Que gostoso foi este Caramelo…
MARCOU O GOLO DA VITÓRIA UM MINUTO DEPOIS DE TER
ENTRADO EM CAMPO
O
Cova da Piedade derrotou o Lusitano de Vial Real de Santo António por 2-1 e
desta forma ficou apurado para disputar a terceira eliminatória da Taça de
Portugal que vai englobar já as equipas da primeira liga que, tal como
aconteceu agora com os clubes da segunda liga, actuam na condição de visitantes
sempre que o adversário for de uma divisão inferior.
Quer
isto dizer que com um bocadinho de sorte, no sorteio, pode vir a receber no seu
estádio um clube da 1.ª Divisão que a acontecer seria fantástico para o clube
sobretudo a nível financeiro.
De
salientar também o facto do Cova da Piedade, juntamente com o Vitória de Setúbal
que vai entrar agora, serem os únicos representantes do distrito na prova
rainha do futebol nacional.
Esta
partida com a equipa de Vila Real de Santo António, a segunda consecutiva no
espaço de uma semana dado que no passado domingo as mesmas equipas se haviam defrontado
no Algarve para o Campeonato, correu de feição aos piedense que foram superiores
sobretudo na primeira parte.
Marco
Bicho marcou aos 30 minutos o golo inaugural da partida que colocou a equipa
piedense em vantagem perfeitamente justificável face à superioridade
evidenciada. Apesar de mais algumas tentativas feitas para dilatar o marcador,
este não funcionou mais até ao intervalo.
Na
segunda parte a equipa algarvia entrou mais acutilante e acabou por chegar ao empate
logo aos dois minutos por intermédio de Luís Firmino. O Cova da Piedade
procurou reagir mas como as coisas não estavam a correr da forma desejada
Sérgio Bóris tirou então o coelho da cartola [Diogo Caramelo] que viria a marcar
o golo da vitória um minuto depois de ter entrado em campo, na primeira vez que
tocou na bola.
A
equipa algarvia não baixou os braços e continuou a lutar na tentativa de
alterar o rumo dos acontecimentos mas a equipa piedense, que passado algum
tempo ficou reduzida a 10 unidades por expulsão de Marco Bicho, arregaçou as mangas
e acabou por levar a água ao seu moinho para satisfação dos seus adeptos que
contestaram fortemente a arbitragem de Ricardo Baixinho sobretudo a partir da expulsão
de Marco Bicho.