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segunda-feira, 28 de setembro de 2015

TAÇA DE PORTUGAL»» Atl. Arcos 2 Alcochetense 0

Alcochetense esteve muito perdulário sobretudo na primeira parte…

QUEM NÃO MATA ARRISCA-SE A MORRER FOI O QUE ACONTECEU

O Alcochetense, que havia sido repescado da eliminatória anterior, terminou o seu percurso na Taça de Portugal sendo afastado pelo Atlético de Arcos de Valdevez, que milita no Campeonato Distrital de Viana do Castelo.

A equipa de Alcochete não foi em nada inferior ao seu adversário [bem pelo contrário] e só acabou por perder por manifesta falta de sorte dos seus jogadores que não conseguiram aproveitar as oportunidades flagrantes que tiveram sobretudo na primeira parte, período em que exerceram um domínio bastante acentuado sobre o adversário. Por aquilo que jogou nos primeiros 45 minutos não restam quaisquer dúvidas que o Alcochetense merecia estar em vantagem.

Na segunda parte, que foi menos bem jogada pelos alcochetanos, a equipa minhota colocou-se em vantagem na cobrança de um livre directo por intermédio de Pedro Rocha, aos 75 minutos.


José Pedro tentou dar sangue novo à equipa com algumas alterações introduzidas mas pouco depois (82’) num contra-ataque o Atlético dos Arcos aumentou para 2-0, por Luís Campos e tudo se tornou ainda mais complicado porque o tempo já era escasso para tentar recuperar a desvantagem de dois golos.


No final a opinião era unânime. O Alcochetense foi a equipa que melhor futebol praticou e a que mais oportunidades de golo criou. Só ficou pelo caminho porque os seus jogadores não conseguiram finalizar com êxito e o adversário foi mais eficaz.


A OPINIÃO DO TREINADOR


JOSÉ PEDRO, treinador do Alcochetense:

“Podíamos ter resolvido o jogo no decorrer da primeira parte”


“Não tínhamos um grande conhecimento do adversário mas estávamos devidamente preparados para o jogo. Nos primeiros 10 minutos ficámos na expectativa mas depois até ao intervalo dominámos por completo e exercemos uma grande avalanche ofensiva quer pelo corredor direito, quer pelo esquerdo e neste período estivemos sempre mais perto do golo, nomeadamente através do Marco Véstia e do Willy que se isolaram e não conseguiram marcar. Nesta altura notava-se mesmo algum descontentamento por parte do público afecto à equipa da casa pela sua fraca prestação.
Na segunda parte de forma inexplicável alguns dos nossos jogadores mais influentes baixaram de rendimento. O adversário, que jogava lento, foi-nos adormecendo e a verdade é que foi uma segunda parte completamente diferente da primeira, muito por culpa nossa, porque o Atlético dos Arcos nunca nos causou grandes preocupações. Num livre directo eles fazem o 1-0, na sequência do golo mexi na equipa mas pouco depois num contra-ataque o adversário faz o segundo golo e acabou com o jogo.
Não foi por causa do árbitro que perdemos mas há dois lances de dúvida que ficaram; um ainda na primeira parte num cabeceamento do Pedro Henriques que terá feito a bola entrar na baliza, sem que o árbitro sancionasse, e uma falta sobre o Bruno Pais para penalti que não foi assinalada.

A direcção deu-nos todas as condições e [já que fomos repescados] queríamos continuar em competição. É evidente que ficámos um pouco tristes com o resultado mas há que levantar a cabeça e seguir em frente concentrados agora apenas na taça distrital e no campeonato”.