Golos foram marcados entre os 60 e os 73 minutos…
ÁGUIA
DERRUBA MURALHA DEFENSIVA SADINA NA SEGUNDA PARTE
Em jogo relativo à 3.ª
jornada do campeonato nacional de juvenis, realizado no Seixal, o Benfica
venceu o V. Setúbal por 4-0, continuando assim 100% vitorioso na zona sul da
fase de apuramento do campeão.
O resultado, que é
inteiramente justo, não espelha porém as dificuldades sentidas pelas águias
perante um adversário que jogou quase sempre com as linhas baixas e com muita
gente à frente da sua baliza. Aos encarnados, que desperdiçaram algumas boas
oportunidades no primeiro período do encontro, valeu sobretudo a segunda parte
que rendeu quatro golos em apenas 13 minutos.
O Benfica começou por
assumir o jogo desde o início, instalou-se no meio campo adversário e foi
ameaçando a baliza vitoriana mas a primeira grande ocasião de golo só aconteceu
aos 20 minutos por Diogo Pinto que obrigou o guarda-redes setubalense a fazer
uma excelente defesa. A pressão encarnada passou a ser mais intensa, dois
minutos depois Pedro Álvaro desperdiçou nova oportunidade e aos 28 minutos
Filipe Soares com um remate à entrada da área atirou à barra.
Durante toda a primeira
parte a equipa sadina preocupou-se apenas em defender e praticamente não
existiu em termos ofensivos. O nulo registado ao intervalo premiava a boa
organização defensiva vitoriana e penalizava a falta de eficácia do Benfica.
Como as coisas não
estavam a correr da forma desejada Renato Paiva alargou a sua frente de ataque
com a troca de um defesa [Diogo Santos] por um avançado [Abduramane Sani] e a
estratégia resultou em pleno porque num curto espaço de tempo conseguiu chegar
ao 4-0, primeiro por Jorge Silva (60’), depois por Abduramane Sani (62 e 65’) e
finalmente por Mesaque Dju (73’) na cobrança de uma grande penalidade.
Na parte final do
encontro o V. Setúbal também poderia ter chegado ao golo de honra.
A equipa de arbitragem chefiada
por Diniz Gorjão [que mostrou excelente condição física] esteve em plano
bastante aceitável.
TREINADORES:
Renato
Paiva (Benfica): “Foi um jogo de sentido único e muito
difícil para miúdos de 16/17 anos porque não é fácil trabalharem contra estas
organizações defensivas muito baixas. A vitória é inquestionável e a equipa fez
um excelente jogo”.
Mário
Moço (V. Setúbal): “Conseguimos equilibrar com um processo
de jogo mais defensivo e quando me preparava para abrir mais o jogo sofremos os
golos. O resultado é justo mas a forma como aconteceram os golos é um pouco
dúbia”.