U. Santiago
jogou em inferioridade numérica desde os 24 minutos…
SESIMBRA
CHEGA AO EMPATE EM TEMPO DE COMPENSAÇÃO
Quem esteve presente no Estádio Vila Amália, em Sesimbra,
teve oportunidade de assistir a um jogo que decorreu sempre de forma bastante
interessante e emotiva pela forma como o mesmo foi evoluindo.
A primeira equipa a marcar foi o U. Santiago por intermédio
de Joãozinho quando estavam decorridos apenas 14 minutos de jogo. Depois há a
registar a expulsão de Bertrande que deixou a equipa alentejana a jogar apenas
com 10 unidades, a partir dos 24 minutos.
Mesmo à beira do intervalo (45’) o Sesimbra chegou ao empate com
um golo marcado por Nascimento mas ainda antes da saída para o intervalo, e já
em tempo de compensação, o U. Santiago voltou a marcar, desta vez por
Tiaguinho.
Na segunda parte esperava-se que o Sesimbra, a jogar com mais
um elemento e em desvantagem no marcador, assumisse o comando do jogo mas a
grande verdade é que foi o U. Santiago a elevar a contagem para 3-1, por Tiago
Lopes, aos 52 minutos.
A equipa alentejana estava de facto a fazer um excelente jogo
e o resultado no momento era prova disso mesmo, apesar de jogar em inferioridade
numérica.
Aos 59 minutos, David Rodrigues reduziu para 2-3 e o Sesimbra
começou a acreditar que poderia fazer algo mais como veio de resto a acontecer com a igualdade que foi obtida com um golo algo polémico [de Miguel Correia, aos 90+5'] e muito contestado pelos alentejanos
que alegam que a bola não ultrapassou a linha de baliza (ouvir declarações do
treinador Álvaro Mendes).
De referir, entretanto, que depois do golo do empate o U. Santiago ficou reduzido a 9 jogadores por expulsão de Mário, provavelmente por "bocas".
De referir, entretanto, que depois do golo do empate o U. Santiago ficou reduzido a 9 jogadores por expulsão de Mário, provavelmente por "bocas".
Na próxima jornada o Sesimbra desloca-se a Sines onde
defronta o Vasco da Gama e o U. Santiago recebe o Moitense.
A OPINIÃO DOS TREINADORES…
Pedro Amora, treinador do Sesimbra:
“Foi um grande jogo de futebol mas não
conseguimos o que queríamos”
“Na primeira parte estivemos muito longe
do que pretendíamos, pouco pressionantes e algo apáticos para o que
tem sido normal. Até não entrámos mal no jogo mas o
U. Santiago no primeiro remate à nossa baliza acaba por fazer golo e
intranquilizar a nossa equipa que não se conseguiu encontrar até ao
intervalo.
A segunda parte foi completamente
diferente. Fizemos alterações e passámos a assumir o jogo como nos
competia, mas quem acabou por fazer golo, logo no início, foi o União, numa boa
jogada de contra-ataque. Voltámos a fazer alterações, arriscando tudo e pouco
depois fizemos o 3-2. A partir daí a pressão intensificou-se, voltámos a pecar
na finalização ao falhar 3 boas ocasiões para empatar e com muita garra e
determinação da nossa equipa, conseguimos chegar ao golo já na
compensação.
Mais uma vez um grande jogo de futebol,
com muitos golos, onde não conseguimos o que queríamos mas do outro lado também
esteve uma boa equipa.
Uma boa arbitragem,
onde a haver algum apontamento, foi o assinalar um fora de jogo
que deixava dois jogadores do Sesimbra isolados, já depois do 3-3”.
Álvaro Mendes, treinador do U. Santiago: