Na
conferência de imprensa…
TREINADORES
E CAPITÃES DE EQUIPAS EMITEM OPINIÃO SOBRE A FINAL
Para além da transmissão televisiva do jogo em directo
outra das novidades nesta época de 2016/2017 foi a realização de uma
conferência de imprensa com os treinadores e capitães das duas equipas.
Neste sentido, registámos a s opiniões de José Carvalho e
Alex, por parte do Amora e de Élio Santos e Edson, por parte do Charneca de
Caparica.
JOSÉ
CARVALHO: ” o Amora foi a equipa que mais fez para ganhar”
“Depois de tantos anos a treinar esta é a primeira taça
que ganho mas estamos sempre a aprender e a tempo de ganhar qualquer coisa.
Esta foi uma vitória justa e merecida que nos deixou muito contentes”.
“Entrámos um pouco nervosos e na 1.ª parte fizemos um
jogo muito interior. O Charneca jogou de uma forma diferente daquela que estávamos
à espera. Normalmente joga em 4-3-3 e hoje jogou em 4x4x2, com dois homens na
frente para aproveitar o espaço nas nossas costas e o jogo tornou-se um pouco
esquisito”.
“Na 2.ª parte optámos mais pelo jogo exterior, os nossos
laterais criaram mais desequilíbrios e no final dos 90 minutos podemos dizer
que o Amora foi a equipa que mais fez para ganhar. A vitória é um prémio inteiramente
justo para estes jogadores”.
“É nestes ambientes que os jogadores gostam de jogar. O
estádio estava cheio, foi um bom espectáculo, os adeptos puxaram pelas equipas
e integraram-se bem no espectáculo, estão também de parabéns”.
ALEX:
“Agora que venha a quarta e também o campeonato”
“Foi uma festa bonita. É pena não ser sempre assim, com
tantos adeptos e com toda esta envolvência. Depois, há também que dar os
parabéns ao adversário que dificultou bastante a nossa tarefa e tornou a nossa
vitória mais difícil. Foi um jogo bem disputado em que venceu a melhor equipa. Para
mim esta é a terceira taça que conquisto, agora que venha a quarta e também o
campeonato que esta época nos escapou”.
ÉLIO
SANTOS: “É difícil transmitir o meu estado de espírito e o da equipa”
“É difícil transmitir neste momento o meu estado de espírito
e o da equipa. Não eram estas as emoções que gostaríamos de estar a viver neste
momento. Esta época já tínhamos defrontado o Amora três vezes e perdemos todas.
Há quem diga que as finais são para se ganhar mas eu penso que todos os jogos são
para ganhar. Neste caso, numa falta cometida à entrada da área sofremos o golo
e ficámos a perder e depois empatámos mas não vivo de utopias, gosto da
realidade e costumo dizer que quem mais marca merece ganhar”.
“O futebol para mim é essencialmente eficácia,
principalmente a nível de finalização, o Amora foi mais eficaz e acabou por
ganhar. De qualquer forma, acho que tivemos uma atitude correcta e que saímos
daqui com a consciência tranquila”.
“A partir de certa altura houve alguma quebra física mas
é preciso ter em conta que estamos a falar de jogadores que têm mais de 40
jogos nas pernas, que têm trabalhado muito, mais de 150 treinos feitos e que
apenas treinaram quatro vezes em relva natural, enquanto o Amora o pode fazer
todos os dias”.
EDSON:
“O adversário soube aproveitar os nossos erros”
“Foi um bom espectáculo, num bom ambiente e com muito
público. Um jogo em que o adversário soube aproveitar os nossos erros para
fazer os dois golos. No fundo foi mais feliz e acabou por ganhar. Os nossos
adeptos foram fantásticos no apoio que nos deram. Muito obrigado a todos eles”.
FRANCISCO
CARDOSO: “Foi uma final bem disputada, com muita gente a aplaudir e sempre com
fair-play”
No final registámos também as palavras do presidente da
AF Setúbal, Francisco Cardoso, que estava naturalmente satisfeito pela forma
como tudo se desenrolou.
“A final decorreu dentro das perspectivas traçadas pela
AF Setúbal e pelos clubes. Todos saíram satisfeitos. Foi uma final bem
disputada, com muita gente a aplaudir e sempre com fair-play. Era isto que queríamos
para finalizar a época de 2016/2017. Foi a festa do futebol distrital que
decorreu sempre com emoção até ao apito final do árbitro”.
Nas anteriores edições as finais tinham sido realizadas no
Estádio do Bonfim que tem capacidade para 20 mil lugares. Esta moldura humana
no Estádio do Bonfim pouco se notava. Por isso, foi uma boa opção”.