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segunda-feira, 2 de maio de 2016

1.ª DIVISÃO AF SETÚBAL»» Monte Cap. 2 Fabril 3

Ao intervalo o Monte de Caparica ganhava por 2-1…


REVIRAVOLTA NO MARCADOR COLOCA DE NOVO FABRIL ISOLADO NO COMANDO


O Desportivo Fabril saiu vitorioso do confronto que teve no Monte de Caparica e beneficiando do empate registado pelo Amora na partida que disputou com os Pescadores voltou a assumir o comando isolado do Campeonato Distrital da 1.ª Divisão, numa altura em que faltam disputar apenas quatro jornadas.

A vitória da equipa do Lavradio não foi fácil de conseguir devido essencialmente à postura muito digna do seu adversário que lutou até à exaustão apesar das contrariedades que teve durante o encontro com a lesão de Nuno Ferreira aos 24 minutos e depois com a expulsão de Rúben aos três minutos da segunda parte.

Ao Fabril [que ao intervalo perdia por 2-1] valeu sobretudo a segunda parte e os dois golos que marcou no espaço de dois minutos [65 e 67’] que causaram a reviravolta no marcador.

O jogo começou com alguma intensidade e com algumas  oportunidades de golo para ambos os lados mas o marcador só funcionou aos 22 minutos e para o Desportivo Fabril, com um golo do melhor marcador do campeonato, Jair.

Logo a seguir José Meireles é obrigado a mexer na sua equipa por lesão de Nuno Ferreira mas ela continuou a jogar de forma bastante coesa conseguindo dar a volta ao marcador com dois golos marcados por Rúben [que havia entrado a substituir o jogador lesionado] e Miguel, atingindo-se o intervalo com a equipa do Monte de Caparica a ganhar por 2-1.

No início da segunda parte o Monte de Caparica ficou reduzido a 10 jogadores por expulsão de Rúben (48’) e as coisas tornaram-se mais complicadas, não só por isso mas também porque o Fabril havia entrado disposto a alterar o rumo dos acontecimentos.

A equipa da casa ia resistindo mas entre os 65 e os 67 minutos os fabrilistas acabaram por dar a volta à situação com a obtenção de dois golos por Tiago Correia e Silva.

O Monte de Caparica ainda tentou chegar pelo menos ao empate mas o desgaste físico dos seus jogadores era grande e não deu para mais.


Na próxima jornada [com jogos às 17 horas]o Monte de Caparica joga em Alfarim e o Desportivo Fabril recebe a ADQC no Estádio Alfredo da Silva. 



A OPINIÃO DOS TREINADORES...

JOSÉ MEIRELES, treinador do Monte de Caparica:


“Foi uma grande injustiça não termos saído do jogo com pelo menos um ponto”


“Resultado enganador. Penso mesmo que foi uma grande injustiça não termos saído do jogo no mínimo com um ponto. Não direi que entrámos melhor na partida que o nosso adversário mas o certo é que ao fim de 10 minutos já tínhamos desperdiçado duas boas situações de golo, acabando o nosso adversário por marcar aos 21 minutos totalmente contra a corrente do jogo, mas o futebol é assim. E, como um mal nunca vem só, aos 24 minutos fomos obrigados a substituir o Nuno Ferreira lesionado e fazer deslocar para a sua posição um médio ofensivo. Esta lesão fez com que a equipa se unisse ainda mais e em consequência disso conseguimos virar o resultado, chegando ao intervalo em vantagem que em minha opinião era inteiramente justa".

"A segunda metade começou da pior maneira para nós porque ficámos reduzidos a dez jogadores (disto falarei mais à frente). Tivemos novamente que reorganizar o grupo e bem ou mal lá íamos sustendo os ataques do nosso adversário. Isto durou até aos 65 minutos, altura em que o Fabril chegou à igualdade, quando tínhamos um jogador deitado na grande área adversária. Não sei quanto tempo passou mas a bola saiu de jogo e a partida recomeçou sem qualquer paragem. O segundo golo abalou a equipa e, de forma completamente inexplicável. No lance seguinte, oferecemos o terceiro golo ao nosso adversário numa altura em que continuávamos com 9 jogadores em campo. Até final da partida tentámos alterar o resultado mas fisicamente estávamos desgastados e o Fabril, como equipa adulta que é, não nos deixou colocar de novo a sua baliza em risco".


"Ricardo Figueiredo não teve uma tarde feliz, errou para os dois lados e ambas as equipas poderão ter razões de queixa. A sua actuação fica marcada com um erro de leitura, acredito que tenha sido de forma casual no entanto não deixou de ter influência no resultado. Falo do lance que originou a expulsão do nosso jogador por segundo amarelo porque não foi ele que cometeu a falta, na molhada ele escolheu aquele mas mais uma vez digo que quero acreditar que foi de forma inadvertida. A perca de um jogador deu mais espaço ao adversário e depois no golo da igualdade tinha a obrigação de ter parado a partida pois o seu auxiliar Rui Ramos, à nossa frente, comunicou-lhe que havia um jogador no chão. Possivelmente o auricular não terá funcionado na altura e ele não ouviu. Foi pena porque estes dois erros marcaram negativamente a sua actuação. Mais uma vez não fomos felizes. Tudo nos acontece, mas os meus jogadores foram brilhantes e continuaremos na luta até ao fim”.



MANUEL CORREIA, treinador do Desportivo Fabril: