Dirigentes do clube dizem
que existe racismo e xenofobismo porque são constantemente enxovalhados por serem
do Vale da Amoreira…
ÁRBITRO É AGREDIDO, RESOLVE
DAR CONTINUIDADE AO JOGO, NÃO ANULA UM GOLO MARCADO COM A MÃO E DÁ 22 MINUTOS
DE DESCONTOS
O Desportivo Portugal está revoltado e completamente indignado
com a arbitragem do jogo que a sua equipa de juniores disputou no passado
sábado no Zambujal, relativo à 4.ª jornada do Campeonato Distrital da 2.ª
Divisão.
Os dirigentes do clube dizem que o árbitro (Diogo Santos, do Barreiro)
foi agredido por um jogador do Zambujalense que tinha recebido ordem de
expulsão, após nova tentativa de agressão é solicitada a intervenção das forças
de segurança, sendo o árbitro aconselhado a dar o jogo por terminado por não
haver condições para prosseguir mas volta atrás com a decisão expulsando também
um jogador do Desportivo Portugal, sem se saber porquê.
Depois foi o acumular de uma série de situações que culminaram com um golo [que deu o empate ao Zambujalense] marcado com a mão aos 108
minutos de um jogo que teve a duração de 112 minutos.
Mas vamos aos factos descritos pelo Desportivo de
Portugal:
“Arbitragem
degradante, nojenta, provocatória, prepotente, tendenciosa, medrosa e
merdosa...”
Por mais que queiramos falar
de um jogo de futebol, é impossível porque assistimos a arbitragem degradante, nojenta,
provocatória, prepotente, tendenciosa, medrosa e merdosa...
Mas, passemos aos factos: um
jogador do Zambujalense é expulso, agride o árbitro e volta a tentar agredi-lo.
O árbitro pede a intervenção da Polícia que entra em campo para dar protecção à
equipa de arbitragem, sendo o árbitro aconselhado pelo seu auxiliar do lado da
bancada para terminar o jogo, por não ter condições para continuar.
O árbitro volta atrás com a
decisão, mas antes de prosseguir o jogo expulsa um jogador do Desportivo
Portugal, para equilibrar as contas, mostrando inclusive três amarelos seguidos
ao mesmo jogador e um vermelho "atiçado" pelo auxiliar do lado da
bancada. Até agora, ainda não sabemos porquê. Nunca tínhamos presenciado coisa
semelhante.
Depois, em determinada
altura o nosso guarda-redes sofre uma falta violenta (ficou com os pitons
marcados na perna) mas o auxiliar diz que foi simulação, marca falta dentro da
área contra nós e mostra amarelo, por alegada simulação.
Isto era apenas o princípio
do que estava para chegar. Com o resultado em 2-1 para o Desportivo Portugal, a
equipa de arbitragem completamente acobardada pelas injurias, ameaças, ofensas
e outras coisas mais que vinham de todo o lado, com uma bancada que nos ofendeu
de tudo do principio ao fim com a passividade das autoridades que nada fizeram,
estes "gaiatos" de apito na boca e bandeirolas na mão ainda tinham
mais umas quantas nas mangas para nos impedirem de trazer os três pontos para o
Vale da Amoreira (terrível e temível bairro, violento, ordinário e cheio de
pretos como nos chamaram).
Os
descontos e o golo do empate marcado com a mão…
Ao minuto 90 o resultado
continuava em 2-1 para o Desportivo Portugal e então o trio de arbitragem
resolveu dar 11 minutos de descontos (sim, leram bem), após esses 11 minutos de
descontos o resultado não se tinha alterado e então o que fez, deu mais tempo
de descontos (22 minutos no total). E deu 22 minutos de descontos
porquê? Para o Zambujal empatar após os descontos, sobre os descontos, sobre os
descontos, sobre descontos, mas a história não acaba aqui... porque o golo foi
marcado com a mão. Com uma mão do tamanho do Cristo-Rei, toda a gente viu,
excepto adivinhem lá quem…, perdão eles viram, era impossível não verem, o que
não quiseram foi anular...
O presidente e o treinador do
Zambujalense disseram, logo na altura: "têm razão, foi claramente com a
MÃO".
Este pseudo trio de arbitragem
podia e deveria ter voltado atrás com a má decisão, podiam ter sido honestos
mas preferiram não o ser optando pelo mais fácil, expulsando mais um jogador e o
delegado do Desportivo Portugal. Foi mais fácil deixarem os miúdos a chorar em
pleno relvado, revoltados e devastados, do que serem honestos.
Jogador
exibe-se para a bancada explicando como marcou o golo
Foi mais fácil gozar com o
trabalho feito durante semanas e semanas ao frio, chuva e calor, do que serem
idóneos.
Depois do jogo terminar ao
fim de 112 minutos ainda tiveram a oportunidade de ver a excelente actuação e
demonstração do jogador que marcou o golo com a mão a exemplificar e exibir-se
para a bancada mostrando a forma como empurrou a bola para a baliza.
Resumindo, somos um alvo a
abater, não sabemos porquê, não sabemos que mal fizemos, se calhar é por
cumprirmos com tudo o que nos é pedido mas de uma coisa nós sabemos, o que se
passou entra na história (pelos piores motivos) dos Campeonatos da AF Setúbal.
11 minutos de descontos + 11
de descontos, sobre descontos é igual a 22 minutos de descontos e a um golo marcado
com a mão aos 108 minutos.
Estes indivíduos fazem o que
querem, escrevem o que querem, fazem subir e descer equipas, têm o poder e são
os donos da verdade. Nós limitamo-nos a pagar.
Os nossos jogadores não
foram grandes, foram gigantes. E, se até aqui já foi difícil, preparem-se
porque a partir de agora será certamente ainda muito mais.
Assim vai o futebol distrital,
podre!