Presidente do clube fala sobre os acontecimentos…
“NÃO ERA OBRIGADO A FICAR MAS A SUA POSTURA NÃO FOI A
MAIS CORRECTA”
O Paio Pires está revoltado com o que se passou no
futebol feminino que se transferiu de armas e bagagens para o Amora e
responsabiliza Rui Lourenço, o coordenador do projecto, pelo que aconteceu.
O presidente da direcção José Umbelino em declarações ao
nosso jornal diz que o que fez despoletar a situação foi um episódio num
determinado dia quando o futebol feminino chegou para treinar e o campo estava
ocupado com outra equipa.
Perante a situação, prossegue José Umbelino, “reuni com
as miúdas no balneário e, nessa reunião, todas me disseram que se o mister se
fosse embora elas também iam. E assim foi. Ele nem sequer pediu uma reunião à
direcção no sentido de podermos vir a resolver o problema. É evidente que não
era obrigado a ficar porque não havia qualquer tipo de contrato, mas a sua
postura não foi a mais correcta”.
“Lamento
que ninguém do Amora tenha falado comigo”
O presidente do Paio Pires acrescentou que “depois tive
conhecimento que se tinha deslocado ao Seixal que não aceitou a sua proposta e
posteriormente ao Amora que parece ter aceitado. E, aqui tenho que lamentar o
facto de ninguém da direcção do Amora ter falado comigo, eu não era capaz de
fazer uma coisa destas”.
“O
que se diz sobre os horários não é verdade”
José Umbelino fez também questão de salientar que “aquilo
que se diz sobre o horário dos treinos não corresponde à verdade porque segundo
os vice-presidentes me disseram estava tudo bem encaminhado e organizado já com
um plano de treinos devidamente elaborado”.
“Estamos muito tristes com a situação porque até
estávamos a desenvolver esforços no sentido de arranjar um espaço para treinos,
nos terrenos que estão por trás dos balneários”, adiantou José Umbelino que
quer voltar em breve a ter futebol feminino.
“Esta época já não é possível porque ficámos sem
jogadoras mas vamos desenvolver esforços para regressar já na outra”, rematou.