Alfarim não
conseguiu evitar a derrota…
AMORA MARCA
DE BOLA PARADA A CERCA DE 10 MINUTOS DO FIM
O Alfarim não conseguiu evitar a derrota na partida que
disputou com o Amora a contar para a quinta jornada do campeonato Distrital da
1.ª Divisão.
Um golo marcado na sequência de uma bola parada [pontapé
de canto] por Fábio Santos acabou por dar os três pontos ao Amora que subiu
assim ao terceiro lugar da tabela clasificativa que é liderada pelo Desportivo
Fabril, em igualdade pontual com os Pescadores da Caparica.
O Alfarim [que está posicionado sensivelmente a meio da
tabela] ocupa precisamente o 9.º lugar com seis pontos, os mesmos que Monte de
Caparica e Almada.
Em relação ao jogo, quem começou melhor foi o Amora que
dispôs de algumas boas ocasiões na primeira meia hora de jogo. Depois o Alfarim
conseguiu equilibrar mas até ao intervalo o resultado não sofreu qualquer alteração.
Na segunda parte o Amora procurou assumir o jogo mas as
coisas não lhe estavam a sair bem e a equipa do Alfarim tentou tirar partido
disso. A partir sensivelmente dos 60 minutos a formação orientada por Alfredo
Almeida começou a acercar-se com mais frequência e com mais perigo da baliza do
Amora que se viu na contingência de proceder a algumas alterações para tentar
alterar o rumo dos acontecimentos.
O tempo ia avançando e tudo indicava que o empate iria ser
o desfecho final. Mas, de facto não foi isso que aconteceu porque o Amora num
pontapé de canto conseguiu chegar ao golo que lhe daria a vitória. Faltavam 10
minutos para o jogo acabar e a indecisão mantinha-se em aberto com o Amora a
tentar segurar a preciosa vantagem e o Alfarim na procura dogolo do empate que
acabou por não surgir.
Na próxima jornada o Alfarim desloca-se ao Campo do Pragal
onde defronta o Almada e o Amora recebe no Estádio da Medideira o União de
Santiago.
A OPINIÃO DOS
TREINADORES
ALFREDO
ALMEIDA, treinador do Alfarim:
“Um
ponto era justo por aquilo que se passou em campo”
“Quero
começar por dar aos parabéns à equipa de arbitragem de Paulo Barradas que como se
esperava fez um trabalho ao nível que já nos habituou. Em relação ao jogo, o
Amora teve uma entrada mas atenção que as situações de golo alcançadas foram
erros nossos e não propriamente mérito do Amora. De qualquer forma, é um facto que
nos causou problemas devido à qualidade da sua equipa. Ainda assim, na primeira
parte Nuno Madureira com uma excelente defesa, evitou que Ivo Mendes tivesse
aberto o activo para o Alfarim. Com empate registado ao intervalo era natural
que o Amora quisesse carregar na segunda parte para chegar ao golo mas a
verdade é que sensivelmente a partir dos 60 minutos fomos nós que tomámos conta
do jogo criando três ocasiões flagrantes para marcar, duas por Bernardo na cara
de Madureira e uma bola na trave rematada por Bolacha. E, quando já muitos
pensavam no empate num canto a seu favor o Amora consegue chegar ao golo que foi
um duro golpe para o Alfarim, por tudo aquilo que fez. Quero ainda dizer duas
coisas: que este grupo sabe todas as contrariedades que teve até a hora do jogo
e para todos os que estão de fora envio aqui os meus cumprimentos e muita força,
Para os 18 que hoje defrontaram o Amora dizer que foram dignos, para eles fica a
mensagem que nada tenho a apontar. Fico claramente com ideia que um ponto era
justo por aquilo que se passou em campo”.
DAVID MARTINS,
treinador do Amora:
“Se tivéssemos
marcado nos primeiros 30 minutos o jogo poderia ter sido diferente”
“Entrámos
muito fortes no jogo e até aos 30 minutos estivemos sempre por cima no jogo com
seis ou sete oportunidades claras de golo que não concretizámos por mérito do
guarda-redes contrário ou por demérito nosso. Depois o Alfarim conseguiu
equilibrar o jogo e fez o seu primeiro remate na direcção da nossa baliza por
volta da meia hora. Nos últimos 15 minutos o jogo foi mais repartido, jogado
mais na zona do meio campo e fomos para o intervalo com 0-0. Na segunda parte
pedi à equipa para manter a mesma atitude mas não conseguimos. A entrada na
segunda parte não foi tão boa, sentimos muita dificuldade em ter bola e não estávamos
a decidir da melhor maneira. O Alfarim aproveitou este facto e criou-nos alguns
problemas sobretudo nas transições. Tivemos que refrescar a equipa para dar
mais consistência ao meio campo e passado algum tempo voltámos a pegar no jogo
criando de novo mais algumas situações da qual resultou o golo num canto em que
o Fábio apareceu bem ao segundo poste. A partir daí não houve grande história e
nós acabámos por gerir bem a vantagem. O resultado acaba por se aceitar mas se tivéssemos
marcado nos primeiros 30 minutos o jogo poderia ter sido diferente. Não
conseguimos e depois com os níveis de ansiedade a aumentarem as coisas
começaram a não sair bem. De qualquer forma, a equipa teve uma boa entrega e
conseguiu chegar ao fim sem sofrer. Em minha opinião, foi uma vitória justa da
nossa parte”.