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domingo, 1 de novembro de 2015

1.ª DIVISÃO AF SETÚBAL»» Charneca 2 Amora 2

 Amora marca passo na Charneca…

TODOS OS GOLOS FORAM MARCADOS EM LANCES DE BOLA PARADA
  

O Amora não conseguiu melhor que um empate na partida que realizou no Campo do Cassapo com o Charneca de Caparica relativa à 3.ª jornada do Campeonato Distrital da 1.ª Divisão e por essa razão perdeu baixou para o terceiro lugar da tabela classificativa deixando assim fugir o Desportivo Fabril e os Pescadores da Costa de Caparica que continuam 100% vitoriosos.

O jogo não correu de feição aos amorenses que andaram sempre a correr atrás do prejuízo devido ao bom desempenho dos charnequenses que se adiantaram no marcador logo aos três minutos de jogo por intermédio de Chaves, na sequência de um livre lateral.

O Amora sentia alguma dificuldade em pegar no jogo mas mesmo assim conseguiu chegar ao empate por França na cobrança de uma grande penalidade cometida de forma infantil pelo guarda-redes, Jenny. Mas passado algum tempo a equipa da casa estava e novo na frente do marcador porque Edson, também na conversão de um castigo máximo, conseguiu desfeitear de novo o guarda-redes do Amora, Gustavo. E foi com o resultado de 2-1 favorável ao Charneca de Caparica que se atingiu o intervalo.
 
Como o resultado não lhe interessava o Amora surgiu na segunda parte com dois jogadores de características puramente ofensivas na tentativa de minimizar a situação mas as coisas não estavam a resultar devido essencialmente à boa organização defensiva do Charneca de Caparica que sempre que de quando em vez também tentava a sua sorte através de transições rápidas para o ataque.

O maior assédio do Amora à baliza adversária acabou por resultar no golo do empate obtido por Balela na cobrança de um livre, Apesar da tentativa das duas equipa na procura da vitória nenhuma conseguiu marcar terminando assim o jogo com a repartição de pontos que terá agradado muito mais ao Charneca de Caparica que ao Amora, por razoes óbvias.   


Na próxima jornada o Charneca de Caparica desloca-se a Almada para mais um dérbi concelhio e o Amora recebe o Fabril naquele que será o jogo mais importante da jornada.    



A OPINIÃO DOS TREINADORES

ÉLIO SANTOS, treinador do Charneca de Caparica:


“Ficámos com um amargo de boca porque sentimos que poderíamos ter ganho”

“Quem foi ao Cassapo acho que gostou do que viu porque o jogo muito intenso. Defrontaram-se duas boas equipas que foram muito competentes e porque os seus jogadores mostraram sempre uma grande capacidade em querer ganhar porque criaram muitas situações de perigo para ambas as balizas. O Amora na primeira parte apenas chegou perto da nossa baliza em bolas paradas enquanto nós fomos criando uma ou outra situação de golo. De qualquer forma há que dizer que o jogo foi muito disputado a meio campo e que nós fomos para o intervalo a vencer por 2-1, com todo o mérito. O golo do Amora foi obtido numa grande penalidade ridícula na sequência de uma situação em que o nosso guarda-redes que tinha a bola em seu poder não tinha necessidade de fazer o que fez. Foi um castigo muito grande para a equipa que estava a jogar muito bem. Apesar de tudo respondemos de forma bastante positiva porque conseguimos o segundo golo e até poderíamos ter feito mais um ou outro. Na segunda parte o Amora surgiu com dois novos jogadores e tornou-se mais forte. Nós passámos a jogar mais em contenção mas sempre que podíamos tentávamos surpreender com ataques rápidos e até tivemos oportunidades para dilatar a vantagem mas acabámos por sofrer o empate, num livre.  Depois disso as equipas continuaram à procura da vitória mas nenhuma delas conseguiu. Nós ainda conseguimos introduzir por mais uma vez a bola na baliza adversária mas o lance foi anulado. Para nós, o resultado é positivo mas mesmo assim ficamos com um amargo de boca porque sentimos que poderíamos ter ganho. A equipa de arbitragem teve trabalho difícil porque foi sujeita a uma grande pressão por parte das duas equipas que também não facilitaram”. 



DAVID MARTINS, treinador do Amora:

“Fomos premiados com um ponto que acaba por ser um mal menor”


“Não foi um bom jogo. Estava muito difícil de jogar, a bola andou muito tempo pelo ar e foi um jogo muito físico, muito agressivo e tecnicamente não foi muito disputado. Nós entrámos mal no jogo, tínhamos alertado para as bolas paradas por se tratar de um campo pequeno mas foi exactamente dessa forma que sofremos o primeiro golo logo aos dois minutos, num livre lateral. Depois reagimos bem e pressionámos mas não tivemos muita capacidade de ter bola porque o adversário se mostrava bem organizado. Conseguimos empatar de penalti mas depois sofremos novo golo numa situação em que fomos demasiado passivos na abordagem ao lance porque demorámos muito tempo a afastar abola da nossa zona defensiva. Chegámos ao intervalo a perder porque havíamos estado amorfos, complicativos e as coisas não tinham corrido bem. Na segunda parte mexemos na equipa, começámos a ter mais bola, passámos a ser mais objectivos, mais agressivos e passámos mais tempo no meio campo do adversário. Em termos de oportunidades, não houve muitas porque foi um jogo muito jogado a meio campo. O resultado acaba por se aceitar por aquilo que as equipas fizeram e principalmente pela postura do Charneca que apresentou uma boa organização defensiva e muita capacidade de luta e porque nós reagimos sempre às adversidades. Estivemos sempre em desvantagem e acabámos por ser premiados com um ponto que acaba por ser um mal menor, tendo em conta o que se passou”.