Situação passou-se logo após
o apito final…
EMBLEMA
DA BAIXA DA BANHEIRA CONSIDERA UMA ATITUDE VERGONHOSA E REPROVÁVEL
A União Banheirense em nota de imprensa enviada para a nossa redacção dá conta de uma situação de cariz racial onde se encontra envolvido o trio de arbitragem que dirigiu no passado domingo o jogo Banheirense – Amora.
Eis o teor da nota de
imprensa:
O jovem guarda-redes da
União Banheirense, Gerson Paulo, foi, este domingo, alvo de descriminação
racial por parte do árbitro auxiliar Manuel Quintas Pereira, num gesto apelidado
de “vergonhoso e reprovável” pelo emblema da Baixa da Banheira.
Em causa está o encontro
União Banheirense – Amora, da 15.ª jornada do Campeonato Distrital da 1.ª
Divisão da AFS, disputado no Campo Municipal do Vale da Amoreira, que teve como
árbitro Marco Machado, do núcleo de Santiago do Cacém.
“Após o apito final, o
árbitro auxiliar chamou o árbitro principal para expulsar o delegado ao jogo do
União Banheirense por alegados protestos, gerando-se um burburinho habitual
neste tipo de lances. E, seguidamente, referindo-se ao guarda-redes suplente do
União Banheirense, Gerson Paulo, numa clara tentativa de humilhá-lo, Manuel
Quintas Pereira solicitou ao árbitro Marco Machado que expulsasse – e, passamos
a citar – “aquele menino de cor”, revela a direcção da União Banheirense,
acentuando que “só a educação e a integridade do atleta em causa, bem como dos
restantes colegas, técnicos, e adeptos que presenciaram este comentário evitou
que se gerasse algum tipo de desordem”.
Para o clube da Baixa da
Banheira, que estava até ao passado domingo em primeiro lugar na Taça de
Disciplina da Associação de Futebol de Setúbal, “a atitude do árbitro auxiliar
é inqualificável e merece ser denunciada para que o racismo seja finalmente
erradicado do futebol”.
“Todos os agentes do futebol
têm o dever de cumprir as regras do fair-play e os árbitros não são excepção”,
finalizam.