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segunda-feira, 16 de novembro de 2015

1.ª DIVISÃO AF SETÚBAL»» U. Santiago 3 Beira Mar 2

Beira Mar estava em vantagem ao intervalo…

U. SANTIAGO DEU A VOLTA AO MARCADOR NO DECORRER DA SEGUNDA PARTE

O U. Santiago derrotou o Beira Mar de Almada por 3-2 no jogo que ambos disputaram no Campo Miróbriga, relativo à 5.ª jornada do Campeonato Distrital da 1.ª Divisão.

Com a vitória alcançada a equipa de Santiago do Cacém passou a totalizar 9 pontos que lhe vão dando o 5.º lugar em termos de tabela classificativa a quatro pontos de distância da primeira posição que é repartida pelo Desportivo Fabril e Pescadores da Caparica.

O Beira Mar de Almada, que sofreu a quarta derrota em cinco jogos, encontra-se em 15.º e penúltimo lugar com apenas três pontos produto da vitória alcançada na jornada anterior no jogo que disputou com o Alfarim.

Sobre o jogo importa dizer que apesar do U. Santiago ter entrado melhor quem se adiantou no marcador foi o Beira Mar de Almada que abriu o activo por intermédio de José Vitória. A resposta da equipa da casa não demorou e passado pouco tempo Ricardo Aguilar empatou. Estavam decorridos apenas 15 minutos e o jogo prometia.

Depois de ter chegado ao empate a equipa da casa parece ter saído do jogo e os almadenses aproveitaram para fazer o seu segundo golo, desta vez marcado por Leandro, aos 33 minutos.

Na segunda parte o U. Santiago entrou disposto a alterar o rumo dos acontecimentos exercendo um maior caudal de jogo ofensivo mas os almadenses não só iam resistindo como também procuravam surpreender no contra-ataque.

A cerca de 10 minutos do fim a equipa da casa consegue empatar de novo a partida, com um golo de Luís Neves e cinco minutos depois foi Gonçalo Barroso que selou a contagem protagonizando a reviravolta no marcador e a consequente conquista do três pontos.


Na próxima jornada o U. Santiago desloca-se ao Estádio da Medideira para defrontar o Amora e o Beira Mar de Almada recebe o Grandolense, em Cacilhas.  



A OPINIÃO DOS TREINADORES

NUNO BRITES, treinador do U. Santiago:

“Foi uma excelente vitória a coroar uma grande segunda parte”

"Entrámos muito bem no jogo e fizemos quinze minutos extremamente bem conseguidos, onde remetemos o adversário para as imediações da sua grande área. Na primeira vez que o Beira Mar chegou perto da nossa área, demos mais um brinde e sofremos o primeiro golo completamente contra a corrente do jogo. Reagimos de imediato e na concretização de um livre indirecto o Ricardo Aguilar desvia de cabeça por cima do guarda-redes, empatando a partida. A partir daí desunimos, perdemos referências, jogámos posicionados muito atrás e não conseguimos explanar a nossa estratégia para o jogo. Na sequência, o adversário faz o segundo golo com muito mérito do seu jogador. A segunda parte foi completamente diferente porque pusemos em prática o que treinámos durante a semana e não permitimos veleidades contrárias. A equipa jogou mais subida no terreno, pressionou mais alto, não se desuniu e fruto dessa perseverança e qualidade chegámos aos golos nos derradeiros dez minutos do encontro, para além de termos construído inúmeras oportunidades de golo, entre as quais uma bola à barra na sequência de um livre directo superiormente executado. Vitória justíssima de uma equipa muito jovem, mas ambiciosa. Estreámos mais um produto da formação, o Ruben Cunha, que no tempo em que actuou esteve bem, dentro do que lhe foi pedido”.


JOÃO LUÍS, treinador do Beira Mar:

“Temos que continuar a trabalhar para aperfeiçoar o que não esteve bem”


“Fizemos um bom jogo, tivemos muitas oportunidades mas não marcámos, foi isso que nos penalizou assim como alguns períodos de desconcentração na parte final porque estando a ganhar por 2-1 fora, não podíamos ter sofrido golos em contra-ataque. Estávamos a criar tantas oportunidades porque estávamos balanceados no ataque quando deveríamos perceber que se não estávamos a conseguir marcar, mais valia não sofrer. Temos que continuar a trabalhar para aperfeiçoar o que não esteve bem e ao mesmo tempo dar os parabéns á equipa porque tudo o que faz é a troco de muito pouco. Às vezes, no final dos jogos dizemos coisas que não devemos, quero pedir desculpa por isso. Depois de reflectir cheguei à conclusão que não fui justo com a maior parte dos jogadores mas eles têm que estar focalizados no colectivo e não ficarem influenciados por convites exteriores e algumas conversas a prometerem alguma coisa. Isto desestabiliza o grupo, principalmente quatro ou cinco jogadores. Eu sei que somos pequenos e que qualquer quantia aos miúdos faz falta, mas para o clube é complicado saber o que vai na cabeça deles. Eles têm vindo a trabalhar muito bem por isso aconteça o que acontecer estarei sempre do lado deles. Por vezes exijo de mais mas é importante que eles percebam que devem estar sempre concentrados do primeiro ao último minuto”.