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domingo, 20 de setembro de 2015

TAÇA AF SETÚBAL»» ALCOCHETENSE 1 FABRIL 1

Alcochetense sofre um golo e uma expulsão aos dois minutos...

FABRIL ENTROU NO JOGO A GANHAR MAS NÃO CONSEGUIU SEGURAR A VANTAGEM

O Estádio António Almeida Correia “Foni”, em Alcochete, realizou-se o jogo mais mediático da segunda jornada da fase de grupos da Taça Associação de Futebol de Setúbal que colocava frente a frente dois dos mais sérios candidatos na 1.ª Divisão Distrital.

O jogo começou da melhor maneira para o Desportivo Fabril que fazia a sua estreia em jogos oficiais porque beneficiando de uma grande penalidade se colocou em vantagem logo aos dois minutos, ficando também a jogar com mais um elemento devido à expulsão de Gaspar (Alcochetense) que cometeu a falta.

Para a equipa da casa este foi um rude golpe porque obrigou José Pedro a modificar a estratégia que havia planeado para o jogo. Motivada pelo golo marcado a equipa do Lavradio foi controlando o jogo e até poderia ter marcado mais um ou outro golo mas o Alcochetense também poderia ter chegado ao empate se Ricardinho não tivesse desperdiçado a cobrança de uma grande penalidade, por mérito do guarda-redes Rafa que defendeu.

Na segunda parte o Alcochetense arriscou tudo na tentativa de chegar ao empate e o Fabril mais cauteloso tentava segurar a vantagem. Perante a insistência, a equipa visitada acabou mesmo por chegar à igualdade (64’) com um bom golo de Ricardinho que assim se redimiu do penalti falhado na primeira parte.


Até ao final ambas as equipas continuaram à procura do golo que acabou por não surgir, permanecendo assim a igualdade a uma bola. 


A OPINIÃO DOS TREINADORES:



JOSÉ PEDRO, treinador do Alcochetense:

“Mesmo a jogar com 10 na segunda parte fomos superiores”

“Entrámos no jogo praticamente a perder não só em termos de resultado mas também em número de jogadores porque tivemos um penalti e uma expulsão logo aos dois minutos. Depois, tentei ajustar da melhor forma possível a equipa mas a mensagem não foi bem compreendida pelos jogadores e na primeira parte não estivemos tão bem como queríamos porque até falhámos a cobrança de uma grande penalidade. Ao intervalo tentámos rectificar o que tinha estado menos bem e na segunda parte tudo acabou por ser diferente e aqui tenho que dar os parabéns aos meus jogadores porque cumpriram na íntegra o que lhes foi pedido. Mesmo a jogar com 10 jogadores, neste período, fomos superiores, fizemos um golo e até poderíamos ter feito mais mas o calor acabou por ser prejudicial. Ainda assim, a equipa conseguiu dar uma grande resposta, teve uma grande atitude e demonstrou que quis ganhar. Foi pena termos feito apenas um golo. Desta forma, deixo aqui uma palavra de apreço aos jogadores pela dedicação e atitude competitiva que tiveram. Estiveram hora e meia a jogar contra uma equipa como o Fabril com menos um jogador, foram bravos. Pelo trabalho que desenvolveram mereciam a vitória. Com esta postura e com esta atitude acredito que daqui para frente vamos conseguir atingir aquilo que queremos; ou seja, chegar às vitórias”.    





HUGO COSTA, treinador do Desp. Fabril:

“Na primeira parte tivemos oportunidades para matar o jogo”

“Tendo em conta que estamos a treinar apenas há três semanas e o adversário desde o início de Agosto e já experimentou por várias vezes 90 minutos, creio que os meus atletas se bateram muito bem. Na primeira parte tivemos momentos de poder matar o jogo porque aparecemos duas ou três vezes isolados mas não tivemos a capacidade de poder ir para o intervalo com uma vantagem mais volumosa que nos permitiria encarar a segunda parte com mais desafogo. O adversário na segunda parte teve mais capacidade que nós, foi à procura do 1-1, conseguiu, e daí até final do jogo o resultado manteve-se. Resumindo, na primeira parte o Fabril foi superior mas tenho a consciência que o Alcochetense foi melhor na segunda parte. Por isso, creio que o resultado se adequa ao que se passou durante os 90 minutos”.