Aos 90 minutos os estudantes venciam por 2-1...
Último
fôlego da águia proporciona cambalhota no marcador
A vitória das águias sobre
os estudantes, em jogo realizado no Seixal relativo à 16.ª jornada do campeonato
nacional de juniores, foi arrancada a ferros porque foi obtida apenas no
período de compensação que culminou com a obtenção de dois golos, sendo o
último de penalti.
Quando foi mostrada a placa
de compensação [6 minutos] os estudantes ganhavam por 2-1. Na tentativa de
segurar o resultado o técnico da briosa, aos 87 minutos, fez sair um avançado
[Leandro Cardoso] para entrar um defesa [Rua] mas as coisas não correram de
feição e acabaram por sair derrotados.
Os pupilos de João Tralhão
que nunca deixaram de acreditar chegaram ao empate (2-2) aos 90+1’ num golpe de
cabeça de Abduramane Sani, após canto cobrado do lado direito do seu ataque e
três minutos depois deram a cambalhota no marcador com um golo de Gedson
Fernandes marcado na cobrança de uma grande penalidade, a punir falta cometida
por Rua [o tal jogador que havia entrado para fechar mais a sua zona defensiva]
sobre Sani.
As aguias tremeram mas não
vacilaram e perante alguma insistência em termos ofensivos lá conseguiram
chegar com êxito à baliza adversária por Mesaque Djú, num remate cruzado que
não deu qualquer hipótese ao guardião contrário.
Na segunda parte o Benfica
surgiu transfigurado para melhor e assumiu o comando do jogo mas pecava
bastante na finalização e as melhores oportunidades foram mesmo dos estudantes
por Mingachos (75’) e Leandro Cardoso (84’).
Depois, na compensação
aconteceu a reviravolta no marcador.
TREINADORES…
João
Tralhão (Benfica): “A primeira parte serviu-nos de lição. Na
segunda tivemos outra atitude e a vitória vale pela capacidade de reacção,
dinâmica de grupo e pela grande vontade que a equipa tinha em resolver o
problema”.
Miguel
Carvalho (Académica): “Já o ano passado aconteceu o mesmo.
Parece que estava a adivinhar que isto pudesse acontecer porque o Benfica tem
uma equipa muito forte. A Académica trabalhou sempre e bem mas há coisas que
não conseguimos controlar”.
