Por sugestão dos clubes na Assembleia Geral…
BOLA OFICIAL e prémio para o melhor MARCADOR DA
1.ª divisão distrital
Clubes representados na Assembleia-Geral, da última
sexta-feira, sugeriram a oficialização de uma bola para as provas de futebol
sénior e a atribuição de um prémio individual para a próxima temporada.
Depois de
aprovadas as boas contas da AF Setúbal, relativas à época anterior, o
presidente da Mesa da Assembleia-Geral da AF Setúbal, Francisco Cardoso, abriu
espaço à discussão de Assuntos Diversos, aquele que foi o segundo ponto da
Ordem de Trabalhos previsto para a mais recente reunião-magna da instituição.
Um período
em que os clubes aproveitaram para abrir um leque de sugestões e preocupações
relacionadas com a dinâmica competitiva, às quais o presidente da Direcção,
Joaquim Sousa Marques, não hesitou em responder na totalidade.
Charneca
de Caparica deu o mote
O presidente
do Charneca de Caparica, José Manuel Santos, deu o pontapé de saída com quatro
questões em jeito de proposta a considerar a breve prazo.
O dirigente
charnequense sugeriu o regresso da oficialização da bola para as provas de
futebol sénior na I divisão; a obrigatoriedade de, pelo menos, um massagista
qualificado em cada jogo, a assumir pelos clubes visitados; a importância do
contacto entre clubes e árbitros na pré-época, de forma a fomentar o
conhecimento da realidade dos emblemas, e a instituição de um prémio para o
melhor marcador do campeonato da I divisão distrital e para o melhor
guarda-redes.
Na resposta
à primeira ronda de questões levantadas, o presidente da Direcção reconheceu
que a oficialização da bola para a I divisão distrital é um tema que irá
merecer atenção, abrindo portas a que, caso seja encontrada uma solução
adequada, possa ser implementada na próxima época.
Quanto os
massagistas, apesar de ver na ideia uma questão muito relevante, o
condicionalismo de alguns clubes podem fazer com que a proposta seja de difícil
implementação. Todavia, o líder da AF Setúbal não hesitou em admitir que a
instituição venha a, pelo menos, aconselhar os clubes para seguirem a sugestão.
No plano do
contacto entre clubes e árbitros, Sousa Marques entendeu que essa manifestação
de interesse deve ser promovida pelos clubes e não pela associação. “Admito,
que o Conselho de Arbitragem vá corresponder a essa ideia”.
A
instituição de prémios individuais aos jogadores na I divisão distrital de
futebol ganhou igualmente simpatia. “Estamos num período de renovação dos
procedimentos informáticos e creio que o prémio para o melhor marcador possa
vir a ser uma realidade na próxima época. Quanto ao melhor guarda-redes, por
tratar-se de uma avaliação mais personalizada, será mais complicado”, registou.
[Nota da
redacção, o JORNAL DE DESPORTO já vem elaborando a lista dos melhores
marcadores desde a época passada, não só da 1.ª mas também da 2.ª Divisão Distrital].
Sesimbra
focou a segurança
A questão da
segurança nos jogos das camadas de formação foi levantada pelo presidente do
Sesimbra, Sebastião Patrício. Divergindo da regra de haver Pontos de Segurança
(PCS) nos jogos dos escalões formativos, o dirigente questionou a eficácia dos
mesmos e os efeitos que daí advém, considerando, face à falta de critério dos
árbitros quanto à sua obrigatoriedade.
Um alerta
partilhado pelos responsáveis do Olímpico do Montijo.
A observação
foi tida em conta pelo presidente da AF Setúbal, que deixou a garantia de
promover a discussão sobre o tema com o Conselho de Arbitragem no sentido de
poderem vir a ser encontradas soluções mais ajustadas.
Entretanto,
do lado da Associação Cutural Busuioc, o presidente Carlos Chaínho solicitou
uma maior regularidade e a entrada em competição nas provas de traquinas e
questionou a implementação da lei do fora de jogo nos infantis com apenas um
árbitro em campo.
Na resposta,
Sousa Marques começou por garantir que o futebol de base não terá carácter
competitivo, uma vez que a realidade lúdica é, reconhecidamente, a mais
indicada para aquelas idades.
A evolução
competitiva dos infantis não deve deixar de ser complementada com a regra do
fora de jogo, ainda que seja admitido que apenas um árbitro tenha dificuldade
de interpretar a lei da melhor forma, foi o sentimento partilhado pelo líder da
AF Setúbal.
“Os
Amarelos” perto do relvado
Perto do
final do debate, Nuno Soares, vice-presidente de “Os Amarelos” aproveitou a
ocasião para enaltecer a solidariedade institucional promovida por Vitória de
Setúbal, Grândolafoot, Ídolos da Praça, Alcacerense e Palmelense e o empenho
dos serviços da AF Setúbal pelo apoio que deram ao clube evitando a desistência
de uma equipa de formação e anunciaram que a breve prazo vão passar a dinamizar
as actividades num recinto relvado.
O presidente
Sousa Marques saudou a notícia e felicitou a concretização de um desejo antigo
do clube.
Ainda houve
tempo para o Charneca de Caparica elogiar o formato da Taça AFS em futebol
sénior.
Presidente
da AG vincou importância dos clubes
O remate
final da sessão coube a Francisco Cardoso. O líder da AG lembrou que os clubes
são a AF Setúbal e que devem ser cada vez mais interventivos para que a
associação seja mais forte.
“As
assembleias-gerais servem para isto mesmo e desejamos que este seja o espaço
para encontrar as melhores soluções em nome de todos”.
Francisco
Cardoso não fechou os trabalhos sem libertar votos de Boas Festas e um Ano Novo
com os maiores sucessos para todos os clubes filiados.
Fonte: AF Setúbal