NAFAS continua muito forte…
“CONQUISTÁMOS
SETE PRIMEIROS LUGARES EM 11 POSSÍVEIS”
Hernâni Fernandes, árbitro
assistente das ligas profissionais de futebol que cessou agora funções por ter
atingido o limite de idade, é desde algum tempo presidente do Núcleo de
Árbitros de Almada e Seixal.
O nosso jornal que teve o privilégio
de ser convidado para a festa de encerramento das actividades relativas à época
desportiva de 2015/2016, aproveitou a oportunidade e falou com o presidente do
NAFAS a quem pediu para fazer um balanço daquilo que foi o resultado do
trabalho desenvolvido.
Na conversa que mantivemos
com Hernâni Fernandes falámos também daquilo que foi a sua carreira de árbitro
e sobre o que vai fazer agora.
“Queremos
ser ainda melhores para podermos colocar mais árbitros nos nacionais”
Na entrevista que pode serouvida aqui na íntegra Hernâni Fernandes começou por salientar que “o NAFAS é o
Núcleo mais antigo do País. Temos 56 anos mas continuamos muito fortes como se
pode comprovar pelo que fizemos este ano aqui no distrito de Setúbal com a
conquista de 7 primeiros lugares em 11 possíveis. Por aqui se vê a força e o
empenho que temos mas no futuro queremos ser ainda melhores para podermos
colocar mais árbitros nos nacionais. Neste momento temos o Bruno Esteves na
Liga e o João Marques a começar a aparecer na categoria C2, esperamos que para
o ano consiga subir aos grupo de estagiários para poder seguir as pisadas do
Bruno Esteves. O nosso distrito que chegou a ter quatro árbitros internacionais
agora não tem nenhum. Portanto, temos que começar a trabalhar de base para
podermos chegar mais à frente”.
“Foram
27 anos como árbitro, 21 dos quais na I Liga”
Relativamente ao seu
percurso na arbitragem Hernâni Fernandes diz que “por força dos regulamentos
chegou ao fim um ciclo de 27 anos como árbitro, 21 dos quais na I Liga. Foram
2493 jogos oficiais e mais de 500 nas Ligas Profissionais. Agora vou iniciar
uma nova tarefa, tirar o curso de observadores na FPF. Penso que o meu futuro
mais próximo passará por aí. Nos anos em que estive como árbitro errei como
todos os outros mas ninguém me pode acusar de ter errado de forma premeditada. O
meu trabalho foi reconhecido por toda a gente e isso deixa-me satisfeito. O meu
último jogo (Braga – Sporting) fica-me gravado na memória porque para além do
chefe de equipa [Hugo Miguel] me ter abraçado recebi também um abraço do
treinador do Sp. Braga [Paulo Fonseca] como forma de reconhecimento pelo meu
trabalho. É sempre gratificante quando isto acontece”.
OIÇA AQUI A ENTREVISTA NA ÍNTEGRA...