos.
Mas estou convicto
que vamos dar a volta por cima, pois acreditamos nestes jogadores e nesta
equipa técnica, não sendo as divergências internas ocorridas em 15/10/2017
originadas por qualquer crise.
Em resposta ao
comunicado que a responsável pelo departamento de comunicação emitiu no que diz
respeito às divergências internas que ocorreram no passado jogo com o
G.D.Fabril no dia 15/10/2017 com o Vice-Presidente Desportivo e o técnico de
equipamentos onde somos acusados de não ouvirmos opiniões e respeitá-las, estou
em total desacordo.
O que esteve em causa
não foram opiniões mas sim uma tentativa de se sobrepor a tudo no departamento
de futebol. O que está em causa foi a inibição da entrada de um atleta a meu
convite (que não está inscrito mas já está a treinar no clube) pela então
responsável de comunicação.
Como é evidente não
seria a Srª. Tânia a tomar essas decisões, e foi exatamente isso que lhe
transmiti. Que existe um Vice-Presidente Desportivo, um responsável de futebol
e uma direção e essas decisões cabem a nós. No que diz respeito à parte da
comunicação que coube à Srª. Tânia sempre teve luz verde para trabalhar da
forma que melhor entendesse.
Entendemos que cada
um é livre de escrever o que bem entende, mas neste caso é um facto que houve
uma tentativa de inibição da entrada de um atleta no recinto desportivo, e
contra factos não há argumentos.