Deixou a equipa de Palmela a oito pontos de distância…
VASCO DA GAMA DE SINES TERMINA ÉPOCA EM BELEZA
O Vasco da Gama de Sines que já havia assegurado a subida
de divisão terminou em beleza a sua participação no Campeonato Distrital da 2.ª
Divisão ao derrotar o Palmelense na derradeira jornada da competição por duas bolas
a zero, com um golo marcado em cada parte.
Para a equipa de Sines foi o culminar de uma época de
sucesso depois de duas tentativas falhadas, nas duas temporadas anteriores.
Inicialmente com João Direito no comando técnico e depois com Vítor Madeira no
seu lugar a turma do litoral alentejano cedo começou a dar mostras das suas
intenções e durante algum tempo foi lutando de igual para igual com o Moitense
e com o Palmelense. Depois, com o atraso deste, a via ficou aberta e a equipa
aproveitou para cumprir o seu objectivo. Na fase final, a equipa vascaína
obteve 6 vitórias, 3 empates e uma derrota, marcou 17 golos e sofreu apenas
cinco [tantos quantos sofreu o Moitense], números que revelam bem a qualidade e
capacidade da equipa que valeu pelo seu conjunto, embora muito tenha contribuído
para isso a prestação de Márcio Madeira que foi um dos seus grandes pilares e o melhor marcador do campeonato.
Quanto ao Palmelense, o que se pode dizer é que o
objectivo não foi cumprido. A equipa trabalhou bem e praticou bom futebol mas
isso acabou por não ser suficiente devido muito provavelmente à inexperiência e
juventude de grande parte dos jogadores do seu plantel e de alguns percalços
que foram surgindo pelo caminho sobretudo no decorrer da fase final. De facto, as
três derrotas e os três empates registados neste período acabou por revelar-se
fatal, mas o futebol é assim mesmo, nem todos podem ganhar. Seja como for, há
que deixar aqui uma palavra de apreço pelo esforço desenvolvido e pela
envolvência do grupo de trabalho no projecto elaborado pela direcção do clube
que envolvia também a melhoria e reforço das suas infraestruturas, nomeadamente
do campo Cornélio Palma.
Sobre o jogo parece não restarem dúvidas quanto ao
vencedor. A equipa de Sines foi superior e ganhou por 2-0, com golos marcados
por Rúben Soares (38’) e Márcio Madeira (70’) que ainda desperdiçou uma grande
penalidade quando o marcador estava em branco.
A OPINIÃO DOS TREINADORES... VÍTOR MADEIRA, treinador do Vasco da Gama:
ANTÓNIO PEREIRA, director desportivo do Palmelense:
MOITENSE
TERMINA FASE FINAL SEM SOFRER QUALQUER DERROTA
O Moitense
que se deslocou a Alcácer do Sal para defrontar a equipa local na derradeira
jornada do Campeonato Distrital da 2.ª Divisão fechou com chave de ouro a sua
participação na competição.
A vitória por 3-1 assenta na perfeição à equipa orientada
por Nuno Paulino que desta forma terminou
em beleza e sem derrotas a fase final de um campeonato em que foi claramente
superior aos seus adversários como se pode constatar através de uma breve
consulta à tabela classificativa. Nos 10
jogos efectuados a equipa da Moita, que se sagrou campeã distrital à duas
jornadas atrás, obteve oito vitórias e dois empates que, conjuntamente com a pontuação
registada na primeira fase, valem 42 pontos, contra 37 da equipa segunda
classificada [Vasco da Gama]. Para além destes registos importa ainda salientar
que foi também a equipa mais concretizadora com 21 golos marcados e a que menos
golos sofreu [juntamente com o V. Gama]. Esta foi de facto uma época de ouro
para o clube mais representativo da vila da Moita não só pelo regresso à 1.ª
Divisão Distrital mas também porque viu concretizado um sonho que perdurou
durante alguns anos. Estamos a falar do reforço e melhoria das suas infraestruturas
onde se incluem naturalmente a bancada e mais recentemente o sintético do agora
denominado Juncal Desportos.
O Alcacerense que se viu obrigado a mudar de treinador com
a época em curso terminou a fase final em quarto lugar atrás do Moitense, Vasco
da Gama e Palmelense que eram apontados como os principais candidatos. Por esta
razão pode dizer-se que ficou numa posição mais ou menos esperada, embora
pudesse ter concluído a competição com mais alguns pontos se os seus jogadores não
tivessem sido tão perdulários em determinadas situações. Paulo Martins com as
suas ideias conseguiu colocar a equipa a praticar bom futebol mas a falta de eficácia
foi de facto o grande problema. Duas vitórias, dois empates e seis derrotas,
com oito golos marcados e dezassete sofridos, com um saldo negativo de 11
golos, foi o registo da equipa de Alcácer do Sal nesta fase da competição.
Sobre o jogo pode dizer-se que o Moitense entrou a ganhar
porque conseguiu marcar logo aos dois minutos por Rogélio aquele que serai o
único golo da primeira parte.
No segundo tempo a equipa da Moita elevou a contagem para
2-0 por intermédio de Nivaldo (60’) e já em período de compensação surgiram os
restantes golos; primeiro para o Alcacerense por Gonçalo (90+2’) e depois para
o Moitense por Félix (90+3’).
A OPINIÃO DOS TREINADORES...
PAULO MARTINS, treinador do Alcacerense:
"O resultado não espelha em nada o futebol praticado"
"Começo por dar os parabéns ao Moitense porque foi campeão. em relação ao jogo é óbvio que queríamos ganhar para dar mais uma alegria à massa associativa mas a grande verdade é que começámos o jogo a perder com um golo sofrido num cantos nos minutos iniciais. Depois penso que o jogo foi mais bem jogado da nossa parte com trocas de bola na zona de finalização. Não conseguimos marcar e fomos para o intervalo a perder por 1-0, depois de uma primeira parte em que o adversário jogou em contra-ataque e nós com um futebol mais organizado. A segunda parte foi mais do mesmo, mais uma bola parada e mais um golo do Moitense. A minha equipa não baixou os braços e por volta dos 90 minutos reduziu para 2-1 mas logo a seguir o nosso adversário repôs a diferença de doisgolos, fixando o resultado final em 3-1. O resultado não espelha em nada o futebol praticado. Acabámos a época de consciência tranquila e com a sensação de que podíamos ter feito algo mais. O meu futuro pode passar pela continuidade no clube mas de momento não há ainda nada de concreto porque estamos a analisar a situação. Dentro de uma ou duas semanas deve ficar tudo resolvido".
PAIO PIRES
TEVE QUE ESPERAR PELA ÚLTIMA JORNADA PARA CONSEGUIR UMA VITÓRIA
O Paio Pires esteve em particular destaque na última
jornada do Campeonato Distrital da 2.ª Divisão ao derrotar no Campo do Faralhão
o FC Setúbal por duas bolas a uma.
Com os pontos conquistados a equipa paio pirense ascendeu
ao quinto lugar da tabela classificativa relegando os setubalenses para a última
posição desta segunda fase.
Para a equipa alvinegra a vitória conseguida na derradeira
jornada funcionou como um prémio pela persistência, empenho e dedicação dos
atletas e respectiva equipa técnica que nunca deixaram de lutar com dignidade
pelos melhores resultados possíveis mesmo quando pouca coisa estava em jogo,
como era o caso. Uma vitória, quatro empates, cinco derrotas e um saldo
negativo de 11 golos [sete marcados e dezoito sofridos] foi o registo da
equipa paio pirense na fase final da competição que agora terminou. Não foi um
percurso brilhante mas tendo em conta a muita juventude existente no plantel para
sermos realistas temos que dizer que era difícil fazer melhor. O facto de ter
ficado apurado para a fase final já foi muito bom.
Quanto ao FC Setúbal só temos que elogiar Mário Leandro
pela coragem que teve em formar um clube inserido num projecto muito
interessante junto da população de um dos bairros mais característicos da capital
do distrito, mesmo sem apoios. Começou a época a jogar no Municipal de Palmela
mas os elevados custos da sua utilização e o péssimo estado do relvado natural
obrigaram a uma mudança para o pelado do Faralhão que funcionou como sua casa a
partir de determinada altura.O
apuramento para a segunda fase da competição foi para muitos uma surpresa mas
para outros a confirmação da qualidade existente no plantel que deixava tudo em
campo em busca da vitória. A postura e a garra dos seus atletas foram duas das
suas principais armas na luta desenvolvida com os seus adversários, sendo o Palmelense
uma das vítimas.
Sobre o jogo podemos dizer que foi muito disputado mas nem
sempre bem jogado. O Paio Pires foi a equipa mais eficaz e Luís Almeida a sua
principal figura porque foi ele que marcou os dois golos, um na primeira parte aos
26 minutos e o outro na segunda aos 57. O golo da equipa setubalense foi obtido
por Etiandro na cobrança de uma grande penalidade.
Amândio Ramião deixou a
sua marca no Vale da Amoreira…
NUM JOGO POUCO
ATRACTIVO VENCEU A MELHOR EQUIPA
A União Banheirense
recebeu e venceu no Municipal do Vale da Amoreira o U. Santiago no último jogo do campeonato que decorreu sem grandes registos dignos de qualidade.
Houve intensidade e uma boa entrega ao jogo
por parte de ambas as equipas mas foi mal jogado porque houve muitas perdas de
bola de parte a parte que deram origem a uma autêntica cavalgada de roubo e
perda.
O Banheirense com jogadores rápidos na
frente causou sempre dificuldades ao quarteto defensivo do União Santiago sendo
de salientar três situações desperdiçadas com jogadores isolados na cara do
guarda-redes Pinóia.
Marinho que cinco minutos antes já se
tinha isolado e falhado o golo, desta feita não perdoou e abriu o placard
fazendo o 1-0, aos 34 minutos. Passado pouco tempo veio o intervalo sem que
nada mais de relevante tivesse acontecido.
Na segunda parte valeram os golos que se
marcaram porque em termos de jogo jogado [tal como aconteceu na 1.ª parte] foi
de baixa qualidade, sendo mesmo característico de jogo de fim de época.
Resta então dizer que os três golos foram
precedidos de jogadas muito bonitas de envolvência, mostrando que quando se
jogou bem, obteve-se êxito.
No 2-0, Alex finaliza à boca da baliza uma
excelente jogada de Morgado pelo corredor esquerdo. Depois foi a vez de Ramirez
trabalhar muito bem sobre a direita oferecendo já dentro da área de bandeja o golo
a Amândio Ramião, que reduziu para 2-1, marcando assim o seu 21.º golo no
campeonato que o coroou como o rei dos marcadores.
Já nos descontos na sequência de mais uma
excelente jogada do Banheirense, novamente desenvolvida sobre a esquerda, possibilitou
a finalização de China que fixou o resultado final em 3-1.
Numa breve análise feita ao desempenho das
duas equipas há que realçar o 6.º lugar obtido pela equipa treinada por Rui
Fonseca que realizou por isso mesmo um campeonato bastante positivo. Já o mesmo
não se poderá dizer do U. Santiago que mudou duas vezes de treinador e ficou [em
12.º lugar] muito longe daquilo que planeou no início da temporada. De positivo
na equipa alentejana foi o título de melhor marcador do campeonato conquistado
por Amândio Ramião.
RUI FONSECA, treinador do U. Banheirense:
“Fizemos um excelente campeonato”
“Mais do que falar do jogo em particular,
penso que devemos falar no geral do que foi esta época 2015/2016, em que
fizemos um excelente campeonato, obtendo um 6.º posto na classificação que
muito nos honra. Quando partimos para esta época, os objectivos do Banheirense
eram o de consolidar o clube na 1.ª Distrital e como tal era a manutenção o
objectivo traçado. Sendo nós, a par do Beira-Mar de Almada as únicas equipas
que não tem custos com os atletas, é de enorme satisfação aquilo que o grupo de
trabalho obteve. Hoje importa referir pessoas que foram muito importantes para
este nosso êxito. Em primeiro lugar parabéns aos rapazes que foram enormes,
parabéns a toda a direcção do clube, que sempre deu tudo o que podia dar aos
rapazes. Parabéns aos adeptos que sempre nos acompanharam. Parabéns aos três
homens que nunca faltaram a um único treino, Leonel Cardeira, Amândio Jesus e
José Inocêncio. Parabéns aos quatro homens que me acompanharam e tão
importantes foram no trabalho realizado: Alexandre Bita, André Mira, Bruno
Simões e Ricardo Coelho. Para terminar fica o mais importante e o mais especial.
Esta classificação, esta época, que do nosso ponto de vista foi espectacular, é
toda dedicada a um homem que vivia o dia-a-dia deste clube com uma enorme
paixão, e que no inicio da época infelizmente nos deixou, para ele, dedicamos
com carinho e saudade, sr. José Manuel Torrão
Leite da Costa”.
BEIRA MAR FEZ ALGUMAS POUPANÇAS COM O PENSAMENTO NA TAÇA
A ADQC despediu-se do Campeonato Distrital da 1.ª Divisão
com um empate na partida que disputou no Campo António Xavier de Lima, na
Quinta do Conde, com o Beira Mar de Almada.
A equipa quinta condense não foi feliz no ano de estreia na
principal competição do futebol setubalense e acabou por regressar à 2.ª Divisão
Distrital, de onde havia saído na época anterior.
Nesta sua caminhada pela 1.ª divisão, a equipa agora
orientada por Nuno Cláudio, que substituiu Manuel Pinéu a poucas jornadas do
fim do campeonato, terminou no último lugar da tabela classificativa com 17
pontos, produto de 3 vitórias, 9 empates e 19 derrotas, um registo que não foi
de forma nenhuma o desejado mas que serviu certamente de aprendizagem para os
tempos que se aproximam.
Quanto ao Beira Mar de Almada [que nesta partida fez
algumas poupanças tendo em vista o jogo da Taça AF Setúbal], o balanço que se
pode fazer desta época desportiva é extremamente positivo porque para além do
11.º lugar obtido no campeonato a equipa obteve também o passaporte para a
final da Taça AF Setúbal que vai disputar no próximo sábado com o Amora, no
Estádio do Bonfim, em Setúbal.
Com uma equipa constituída essencialmente por jovens
formados no clube sob a batuta do mister João Luís a equipa demorou um pouco a
encontrar-se mas com o decorrer do tempo a máquina foi-se afinando de tal forma
que não demorou muito a carburar bem e o resultado está à vista.
Relativamente ao jogo a equipa da casa esteve melhor na
primeira e foi para o intervalo a ganhar por 1-0 com um golo marcado por Rafael
Matos, aso 17 minutos.
Na segunda parte a ADQC voltou a entrar bem mas o Beira Mar
que entretanto havia mexido na sua estrutura, aproveitando alguns momentos de
descontracção do adversário, deu a volta ao marcador com dois golos obtidos no
espaço de cinco minutos, por Ricardinho e Zé Vitória. À ADQC valeu pouco depois
(79m) Rodrigo que conseguiu restabelecer a igualdade (2-2), que se manteve até
ao fim.
Para a final da taça, a direcção do clube informa que os
ingressos já estão á venda na secretaria do clube ao preço de 5€. O clube tem
também à venda t-shirts alusivas ao acontecimento, igualmente por 5€ e ainda um
pack composto por bilhete + t-shirt + autocarro, por 10€.
CAMPEÃO FEZ UM JOGO DESCONTRAÍDO PORQUE O MAIS IMPORTANTE
JÁ ESTAVA ASSEGURADO
O Grandolense terminou a época com uma vitória alcançada
sobre o Desportivo Fabril por 2-1 no jogo que ambos disputaram no Estádio
Municipal de Grândola relativo à última jornada do Campeonato Distrital da 1.ª
Divisão.
Esta foi uma despedida em grande da equipa alentejana não
só porque teve a oportunidade de derrotar o campeão mas também porque terminou
esta época de 2015/2016 em quinto lugar, uma posição bastante honrosa para uma
equipa recheada de bons elementos mas com um plantel demasiado curto que
revelou alguma insuficiência em determinados momentos do campeonato. A equipa
orientada por António Gomes que acumula as funções de treinador e presidente [após
a saída de Carlos Neves] terminou o campeonato com 48 pontos provenientes de 14
vitórias, seis empates e 10 derrotas e com um saldo positivo de 13 golos [51
marcados e 38 sofridos]. Portanto, não restam dúvidas que realizou mesmo um bom
campeonato.
O Desportivo Fabril que se apresentou nesta partida com
uma equipa composta por alguns elementos menos utilizados não conseguiu evitar
a derrota mas isso pouca importância tem porque o mais importante já sido sido
assegurado na jornada anterior. A turma comandada por Manuel Correia foi a mais
consistente e a mais regular durante os 30 jogos do campeonato acabando por
justificar desta forma o título de campeão, depois de um despique bastante
curioso com o Amora. A equipa do Lavradio terminou a competição com 71 pontos, foi
a que obteve o mair número de vitórias (22), a que teve o melhor ataque com 68
golos marcados e [em conjunto com o Amora] a defesa menos batida com 23 golos
sofridos. Os números falam por si…
Nesta partida disputada em Grândola há a realçar a forte entrada
da equipa da casa que se colocou na frente do marcador logo aos dois minutos
por intermédio do seu melhor marcador [Karadas]. As oportunidades não foram
muitas e a bola só voltou a entrar numa das balizas já em período de
compensação para o intervalo e numa situação de bola parada precisamente na
cobrança de um livre directo por Luís Conceição que na semana anterior havia
marcado da mesma forma o golo que garantiu a conquista do título.
Na segunda parte ambas as equipas continuaram à procura do
golo que acabou por surgir para a equipa de Grândola que carimbou assim a vitória já relativamente perto do
fim (84’), por Fábio.
Jairo marcou o golo da vitória no seu jogo de despedida…
AOS SETE MINUTOS JÁ AS DUAS EQUIPAS TINHAM MARCADO
O Charneca de Caparica encerrou a sua participação no
Campeonato Distrital da 1.ª Divisão com um vitória alcançada sobre o Alfarim,
por 2-1, em jogo relativo à última jornada da competição realizado no Campo do
Cassapo.
Com esta vitória a equipa da Charneca de Caparica chegou
ao fim do campeonato em igualdade pontual com o Comércio e Indústria no 7.º
lugar da tabela classificativa com 42 pontos, produto de 11 vitórias, 9 empates
e 10 derrotas e com um saldo positivo de 7 golos [49 marcados e 42 sofridos].
Quer isto dizer que realizou uma época extremamente positiva que é sinónimo de
qualidade e do bom trabalho desenvolvido não só pelos jogadores mas também pela
equipa técnica e restante staff, sob o comando de Élio Santos.
O Alfarim saiu derrotado desta partida mas o seu
desempenho em nada belisca também a excelente temporada feita que culminou com
a obtenção do terceiro lugar, igualando assim a sua melhor classificação de
sempre então conseguida na época de 2008/2009. A equipa treinada por Alfredo
Almeida, reconhecida praticamente por todos os adversários como uma das que
melhor futebol praticava no campeonato, terminou com 55 pontos, provenientes de
17 vitórias, 4 empates e 9 derrotas. Para além destes dados importa também
referir que terminou com um saldo positivo de 15 golos [51 marcados e 36
sofridos]. Porque o trabalho desenvolvido foi de facto bastante positivo é já
um dado aquirido que na próxima temporada Alfredo Almeida vai continuar à frente
dos destinos do clube como treinador da sua equipa de futebol sénior.
Em relação ao jogo será de realçar que teve um início
bastante prometedor com a obtenção de dois golos, um para cada lado, nos
primeiros sete minutos. Primeiro marcou a equipa da casa por intermédio de
Neca, aos cinco minutos e depois foi a vez do Alfarim por Ivo Mendes, aos sete
minutos, mantendo-se assim até ao intervalo.
Na segunda parte o jogo continuou a ser bem disputado pelas
duas equipas mas o marcador só voltou a funcionar muito perto do fim,
precisamente aos 87 minutos, por intermédio de Jairo que colocou um ponto final
na sua carreira de jogador da melhor maneira.
ALCOCHETENSE SÓ DEU A VOLTA AO
MARCADOR NA SEGUNDA PARTE
O Alcochetense terminou a sua
participação no Campeonato Distrital da 1.ª Divisão com uma vitória sobre o
Almada, por 2-1, em jogo realizado no Campo António Almeida Correia “Foni”, em
Alcochete, que serviu apenas para cumprir calendário.
O triundo, contudo, não foi fácil de
conseguir não só devido à entrega e atitude dos jogadores almadenses que deram
muito boa conta de si mas também devido a uma prestação menos bem conseguida
pela turma de Alcochete sobretudo no decorrer da primeira parte que terminou
com o Almada a ganhar por 1-0, com um golo obtido pelo seu melhor marcador,
Lino Pereira.
A conversa tida no balneário ao
intervalo produziu efeitos positivos na equipa da casa que melhorou
substancialmente a sua produção de jogo e aos 68 minutos a partida ficou
igualada com o golo marcado por Piqueira. O Alcochetense começou a acreditar que
poderia fazer melhor e acabou por alcançar o golo da vitória a cerca de 10
minutos do fim por intemédio de André Queijinho.
A equipa de Alcochete que no início
da época era apontada como uma das principais favoritas, juntamente com o
Desportivo Fabril e Amora começou cedo a ceder e acabou por terminar a
competição em 4.º lugar com 50 pontos, menos 21 que o Desportivo Fabril que se
sagrou campeão.
Para os adeptos alcochetenses esta
época foi uma desilusão mas o treinador José Pedro não partilha da mesma
opinião. “Tendo em conta as alterações que a equipa sofreu a nível de jogadores
considero uma época positiva”, disse ao nosso jornal o treinador da equipa de
Alcochete que anunciou a sua saída do clube.
Quanto ao Almada [que terminou em
13.º lugar] o que se pode dizer é que foi uma época muito complicada devido a
problemas que originaram a saída de alguns jogadores e da equipa técnica que
havia iniciado a temporada. Nuno Cirilo, chamado à equipa sénior, foi obrigado
a recorrer ao concurso de alguns jovens da equipa de juniores que acabaram por
cumprir a sua missão de forma positiva.
COSTA DE
CAPARICA RECUPERA DESVANTAGEM NO DECORRER DA SEGUNDA PARTE
O Olímpico do Montijo não conseguiu melhor que um empate
na partida que disputou no Campo da Liberdade com os Pescadores da Costa de
Caparica relativa à última jornada do Campeonato Distrital da 1.ª Divisão.
O jogo até começou por correr bem à equipa do Montijo que
ao intervalo ganhava por 2-0 com dois golos obtidos por Rúben Góias, o primeiro
obtido aos 20 e o segundo aos 32 minutos, vantagem que se justificava plenamente
devido à superioridade evidenciada.
Na segunda parte as coisas mudaram um pouco porque os
Pescadores subiram nitidamente de rendimento ao contrário do seu adversário que
dava mostras de se sentir satisfeito com o resultado.
A equipa da Costa da Caparica reduziu para 2-1 logo nos
primeiros minutos por intermédio de Teixeira e as coisas ficaram um pouco mais
tremidas para a formação da casa que pouco depois viu um golo ser anulado.
Com as substituições efectuadas pelos dois treinadores o
jogo perdeu um pouco qualidade mas continuou a ser bem disputado com os
Pescadores a arriscarem tudo na tentativa de poderem chegar ao empate que
acabou por acontecer nos instantes finais da partida, com um golo de Bala.
Para o Olímpico do Montijo que terminou o campeonato em 9.º
lugar com menos dois pontos que o Charneca de Caparica e Comércio Indústria este
não foi o resultado desejado porque a equipa perdeu a possibilidade de terminar
a competição em sétimo lugar. De qualquer forma, numa breve análise feita, não
restam dúvidas que se tratou de uma época extremamente positiva para a equipa orientada
por Olívio Cordeiro, que terminou o seu vínculo ao clube.
Os Pescadores, que viveram momentos atribulados em
determinada altura do campeonato que culminaram com a troca de Jorge Amaral por
Pedro Amora, no comando técnico da equipa, acabaram em 10.º lugar, uma posição
que embora não sendo famosa também não é má de todo. Os resultados obtidos nos últimos
oito jogos [4 vitórias, 3 empates e apenas uma derrota] são exemplo do bom
desempenho da equipa nesta fase derradeira da competição.
A OPINIÃO DOS TREINADORES...
OLÍVIO CORDEIRO, treinador do Olímpico do Montijo:
PEDRO
AMORA, treinador dos Pescadores:
“Mostrámos o porquê de nos últimos 8
jogos só uma vez não termos pontuado”
“Sendo
o último jogo do campeonato criámos como objectivo dar oportunidade a alguns
juniores, que têm trabalhado com o plantel sénior nas últimas semanas, mas
sempre focados na vitória. Sabíamos que iríamos encontrar uma equipa organizada
que queria também acabar o campeonato com uma vitória e optámos por baixar
linhas para obter mais espaço nas costas”.
“Entrámos algo permissivos e pouco agressivos nos
duelos, fruto também da juventude. E, num desses duelos à entrada da nossa área
o Olímpico acaba por aproveitar bem e fazer o primeiro golo. Logo de seguida
sofremos o segundo golo obtido claramente em posição de fora de jogo beneficiando
da precária posição do auxiliar que vinha bastante atrasado em relação à jogada”.
“Na 2.ª parte corrigimos e quisemos claramente mais
que o adversário. Passámos a jogar com dois pontas de lança e a pressionar mais
alto, tentando provocar o erro do Olímpico e logo no início reduzimos pelo
Teixeira (ainda júnior) que tinha acabado de entrar. O Olímpico deu o jogo como
ganho mas como é sabido os jogos tem 90 minutos”.
“Foi um jogo com várias alterações em que acabámos
com três juniores e quatro seniores de primeiro ano mas ainda assim com um
extremo empenho da nossa equipa que acreditou que a mesmo a perder com dois
golos poderia inverter o resultado”.
“Conseguimos o empate mais que justo já em período de
descontos pelo Bala que acaba por ser um prémio para ele uma vez que tem sido
um verdadeiro capitão deste grupo, em todos os períodos da competição”.
“Para terminar, tenho de agradecer a todos os
jogadores e salientar a união gradual do grupo durante os últimos 4
meses, acabando por dar uma excelente imagem e mostrar o porquê de nos últimos
8 jogos só uma vez não pontuarmos”.
Vitória do Monte
foi um prémio pelo esforço desenvolvido ao longo da época…
AMORA APROVEITOU PARA DAR OPORTUNIDADE A JOGADORES MENOS
UTILIZADOS
Monte de Caparica e Amora encontraram-se no Campo Rocha
Lobo num jogo que serviu apenas para cumprir calendário porque tanto uma como
outra equipa já tinham as suas posições definidas em termos de tabela classificativa.
Por parte da equipa da casa existia a motivação de querer
vencer o vice-campeão para deixar uma boa imagem na despedida da época de
2015/2016, que não correu nada de feição. E por parte do Amora a oportunidade
de ver em acção os jogadores menos utilizados e precaver o habitual onze
titular para a final da taça que se realiza no próximo sábado no Estádio do
Bonfim, em Setúbal.
O Monte de Caparica entrou melhor na partida e aos quatro
minutos colocou-se em vantagem com um golo de Veiga. O Amora tentou reagir ao
golo sofrido mas a máquina com muitas peças novas não funcionou da forma
desejada e a equipa treinada por José Meireles aproveitou para aumentar a
vantagem já relativamente próximo do intervalo por intermédio do seu melhor
marcador, Bruninho.
Como o resultado não era do seu agrado a equipa amorense
entrou na segunda parte com vontade de dar a volta à situação e exerceu alguma
pressão sobre o adversário que entretanto começava a dar sinal de fadiga mas
ia-se aguentando bem.
Neste período os pupilos de David Martins foram de facto
superiores e criaram várias oportunidades de golo que iam sendo desperdiçadas pelo
facto dos seus jogadores se encontrarem numa tarde de pouca inspiração e também
devido à boa exibição do guarda-redes adversário.
A insistência em termos ofensivos da equipa amorense
valeu-lhe contudo a redução da desvantagem para 2-1, com um golo de Bandeira que
surgiu apenas aos 90 minutos; ou seja, tarde demais.
Feitas as contas finais do campeonato fica a classificação
das duas equipas: o Amora terminou em segundo lugar, como vice-campeão, tendo garantido
desde logo a sua presença na 1.ª eliminatória da Taça de Portugal na próxima
época e o Monte de Caparica [que passou por grandes problemas durante a época] concluiu
a sua prestação em 14.º lugar mas nem tudo foi negativo porque o seu jogador
Bruninho [com 17 golos marcados] terminou na tabela dos melhores marcadores num
honroso quinto lugar .
Para o Amora a época termina apenas no próximo sábado com
a realização da final da taça associativa onde vai defrontar o Beira Mar de
Almada, no Estádio do Bonfim, em Setúbal.
Para facilitar a vida aos seus adeptos o clube informa que já
se encontram à venda os ingressos para jogo pelo valor único de 5.00€. O clube
informa também que se encontram disponíveis dois autocarros para a deslocação a Setúbal. As inscrições são feitas na secretaria do clube.
A OPINIÃO DOS TREINADORES…
JOSÉ MEIRELES, treinador do Monte de Caparica:
“Tínhamos que entrar muito fortes para fazer o resultado porque
sabiamos que só iríamos aguentar 60 minutos”
“Acabámos a época como
a começámos, com uma vitória, logo acabámos como começámos, a sorrir. A partida
de hoje não servia mais do que para cumprir calendário já que ambos os clubes tinham
a sua posição definida no que concerne à classificação final. No entanto, pelo
nosso lado havia a vontade de deixar uma imagem diferente daquela que deixámos
no jogo da primeira volta. Sabia que não seria fácil pois a minha equipa não
duraria mais que sessenta minutos e como tal teria que entrar muito forte e
tentar fazer o resultado até ao intervalo. Felizmente conseguimos entrar bem no
jogo, fizemos um golo cedo e penso mesmo que fomos superiores ao Amora durante
a primeira metade porque para além do segundo golo poderíamos ter feita ainda
mais um".
"Na segunda metade como
esperava o Amora entrou com tudo mas poderíamos ter sido nós a voltar a marcar
primeiro, tal não aconteceu e a partir dos 60 minutos o nosso adversário pegou
no jogo. Passámos maus bocados e o que nos valeu foi a ineficácia atacante do Amora
por um lado e a boa exibição do nosso guardião por outro. O Amora viria mesmo a
reduzir já em tempo descontos e penso que justificou isso por tudo o que
trabalhou principalmente na segunda metade".
"Quero aproveitar para
deixar um agradecimento aos meus jogadores pelo espirito de sacrifício que tiveram
na partida principalmente a partir dos 60 minutos pois sei que não é fácil
estar nove semanas sem treinar convenientemente e encontrar frescura física para
jogar mais 35 contra um adversário valoroso e bem trabalhado, foi sem dúvida
necessário muito coração".
"Ao Amora, da mesma
forma que desejei a semana passada ao João Luís, boa sorte para a final da Taça
AFS. Desejo também ao David Martins o mesmo, que seja um verdadeiro espectáculo
e que ganhe o melhor".
"Quanto ao trio de
arbitragem esteve como os jogadores e treinadores de ambas as equipas, umas
vezes bem outras mal, faz parte do jogo. Boas férias e até para o ano”. DAVID MARTINS, treinador do Amora: