Pescadores foram
superiores na 1.ª parte e sadinos
estiveram melhor na segunda metade…
REPARTIÇÃO
DE PONTOS FOI MESMO O DESFECHO MAIS JUSTO
Depois de na jornada anterior ter ganho em Sines, o
Costa de Caparica não conseguiu melhor que um empate na partida que realizou em
casa com o Comércio e Indústria relativa à segunda ronda do Grupo B da Taça AF
Setúbal.
De acordo com os treinadores das duas equipas este
parece ter sido mesmo o desfecho mais justo porque se os Pescadores estiveram
melhor na primeira parte os sadinos foram superiores na segunda metade do
encontro.
Com efeito, a equipa da Costa de Caparica entrou
melhor no jogo e aos 10 minutos já ganhava por 1-0 com um golo obtido por Carlos
Carvalho. A equipa sadina reagiu de imediato e passado pouco tempo igualou a
partida por intermédio de João Monteiro.
Os Pescadores não acusaram o golo e continuaram a explanar
o seu futebol exercendo mesmo algum domínio sobre o adversário que seria
compensado com a obtenção do segundo golo marcado já relativamente perto do
intervalo por Cavani.
Na segunda parte o Comércio alterou o seu sistema
táctico e melhorou de forma considerável a sua produção de jogo tornando-se uma
equipa mais perigosa em termos ofensivos. Tanto assim que aos 65 minutos chegou
à igualdade com novo golo de João Monteiro desta vez marcado na cobrança de um
livre directo.
Até ao final ambas as equipas procuraram chegar à
vitória mas o resultado não se alterou apesar dos setubalenses terem atirado uma
bola ao ferro e os caparicanos terem desperdiçado também uma ou outra oportunidade.
Costa de Caparica e Alfarim lideram o grupo com
quatro pontos, seguidos de Comércio e Indústria e Palmelense com um ponto e do
Vasco da Gama de Sines com zero.
Na próxima jornada os Pescadores folgam e os
setubalenses recebem o Alfarim no campo da Bela Vista.
A OPINIÃO DOS TREINADORES
“Entrámos no jogo a dominar e chegámos cedo ao
golo. Depois consentimos o empate numa saída de bola do adversário e num mau
posicionamento da nossa defesa mas demos uma boa resposta e fizemos o 2-1 ainda
na primeira parte, realizando uma boa exibição apesar de termos desperdiçado
mais algumas ocasiões que poderiam ter dado o terceiro golo. Na segunda parte não
estivemos tão bem, tivemos menos domínio de jogo e consentimos um golo de livre
directo devido a uma má formação da barreira. Aliás, em minha opinião, sofremos
golos demasiado consentidos. Nos
últimos 10 minutos eles atiraram uma bola à barra mas nós também tivemos diversas
oportunidades para marcar. Portanto, penso que foi um resultado justo para
aquilo que ambas as equipas fizeram. Mas se tivesse que haver um vencedor deveríamos
ser nós por aquilo que fizemos durante todo o jogo”.
JORGE
AMARAL, treinador dos Pescadores:
“Na
primeira parte poderíamos ter marcado pelo menos mais um golo”
CARLOS
RIBEIRO, treinador do Comércio Indústria:
“Foi
um jogo com ritmo a mais para o início da época”
“Foi
um jogo com ritmo a mais para o início de época. Teve duas partes distintas,
eles foram melhores na primeira parte e nós fomos superiores na segunda.
Portanto, logo aqui dá para ver que o resultado foi justo. Há sempre queixas da
arbitragem nos lances duvidosos mas, bem ou mal, eles é que decidem, por isso
não vale a pena falar mais no assunto. Para além de tudo isto, tivemos uma boa
oportunidade para fazer o 3-2 já perto do fim quando um jogador nosso sozinho frente
ao guarda-redes atirou à trave. Se tivéssemos marcado neste lance poderíamos ter
trazido os três pontos mas tenho que aceitar o resultado como justo porque como
já disse o adversário foi melhor que nós na primeira parte. Demos meia parte de
avanço mas depois de corrigirmos, alterando o sistema de jogo para 4x3x3, fizemos
uma segunda parte foi muito boa e fomos melhores que o adversário”.