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segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

1.ª DIVISÃO AF SETÚBAL»» Monte Cap. 1 Beira Mar 2

Dino foi o matador…

GOLPE FATAL FOI DADO NOS INSTANTES FINAIS DA PARTIDA

O Monte de Caparica foi surpreendido em casa pelo Beira Mar de Almada em mais um derbi do concelho de Almada que terminou precisamente com a vitória da equipa que jogou no terreno do adversário .

E como um derbi é sempre um jogo de características especiais este também não fugiu à regra porque golos, emoção e polémica, foram coisas que não faltaram.

As duas equipam encontravam-se no fundo da tabela classificativa separadas apenas por três pontos com vantagem para o Monte de Caparica e por essa razão o encontro revestia-se de grande importância para qualquer uma delas.

Quem se saiu melhor foi o Beira Mar de Almada porque ganhou e com os pontos conquistados ultrapassou o seu adversário na tabela classificativa, embora estejam igualados em termos pontuais. O Beira Mar ocupa agora o 13.º lugar e o Monte de Caparica a posição imediata, ambos com 13 pontos, mais três que o Sesimbra [15.º classificado] e mais quatro pontos que a ADQC que transporta a lanterna vermelha.

O jogo foi bastante disputado mas nem sempre bem jogado e na primeira parte aconteceu apenas um golo marcado por Conceição que dava vantagem à equipa almadense, ao intervalo.

Na segunda parte o Monte de Caparica entrou com outra disposição na tentativa de dar a volta ao resultado e aos 76 minutos Bruninho igualou o marcador.

O tempo ia passando e o empate parecia ser o desfecho da partida. Contudo, não foi isso que aconteceu porque praticamente no último minuto do jogo (90+4’) Dino marcou o golo da vitória almadense para desespero dos jogadores e adeptos da equipa da casa, que ficaram desolados.

Na próxima jornada o Monte de Caparica desloca-se ao Estádio da Medideira para defrontar o Amora e o Beiar Mar de Almada recebe a ADQC.           

  

A OPINIÃO DOS TREINADORES

JOSÉ MEIRELES, treinador do Monte de Caparica:

“Voltámos a ser gozados e as coisas poderiam ter acabado muito mal”


“Penso que hoje poderíamos lá estar mais trinta minutos que não íamos conseguir na mesma vencer a partida. A minha equipa sentiu muito a falta do seu capitão, o homem que aperta com eles, que os posiciona quando estão mal e alguém que tem sempre uma palavra de conforto, ele não esteve e a equipa nunca se encontrou. A primeira parte foi bastante atabalhoada por parte das duas equipas e só mesmo em rasgos individuais se foram conseguindo alguns lances mais vistosos e todos por parte da nossa equipa no entanto seria o nosso adversário a colocar-se em vantagem à passagem do minuto 20 num brinde da nossa equipa, ainda na primeira metade fizemos uma alteração alargando a frente ataque mas não conseguimos alterar o marcador. No recomeço da partida entramos melhor e começamos a pressionar o nosso adversário aos 55` voltamos a mexer na equipa desta feita tirando um defesa e fazendo entrar mais um ponta de lança, mas na realidade não conseguíamos encontrar o caminho para o golo até que ao minuto 76` num remate de fora da área a bola sobrou para Bruninho que não perdoou. A equipa nesta altura cresceu e começou a pressionar ainda mais os contrários mas sem resultados práticos e como quem não marca sofre aos 90+5 o nosso adversário viria a chegar ao golo em mais um brinde defensivo. Penso ser injusto o resultado mas o futebol não vive de justiças ou injustiças vive sim de factos concretos e esses hoje foram que o nosso adversário fez dois golos e nós um. Parabéns a eles e quanto a nós teremos que emendar já no próximo fim-de-semana. Há sensivelmente um mês disse aqui que a continuar assim “no futuro alguém vai passar a ter a vida mais difícil pois aquele que até hoje tem dado o peito às balas e mete paninhos quentes vai deixar de o fazer porque está farto de se sentir gozado” hoje as coisas poderiam ter acabado muito mal e voltei a conseguir com ajuda de outras pessoas segurar as hostes, para além de termos estado muito mal na partida também voltamos a ser gozados. Passaram-se coisas durante a partida e no final que não podem ou não deveriam acontecer e fico-me por aqui”.