TAÇA AF SETÚBAL»» Amora 2 Alcochetense 1 - JORNAL DE DESPORTO

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sexta-feira, 25 de março de 2016

TAÇA AF SETÚBAL»» Amora 2 Alcochetense 1

Equipa de Alcochete foi a primeira a marcar…


GOLO DE BANDEIRA COLOCA AMORA NA FINAL



Esta foi a terceira [nos últimos três anos] que Amora e Alcochetense se encontraram nas meias-finais da associativa.

Nas duas épocas anteriores registou-se uma vitória para cada lado. Em 2013/2014 [época em que ganhou a taça], o Amora venceu no Estádio da Medideira por 2-1.

Na época seguinte foi o Alcochetense [a jogar em casa] que levou a melhor no desempate por grandes penalidades (3-1), depois de uma igualdade a uma bola no final do tempo regulamentar e prolongamento e desta vez foi o Amora que voltou a ganhar.

O jogo começou por decorrer de forma equilibrada e no primeiro quarto de hora não se registou nenhum lance de perigo para qualquer das balizas. O Amora, que começava dar mostras de querer pegar no jogo, conseguiu então duas boas ocasiões por Ricardo Santos, numa delas quando se isolou perante o guarda-redes contrário (16’) e a outra num cabeceamento que saiu ligeiramente ao lado, quando estavam decorridos 21 minutos.

A equipa de Alcochete trocava bem a bola entre os seus jogadores mas mostrava-se pouco agressiva em termos ofensivos mas apesar disso acabou por ser a primeira a marcar numa situação de bola parada. Queijinho, na cobrança de um livre, colocou a bola por alto na grande área do Amora onde apareceu Marco Véstia, com um excelente golpe de cabeça, a inaugurar o marcador.

O Amora procurou reagir, começou a acercar-se mais da baliza contrária e acabou por chegar à igualdade no período de compensação pelo tempo perdido na primeira parte (45+1’) com um golo marcado por Alex também num lance de bola parada. Pedro Pereira picou a bola para a grande área onde surgiu Alex, de costas para a baliza, a cabecear para o fundo da baliza do Alcochetense.

Se a primeira parte terminou bem para o Amora a segunda parte ainda começou melhor porque se colocou em vantagem com um golo de Bandeira marcado aos 49 minutos, num bom golpe de cabeça, após cruzamento do Joca que havia entrado [juntamente com Lacão] no reatamento.

O Alcochetense respondeu com Feiteira a obrigar Gustavo a defesa apertada para canto e pouco depois fez entrar Yoruba para alargar mais a sua frente de ataque.

O Amora, como estava em vantagem, não arriscava muito e ia controlando o jogo sem problemas de maior, apesar da insistência do adversário que tinha então um pendor mais ofensivo. Ricardinho (70’) e Yoruba (78’) ainda ameaçaram mas o resultado já estava feito.


No final da partida era grande a alegria entre os amorenses porque haviam garantido o direito de disputarem a final e notória a tristeza entre os alcochetenses [os actuais detentores do troféu] que ficaram pelo caminho.

A equipa de arbitragem chefiada por Micael Rechena realizou trabalho positivo. Na primeira parte evitou os cartões mas na segunda viu-se obrigado a puxar do amarelo por algumas vezes para segurar o jogo que foi disputado de forma viril mas correcto. No aspecto técnico também não há nada a apontar porque não houve lances polémicos...



A OPINIÃO DOS TREINADORES...










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