Pages

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

MIGUEL PINÉU»» Uma das pedras basilares no Moura

Fez 17 jogos, em 18 possíveis…

“TRABALHO, EMPENHO E DEDICAÇÃO TÊM SIDO AS CHAVES DO SUCESSO”

Miguel Pinéu [filho de Manuel Pinéu, treinador do Quinta do Conde] tem apenas 20 anos mas muita ambição no mundo do futebol onde pretende ficar ligado como jogador profissional.

A jovem promessa do futebol nacional que fez a sua formação no Barreirense e V. Setúbal transitou ainda com idade de júnior para a Naval da Figueira da Foz para integrar a equipa que disputava na altura o Campeonato Nacional de Seniores. A idade [18 anos] não constituiu obstáculo e a sua qualidade valeu-lhe a titularidade, acabando por realizar uma época bastante positiva. Na época seguinte teve uma breve passagem pelo Alfarim de onde transitou para o Fátima (CNS) e nesta temporada rumou até ao Alentejo para ingressar no Moura Atlético Clube que ganhou, juntamente com o C. Piedade, na Série H, o direito de participar no play-off das subidas que tem início já no próximo fim-de-semana.

Para Miguel Pinéu esta época está a correr de forma bastante positiva tanto a nível colectivo como a nível individual porque é um dos jogadores titularíssimos com 17 jogos realizados nos 18 possíveis.

Aproveitando este bom momento do jovem e a pausa no campeonato que passou a designar-se Campeonato de Portugal Prio, o nosso jornal falou com Miguel Pinéu sobre o seu desempenho no clube alentejano, da sua adaptação à cidade, do facto de estar a viver longe da sua área de residência, das razões que o levaram para os clubes por onde tem passado, das suas perspectivas para o futuro, das suas ambições pessoais e do apoio e carinho que a população tem para com os jogadores.




“Estou muito agradado com as condições que aqui encontrei”

Em termos individuais, como está a decorrer esta época desportiva em Moura?
A época tem estado a correr bem. No que toca à minha utilização, sinto que tenho estado a um nível razoável tendo feito 17 jogos dos 18 que teve esta primeira fase.

Porque estás longe da tua área de residência, foste obrigado a fixar-te nesta cidade alentejana. Sentiste alguma dificuldade de adaptação?
A cidade é ótima para quem quer estar focado e concentrado no aproveitamento do futebol. É uma cidade muito calma, onde as pessoas nos tratam bem e aos domingos marcam presença no estádio para nos apoiar. Em relação ao clube, estou muito agradado com as condições que aqui encontrei, é um clube com gente séria que cumpre a tempo e horas com tudo o que se comprometeu com os atletas. Resta acrescentar que encontrei um grupo fantástico quer ao nível dos colegas que são de cá, os que transitaram da época anterior e todos os que aqui chegaram na mesma altura que eu.

Para um jovem de 20 anos não se torna complicado viver longe de casa, sem o ombro amigo e o calor fraterno dos pais?
Nunca é fácil abandonarmos as pessoas que mais gostamos e com quem estamos habituados a lidar desde sempre. Desde os 18 anos que estou fora e sempre tenho encontrado bons colegas que nos ajudam a ultrapassar o facto de estarmos longe da família.




“O futebol é uma profissão bastante imprevisível”

Durante a tua carreira desportiva passaste por clubes da região de Setúbal, onde tens residência fixa, mas depois foste para a Naval, Fátima e agora Moura. Há alguma razão especial para que isso tenha acontecido ou tem a ver com o velho ditado que “santos da casa não fazem milagres”?
Não tem nada a ver com esse ditado mas sim com as escolhas e oportunidades que têm surgido ao longo destas três épocas Nestas escolhas destaco o papel importante da pessoa que me representa Sandro Giovetti porque para além de sempre me ter ajudado e aconselhado também tem sido um verdadeiro amigo.

Como perspectivas o teu futuro como jogador de futebol e quais são as tuas ambições a nível pessoal?
É sempre complicado tentarmos perspectivar o nosso futuro, especialmente no futebol que é uma profissão bastante imprevisível, mas espero que consiga alcançar as metas a que me propus. A nível pessoal espero continuar com o mesmo nível de trabalho e empenho para me tentar superar todos os dias, melhorar como jogador e como pessoa e continuar sempre a subir de patamar.

O apuramento para a fase das subidas não foi fácil. Em tua opinião, C. Piedade e Moura foram mesmo as melhores equipas?
Sendo o primeiro ano que jogo na série H não posso falar de anos anteriores mas este ano as equipas estavam bastante equilibradas e os últimos classificados podiam roubar pontos aos primeiros. No entanto, penso que houve duas equipas em destaque pelo futebol de qualidade que praticaram, o Moura e o Cova da Piedade. Penso que é inteiramente justa a presença destas duas equipas na fase das subidas.  




“A cidade de Moura apoia bastante o clube”

E, em relação ao Moura, quais são os vossos objectivos para o play-off?
O nosso objectivo para esta fase de subida vai continuar a ser a prática de futebol de qualidade, tentar conquistar pontos em todos os jogos e continuar a potenciar a saída de jogadores do plantel para outros campeonatos superiores.


A equipa tem sentido o apoio dos adeptos e das forças vivas da cidade
Sim, felizmente a cidade de Moura apoia bastante o clube. Desde o primeiro jogo do campeonato que temos sentido esse apoio. Espero que a passagem à fase das subidas ainda traga mais pessoas ao estádio.

Há mais alguma coisa que queiras acrescentar ao que já foi dito?

Queria apenas fazer um breve agradecimento a todas as pessoas que de uma forma ou de outra mostraram apreço por mim e agradecer esta oportunidade que me concedeu para que as pessoas me fiquem a conhecer um pouco melhor, assim como o clube que represento.