VOLEIBOL FEMININO»» Lobatos Volley precisam de uma oficina de trabalho - JORNAL DE DESPORTO

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domingo, 9 de outubro de 2016

VOLEIBOL FEMININO»» Lobatos Volley precisam de uma oficina de trabalho

Em 75 anos de história nunca ninguém havia estado na 1.ª Divisão Nacional...

CLUBE É PROTAGONISTA DE UM FEITO INÉDITO A SUL DO TEJO

Os Lobatos Volley, clube de praticantes de voleibol do Agrupamento da Escola Pedro Eanes Lobato, de Amora, apresentaram publicamente as suas equipas para a época desportiva de 2016|2017, numa cerimónia que contou com a presença da vereadora da educação, Vanessa Silva e do presidente da Junta de Freguesia de Amora, Manuel Araújo, entre outros convidados..

O clube que se dedica apenas à prática do voleibol feminino, movimenta mais de uma centena de atletas, de todos os escalões etários, sendo a sua equipa de seniores a mais representativa por se encontrar a disputar o Campeonato Nacional da 1.ª Divisão, pelo segundo ano consecutivo.

“Na época passada ficámos em 9.º lugar, assegurando a manutenção que era o nosso objectivo e este ano vamos tentar fazer o mesmo, embora saibamos que não vai ser fácil porque é impossível trazer jogadoras de outros clubes que não sejam da margem sul. Quer isto dizer que precisamos que a formação cresça rapidamente para alimentar a equipa sénior”, começou por dizer ao nosso jornal Pelágio Moreira, presidente do clube que, ao contrário do que muita gente pensa, não tem qualquer privilégio na utilização do pavilhão pelo facto de ser um clube da escola.

O pavilhão da Escola Pedro Eanes Lobato tem um custo associado pela sua utilização porque de um contrato-programa de 20 mil euros o clube só recebe 7200. E, porque o número de atletas é elevado, os Lobatos Volley são obrigados a recorrer também ao pavilhão da Escola Secundária de Amora que no ano passado custou de 4 mil euros.


“Só queremos uma caixinha para treinar”

Perante esta situação, e porque é necessário mais espaço para manter o nível qualitativo do trabalho realizado, Pelágio Moreira considera que se torna urgente arranjar uma oficina de trabalho, decorrendo já conversações nesse sentido com a CM Seixal.

“As coisas estão bem encaminhadas e brevemente o clube vai ter um espaço próprio para trabalhar. Não queremos um pavilhão mas sim uma oficina de trabalho. Só precisamos de um espaço, com 4 paredes e um tecto, que permita treinar porque para jogar temos a Escola Pedro Eanes Lobato, a António Augusto Louro ou a Manuel Cargaleiro. Precisamos apenas de uma caixinha para treinar”, reforça o presidente do clube que é protagonista de um feito inédito a sul do Tejo porque em 75 anos de voleibol possui a primeira equipa campeã nacional da 2.ª divisão e, por consequência disso, também a primeira a participar na 1.ª Divisão Nacional.


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