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domingo, 14 de fevereiro de 2016

1.ª DIVISÃO AF SETÚBAL»» Almada 0 Monte Cap. 2

Com um golo marcado em cada parte…

MONTE DE CAPARICA VENCE DERBI NO PRAGAL EM DIA DE FORTE TEMPORAL


No Campo do Pragal, em Almada, defrontaram-se duas equipas desejosas de conquistarem pontos para poderem melhorar as suas perfomances em termos de tabela classificativa. 

O tempo estava impróprio para a prática do futebol e isso não só fastou algum público como também não contribuiu em nada para o espectáculo que acabou por ser pobre, apesar de se tratar de um derbi.

No final os três pontos caíram para o Monte de Caparica e isso permitiu que a equipa treinada por José Meireles igualasse o Beira Mar e ficasse com apenas menos um ponto que o Almada. Por esta razão, pode dizer-se que foi uma vitória extremamente importante para a formação do Monte de Caparica que se redimiu assim da goleada sofrida na jornada anterior no jogo que disputou com o Amora, no Estádio da Medideira.

Para o Almada esta foi um derrota que provavelmente não estariam a contar mas o futebol é assim mesmo. Agora há que encarar o futuro com optimismo e trabalhar de forma intensa para que possam regressar às vitórias quanto antes porque na verdade os que estão junto a si estão a aproximar-se perigosamente.

A equipa almadense, treinada por Nuno Cirilo, foi a que melhor entrou na partida dominando no primeiro quarto de hora. Depois, o Monte de Caparica conseguiu de certa forma equilibrar e numa das sua investidas conseguiu colocar-se na frente do marcador por intermédio de Leal quando estavam decorridos 29 minutos de jogo, mantendo-se o resultado até ao intervalo.

Como se encontrava em desvantagem a equipa da casa entrou em campo disposta a alterar o rumo dos acontecimentos mas as coisas não lhe correram de feição e acabaram por sofrer um segundo golo que viria a fixar o resultado final em 2-0. Bruninho, na cobrança de um livre directo, foi o jogador do Monte de Caparica que confirmou a vitória da sua equipa.

O Almada deu sempre boa réplica e bateu-se muito bem mas não conseguiu evitar a derrota neste jogo que foi arbitrado por Luís Reforço, árbitro da categoria C2, que já andou pelas ligas profissionais.

Na próxima jornada o Almada desloca-se à Quinta do Conde e o Monte de Caparica recebe o Comércio Indústria.



   
A OPINIÃO DOS TREINADORES


NUNO CIRILO, treinador do Almada:

“Adversário teve mais vontade e frieza nos momentos cruciais do jogo”


“Foi um jogo sem muita história onde nós tentámos criar oportunidades de golo através de um futebol apoiado e organizado mas sempre que era o momento de finalizar, não conseguíamos concretizar. O Monte, mais na expectativa e a sair em transição, na primeira oportunidade de golo que teve conseguiu adiantar-se no marcador. Na segunda parte, o jogo foi mais aberto uma vez que tivemos de ir à procura do golo expondo-nos mais no aspecto defensivo e dando também liberdade ao Monte da Caparica que nos criou bastante perigo junto da nossa baliza. O golo acabaria por acontecer através de um livre muito bem executado e beneficiando também do forte vento que se fazia sentir. Até ao fim do jogo o Monte demonstrou maturidade para saber gerir a sua vantagem. Vitória justa da equipa que teve mais vontade, concentração e frieza nos momentos cruciais do jogo”.



JOSÉ MEIRELES, treinador do Monte de Caparica:

“ESTAMOS VIVOS E CADA VEZ MAIS UNIDOS”

“A principal ilação a tirar da partida é que estamos vivos e cada vez mais unidos. Temos passado momentos difíceis, e continuamos a passar, mas com esta vitória alcançada nunca campo sempre difícil, e hoje mais que nunca com o vento, chuva e frio que se fazia sentir num campo pesadíssimo, poderá ser um bom prenuncio para o futuro. Penso que este grupo já merece ter alguma felicidade2.

“O Almada entrou melhor na partida mas julgo que a dificuldade que a minha equipa sentiu nos primeiros 15 minutos também se deveu muito ao forte vento que se fazia sentir, embora irregular puxava mais a favor da equipa da casa. A partir dos 15/20 minutos equilibramos a partida e a bola passou andar cá e lá, muitas das vezes mal tratada mas o campo e o tempo não dava para mais. À passagem do minuto 29 numa saída rápida para o ataque conseguimos ganhar o corredor direito e após cruzamento com defesa incompleta do guardião da casa, Leal bem posicionado, abriu o activo e até ao intervalo poderíamos mesmo ter aumentado a vantagem mas penso que seria algo injusto também para os da casa”.

“Durante o intervalo rectificámos algumas posições e saímos para a segunda metade com o sentimento que teríamos que ganhar o jogo no meio campo e acho que foi isso que veio acontecer”.

“Na segunda parte fomos sempre a equipa mais perigosa e a que criou as melhores oportunidades não conseguindo o nosso adversário nunca incomodar o nosso guardião. Aos 72 minutos, num livre directo superiormente marcado por Bruninho aumentámos a vantagem e acabámos com o jogo. A partir daí foi mais controlar a partida, saindo rápido para o ataque. Penso termos sido uns justos vencedores no entanto deixo aqui também uma palavra de apreço para o nosso adversário que nunca baixou os braços durante os 90 minutos. Quanto aos árbitros, Luís Reforço e seus pares mostraram a razão por que andam nos nacionais. Parabéns também para eles”.