Márcio Madeira
bisou na partida…
VITÓRIA DEIXA EQUIPA NO 4.º LUGAR NO FINAL DA PRIMEIRA VOLTA
O Vasco da Gama que jogava em Sines com o Monte de Caparica
venceu o seu adversário somando assim a sua oitava vitória no campeonato que
chegou agora ao fim da primeira volta.
A vitória da equipa treinada por Vítor Madeira não merece
qualquer tipo de contestação porque foi de facto superior ao seu adversário que
se apresentou em campo com uma estratégia que passava por jogar com alguma
contenção defensiva para tentar depois surpreender no contra-ataque.
Márcio Madeira, autor de dois golos, acabou por ser a
principal figura do jogo que acabou por correr de feição aos vascaínos que
foram para o intervalo a ganhar por 1-0, com um golo marcado precisamente pelo
melhor marcador da equipa, de livre directo, quando estavam decorridos 27
minutos.
Ao intervalo, José Meireles mexeu na sua equipa fazendo
entrar logo no início da segunda parte dois novos jogadores mas as contas
saíram furadas porque a equipa da casa, aos 51 minutos, sofreu um novo golo,
desta vez marcado por Trindade, e ficou a perder por 2-0.
O Vasco da Gama ficou mais margem de manobra e o jogo foi-se
desenrolando perante algum inconformismo dos visitantes que ainda chegaram a
assustar numa ou outra situação.
Com o jogo perfeiatmente controlado a equipa de Sines ainda conseguiu
marcar mais um golo [por Márcio Madeira, que bisou] que fixou o resultado final
em 3-0.
No final da primeira volta o Vasco da Gama está em quarto
lugar [excelente para quem veio esta época da 2.ª divisão] com os mesmos pontos
(28) do Charneca de Caparica e o Monte de Caparica é o último classificado com apenas
seis pontos.
Na primeira jornada da segunda volta, a 5 de Fevereiro, o
Vasco da Gama volta a jogar em casa recebendo a visita do líder [Olímpico do
Montijo] e o Monte de Caparica desloca-se a Grândola.
A OPINIÃO DOS TREINADORES
VÍTOR MADEIRA, treinador do V. Gama:
(a aguardar…)
JOSÉ
MEIRELES, treinador do Monte de Caparica:
“Só
nos podemos queixar de nós próprios”
“Voltámos a só poder
queixar-nos de nós próprios. Tivemos a primeira oportunidade, não aproveitámos
e depois acabámos por sofrer três golos demasiado consentidos. Entrámos bem no
jogo, aliás a estratégia montada era tentarmos surpreender o nosso adversário
mostrando que a nossa posição na tabela nada tem a ver com a qualidade do grupo
e penso que conseguimos surpreender porque defendíamos bem e saiamos rápido
quando de posse da bola e em alguns momentos com um pouco mais de clarividência
poderíamos mesmo ter chegado ao golo. Após sofrermos o golo o grupo não baixou
os braços e até ao intervalo o jogo esteve dividido.
Durante o intervalo falámos
do que estávamos a fazer menos bem e tentámos emendar e ao mesmo tempo avançámos
com duas substituições com o intuito de mexer com a frente de ataque. No
entanto, mais uma vez perdemos a concentração, algo que teimamos em não
melhorar, e o nosso adversário chegou de novo ao golo passando a estar a partir
desse momento muito mais confortável na partida. Com a última alteração, por
volta dos 70 minutos, arriscávamos ainda o que havia para arriscar, passando a jogar
em losango, com dois avançados em cunha e chegámos mesmo ao golo, mal anulado
na minha opinião. Mas o jogo não acabaria sem mais um momento de
desconcentração que deu origem ao terceiro golo do adversário, fazendo com que
o resultado fosse penoso para nós, mas do qual só nos podemos queixar de nós
mesmos.
Arbitragem de André Pagaime
esteve num nível bastante positivo, sem qualquer influência no resultado”.