Vitória na final sobre a Holanda
FOI O PRIMEIRO TÍTULO INTERNACIONAL CONQUISTADO
PELA SELECÇÃO NACIONAL
Portugal venceu,
esta quinta-feira, a primeira edição do Campeonato Europeu de Futebol de Rua,
que decorreu na cidade de Manchester, em Inglaterra, ao bater na final a
Holanda por 6-1.
Esta importante vitória é o primeiro
título internacional conquistado pela Selecção Nacional de Futebol de Rua
promovida, desde 2004, pela Associação CAIS.
Após a participação na edição 2016 do
Campeonato do Mundo de Futebol de Rua, que decorreu em Julho na Escócia, no
qual Portugal conquistou um honroso 5.º lugar, a Associação CAIS voltou a
formar uma nova Selecção Nacional para participar na primeira edição do
Campeonato Europeu de Futebol de Rua, que decorreu em Manchester, entre domingo
e esta quinta-feira.
Num sistema de competição de disputa em
grupo, onde jogam todos contra todos e se encontram na final os dois primeiros
classificados, Portugal começou por perder o primeiro jogo precisamente contra
a Holanda (1-3), tendo depois empatado com a Dinamarca (vitória nos penaltis),
e vencido a República da Irlanda (3-1) e a França (7-1).
"O ambiente entre os jogadores é de
absoluta felicidade", contou Hélder Neto, responsável pela comunicação da
CAIS, adiantando que muitos dos jovens, agora campeões da Europa, confessaram,
após o jogo, quer este era "o sonho de uma vida".
Com a goleada desta quinta-feira na final,
Portugal vingou assim da melhor maneira a derrota frente aos holandeses na
primeira jornada. Apesar do desnível no resultado, Hélder Neto destacou que foi
"uma final muito emocionante", porque o futebol de rua é disputado a
ritmo muito elevado, em que "uma diferença de dois ou três golos pode ser
anulada em muito pouco tempo".
Os jovens portugueses conseguem assim um
feito ainda mais saboroso, por coincidir com o ano em que, também pela primeira
vez, a principal selecção nacional venceu o seu primeiro campeonato da Europa,
a 10 de Julho, em França. Com a diferença de os campeões desta quinta-feira em
Manchester não só não serem profissionais, como todos terem percursos de vida
muito difíceis.
Fonte: JN