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segunda-feira, 26 de junho de 2017

LIGA E.LECLERC»» Clubes e jogadores receberam prémios

A nível amador somos a maior potência nacional…

TORNEIO MOVIMENTA MAIS DE 70 EQUIPAS E CERCA DE 1.000 ATLETAS

  

Chegou ao fim mais uma edição da Liga E.Leclerc, competição de cariz popular que tem vindo a ganhar cada vez mais projecção e interesse por parte dos clubes e colectividades do concelho do Seixal.

Jorge Coroado, João Malheiro e Orlando Duarte foram algumas das personalidades que marcaram presença na entrega de prémios da Liga E.Leclerc – Seixal às equipas melhor classificadas, às mais disciplinadas e aos melhores marcadores.

Na cerimónia estiveram presentes também o vereador do desporto da CM Seixal José Carlos Gomes, o presidente da Junta de Freguesia de Amora Manuel Araújo e representantes do patrocinador, que dá nome à competição.

Com duas divisões a nível de seniores (I e II Liga, esta última com duas séries) e vários escalões de formação, a Liga E.Leclerc – Seixal movimenta na sua globalidade cerca de mil atletas, número superado a nível nacional apenas pelas AF de Lisboa e Porto que praticam a modalidade a nível oficial.

Nos escalões de formação o grande destaque vai para o Clube Desportivo e Recreativo do Fogueteiro que foi o vencedor em infantis, benjamins e traquinas e a União de Fernão Ferro que triunfou em juvenis e juniores, o Águias Unidas (Fanqueiro) ganhou no escalão de iniciados e em seniores, os campeões foram o Casal do Marco (I Liga) e U. Fernão Ferro (II Liga).

A Taça do Concelho foi ganha por Santa Marta do Pinhal (infantis e juvenis), Águias Unidas (iniciados), Quinta da Princesa (juniores) e GD Cavadas (seniores).


“Só a AF Lisboa a AF Porto têm mais atletas que nós”

Aproveitando a oportunidade e enquanto estava a ser preparado o pitéu (porco assado no espeto) o nosso jornal aproveitou para falar com um dos elementos da comissão organizadora, Simão Raposo, que fez um breve balanço daquilo que foi a edição deste ano.

“Este ano o campeonato começou um pouco mais tarde devido a alguns problemas que surgiram. Mas, a nível desportivo acabou por ser um bom ano porque cumprimos com tudo aquilo a que nos propusemos, incluindo a formação que não estava integrada nesta competição”.

Em relação à grande projecção que o torneio está a ter o nosso entrevistado fez questão de salientar que “não é só a nível do concelho. Neste momento, somos a terceira potência do país no futsal a nível do número de atletas, sendo batidos apenas pelas associações de Lisboa e Porto. Mas, a nível amador somos a maior. Aqui ninguém paga nada, são seis meses de prática desportiva completamente gratuita, com seguros pagos e troféus”.


“Não estamos de costas voltadas com a AF Setúbal”

Interrogado por nós sobre o facto da AF Setúbal se mostrar descontente com a situação, Simão Raposo disse ter a noção disso. “A pergunta é pertinente, mas ainda bem que a faz. Muita gente pensa que estamos de costas voltadas, mas isso não é verdade. Nós temos muitas ideias para levar estas equipas para a AF Setúbal mas nunca fomos ouvidos sobre isso”.

E, continuando, referiu que “este torneio é feito através de uma parceria com a CM Seixal que envolve dois ou três patrocinadores que suportam os custos, sem eles isto não seria possível. Mesmo assim, andamos a jogar na rua em polidesportivos, sem meios, por vezes com pouca luz, com marcas sumidas e redes rasgadas, é uma carolice”, salientou o representante da comissão que este ano é composta pelo Águias de Vale de Milhaços, Ginásio de Corroios, Casal do Marco, Quinta da Princesa, Cariocas, U. Fernão Ferro e Academia de Arbitragem de Futsal da Margem Sul.


Sobre a continuidade do projecto, Simão Raposo é peremptório. “Sim, é para continuar. Mas gostávamos de ter sangue novo e gente com novas ideias na comissão organizadora. As bases estão criadas e as portas estão abertas para quem queira entrar…