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domingo, 6 de setembro de 2015

TAÇA DE PORTUGAL»» Lagoa 4 Amora 3 (após g.p.)

A taluda ficou no Algarve…

AMORA SEM SORTE NA LOTARIA DAS GRANDES PENALIDADES

O Amora foi afastado da Taça de Portugal pelo Lagoa, num jogo que só foi decido nas grandes penalidades. No final do tempo regulamentar registava-se uma igualdade a uma bola sendo necessário jogar-se mais 30 minutos. No prolongamento, como ninguém conseguiu marcar foi necessário recorrer-se à marcação de grandes penalidades tendo aí a sorte bafejado a equipa algarvia.

O jogo em si foi bem disputado por duas equipas que mostraram alguma qualidade. A partir sensivelmente dos 15 minutos, o Amora pegou no jogo, ganhou alguma superioridade e criou algumas oportunidades mas não conseguiu marcar mantendo-se por isso mesmo o marcador em branco até ao intervalo.

Logo no início da segunda parte um deslize da defensiva amorense deu origem ao golo do Lagoa que pouco tinha feito para o conseguir. Em desvantagem, David Martins mexeu na equipa fazendo entrar dois jogadores de características mais ofensivas e passado pouco tempo estava restabelecida a igualdade.

Com a partida empatada ambas as equipas foram à procura do golo mas até ao final nenhuma conseguiu marcar, facto que originou um prolongamento de 30 minutos do qual nada resultou, embora o Amora tivesse estado muito perto de marcar quando Lacão atirou à barra da baliza algarvia.

Na lotaria dos penaltis a sorte acabou por pender para o lado do Lagoa que concretizou quatro enquanto os amorenses se ficaram pelas três.

Janita, Kalu, Miguel Boto e Lúcio Pires marcaram pelo Lagoa e França, Joca e Alex pelo Amora.

Batalha, Cristiano e Afonso (Lagoa) e Formiga, Miguel Lampreia, Willians e André Dias (Amora) não conseguiram alvejar com êxito as redes contrárias, no desempate.

Portanto, feitas as contas constata-se que o vencedor só foi encontrado após a cobrança do sétimo penalti.



DAVID MARTINS, treinador do Amora:

“Não tenho nada a apontar aos jogadores porque foram todos extraordinários”

“Não primeiros quinze minutos não estivemos muito bem porque tivemos alguma dificuldade em gerir a posse da bola e demos muito espaço para eles poderem pensar o jogo. Situação perfeitamente normal porque se tratava do primeiro jogo da época e a equipa entrou um pouco ansiosa. Depois começámos a assentar o nosso jogo, conseguimos ter mais bola, a fazer mais circulação e criámos várias situações de golo na primeira parte mas não concretizámos e fomos para o intervalo com o marcador em branco. No primeiro minuto da segunda parte, numa falha da nossa defensiva, eles aproveitam e fazem o 1-0. Nós fizemos algumas alterações, reagimos procurando ter mais acutilância na frente, mais presença na área e fizemos o golo do empate. Depois o jogo ficou equilibrado e mais repartido mas a ser jogado mais a meio campo e com poucas oportunidades, tanto de um lado como do outro. No prolongamento podíamos ter feito um golo numa bola chutada pelo Lacão que vai ao poste, eles também podiam ter feito numa situação em que o Madureira repõe mal a bola em jogo redimindo-se depois com uma grande defesa e acabámos por ir para os penaltis”.


“A equipa tinha apenas três semanas de trabalho e nós sabíamos que em termos físicos só estávamos em condições para aguentar para aí 70 minutos. Fizemos 120 e alguns jogadores sentiram muitas dificuldades mas não tenho nada a apontar-lhes porque na verdade foram extraordinários pela competitividade, pela agressividade, pela capacidade e pela entrega ao jogo. Foi pena termos falhado nos penaltis. Só tenho que lhes dar os parabéns”.