Igualdade a
zero foi um desfecho justo…
FOI UM JOGO
DE MUITO COMBATE E POUCO FUTEBOL
O Campo da
Mutela, em Cacilhas, foi palco de mais um derbi do conelho de Almada. Desta vez,
frente a frente estiveram Beira Mar de Almada e Monte de Caparica, duas equipa
com as suas posições já definidas em termos de tabela classificativa, facto que
provavelmente terá também contribuído de certa forma para a fraca qualidade do
futebol praticado.
O jogo
terminou empatado a zero e a repartição de pontos parece ter sido mesmo o
desfecho mais justo a avaliar pelas declarações proferidas pelos dois técnicos no
final da partida.
João Luís,
treinador do Beira Mar de Almada, é da opinião que se tratou de um jogo com
muita intensidade para esta altura do campeonato e que isso aliado às reduzidas
dimensões do campo terá contribuído para a fraca qualidade do futebol praticado.
O jogo foi mais combativo e houve algumas oportunidades para ambas as partes mas
nós fomos guerreiros contra uma equipa muito agressiva, no bom sentido da
palavra”, referiu a propósito.
José
Meireles por sua vez realça o facto de ter sido “uma partida em fim de estação
que valeu sobretudo pela entregas dos jogadores de ambas as equipas”. O
treinador do Monte de Caparica considera que o resultado se ajusta mas salienta
o facto da sua equipa ter criado “mais oportunidades” de golo e lamenta as duas
expulsões, uma para cada equipa. Demonstrando também o seu sentido de fair play
o treinador do Monte de Caparica desejou felicidades ao Beira Mar de Almada
para a final da taça que vai disputar com o Amora.
Com o ponto
conquistado o Beira Mar de Almada passou a somar 35 e encontra-se no 11.º lugar
enquanto a equipa do Monte de Caparica ocupa a 14.ª posição com 27 pontos.
Na próxima
jornada, que será a última, o Beira Mar de Almada desloca-se á Quinta do Conde
para defrontar a ADQC e o Monte de Caparica encerra a sua participação no
campeonato com a recepção ao Amora no campo Rocha Lobo.
A OPINIÃO DOS TREINADORES...
JOÃO LUÍS, treinador do Beira Mar de Almada:
JOSÉ MEIRELES, treinador do Monte de Caparica:
“Jogo de
fim de estação que valeu pela entrega das duas equipas”
“Autêntica partida de
fim de estação que valeu principalmente pela entrega dos jogadores de ambas as
equipas já que o futebol praticado não foi da melhor qualidade, muito por culpa
do vento que se fazia sentir que em nada ajudava à boa prática de futebol.
Penso que o resultado se ajusta embora reconheça que foi a minha equipa quem
esteve mais perto de ganhar ou, por outra, a que criou mais oportunidades”.
“Com as duas equipas já
com as posições definidas na classificação e com um Beira Mar a pensar neste
momento mais na final da taça do que no campeonato foi natural que nós
tivéssemos entrado melhor na partida e ganhássemos supremacia. Os primeiros 25
minutos foram praticamente passados no meio campo adversário, não só porque
entrámos melhor na partida mas porque o vento também nos ajudava e foi neste
período que criamos as melhores oportunidades. Após este período embora o
pendor atacante fosse maior do nosso lado o nosso adversário equilibrou e à
beira do intervalo poderia mesmo ter marcado numa falha defensiva da nossa
parte”.
“Na segunda parte as
equipas equilibraram-se muito bem com jogada cá jogada lá e neste período só há
lamentar as duas expulsões uma para cada lado. Num jogo de final de época não
havia necessidade mas enfim por vezes no calor do jogo temos reacções das quais
trinta segundos depois nos arrependemos. Aproveito para desejar as maiores
felicidades ao João Luís e sua equipa para a final da taça”.
“Quanto à equipa de
arbitragem liderada pelo veterano Francisco Mendes e pelas jovens Priscila Calmeirão
e Ana Paiva estiveram ao nível do jogo de fim de época, nas expulsões o
Francisco não podia fazer outra coisa”.