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quarta-feira, 30 de setembro de 2015

CICLISMO»»1.ª Granfondo da Arrábida

Realiza-se no dia 11 de Outubro…

PALMELA RECEBE PROVA INTERNACIONAL DE CICLISMO

É já no dia 11 de Outubro que a 1.ª Granfondo da Arrábida percorrerá as estradas da serra, com partida e chegada no Castelo de Palmela.

Trata-se de uma prova aberta de ciclismo de estrada, de caráter internacional, promovida pela Lima e Limão Cycling Services, com o apoio da Câmara Municipal de Palmela, Associação de Ciclismo de Setúbal e Federação Portuguesa de Ciclismo.

Ana Antunes, Bruno Pais e o palmelense Rafael Reis são os embaixadores desta primeira edição.

A iniciativa pretende posicionar as estradas da Arrábida como referência internacional para a prática de ciclismo, sublinhando a tradição de Palmela na modalidade.

A associação ao turismo desportivo e de natureza surge de forma incontornável com o ciclismo de estrada proporcionando, aos atletas e ao público, oportunidades únicas para desfrutar do enquadramento cénico privilegiado, entre a serra e o mar.

Além da Granfondo - prova de distância longa, com um percurso de 140 quilómetros de extensão e um desnível acumulado positivo de 2500 metros – decorrerá, em simultâneo, uma prova de distância média, com 100 quilómetros e desnível acumulado de 1500 metros.


Mais informação e inscrições em www.arrabidagranfondo.com.

terça-feira, 29 de setembro de 2015

FUTEBOL FEMININO»» Paio Pires empata na 1.ª jornada

Flávia Oliveira marcou o golo da igualdade…

QUINTAJENSE IMPÕE UM EMPATE NO CAMPO VALE D’ABELHA


O Paio Pires iniciou a sua participação no Campeonato de Promoção com um empate na partida que disputou em casa, com o Quintajense.

Não foi de forma nenhuma o resultado mais desejado pelas guerreiras que têm ambições elevadas neste campeonato mas há dias assim em que por muito que se tente nada se consegue.

Nos primeiros minutos a equipa até esteve bem e criou duas boas ocasiões para marcar em lances de bola parada mas não conseguiu e pouco tempo depois vê o seu adversário fazer um belíssimo golo, colocando-se assim em vantagem que perdurou até ao intervalo.

Na segunda parte, com as alterações introduzidas, a equipa melhorou e acabou por chegar à igualdade com um golo marcado por Flávia Oliveira, aos 73 minutos, resultado que se manteve até ao apito final do árbitro.

Nesta partida, o Paio Pires alinhou da seguinte forma: Nadine; Mariana Malta (Neuza Rodrigues, 65’), Patrícia Freitas, Susu Albuquerque, Sara Pinto; Carla Cardoso, Nádia Zurga, Sandra Cabana (Ana Pereira, 60’); Inês Guerreiro, Flávia Oliveira e Carolina Monteiro (Miriam Raposo, 55’).

Em relação aos outros jogos da jornada o grande destaque vai para as goleadas aplicadas pelo CAC (Pontinha) no Montijo sobre o Olímpico e do Estoril na recepção ao Castrense. No que respeita à Escola de Futebol Feminino de Setúbal alcançou uma vitória tranquila sobre o Malveira da Serra. Quem também começou bem foi o Sintrense e o Belenenses que venceram sem grande dificuldade o Bairro de St.º António e o Guia, respectivamente.



RUI LOURENÇO, treinador do Paio Pires:

“Foi um resultado com sabor amargo”

“Estivemos os primeiros 25 minutos da primeira parte por cima no jogo, criámos duas boas ocasiões de golo através de bola parada mas contra todas as expectativas e no primeiro remate que fez à nossa baliza, o Quintajense marcou, fazendo um grande golo pela sua jogadora Cátia. A nossa equipa acusou o golo pela negativa e os últimos quinze minutos foram muito maus. Ao intervalo mexemos na equipa que melhorou um pouco na segunda parte e conseguimos cegar ao empate com um golo da Flávia Oliveira. Até ao final da partida tanto a nossa equipa como o adversário tentaram chegar ao golo mas não conseguiram. Para nós foi um empate com sabor amargo que serve de lição para a nossa equipa porque não há jogos fáceis”.


Resultados e Classificação

RESULTADOS (1.ª jornada): Escola FF Setúbal 3 Malveira da Serra 1; Sintrense 3 Bairro St.º António 0; Paio Pires 1 Quintajense 1; Estoril 11 Castrense 1; Olímpico do Montijo 0 CAC (Pontinha) 13; Belenenses 4 Guia 1.

CLASSIFICAÇÃO: 1.º lugar, CAC (Pontinha), Estoril, Belenenses, Sintrense, Escola FF Setúbal, 3 pontos; 6.º lugar Quintajense e Paio Pires, 1 ponto; 8.º lugar, Malveira da Serra, Bairro St.º António, Guia, Castrense e Olímpico do Montijo, 0 pontos.

PRÓXIMA JORNADA (03-10-2015): Guia – Sintrense; Quintajense – Belenenses; Castrense – Paio Pires; Malveira da Serra – Estoril; CAC (Pontinha) – Escola FF Setúbal; Bairro St.º António – Olímpico do Montijo.


ATLETISMO»» II Crono-subida da Seixalíada

Casa do Benfica no Seixal participou com sete atletas…

JOÃO MENDES FOI SEGUNDO EM SENIORES MASCULINOS

Realizou-se no passado domingo, no Parque da Quinta dos Franceses, II Crono-subida da Seixalíada, prova de contra-relógio individual organizada pela Casa do Benfica no Seixal.

A prova disputada na extensão de 120 metros fazia parte integrante da XXXII Seixalíada e destinava-se a atletas das categorias de principiantes, cadetes, esperanças, seniores e veteranos.

Participaram na competição 37 atletas em representação de diversos clubes da região, contando-se entre eles sete da Casa do Benfica no Seixal que obtiveram as seguintes classificações:  

Cadetes masculinos 
Fábio Carvalho, 7.º lugar

Seniores masculinos 
João Mendes, 2.º lugar
João Domingues, 3.º lugar
Vítor Silvino, 4.º lugar

Veteranos I masculinos 
Rui Pança, 4.º lugar
Renato Cristina, 5.º lugar
Paulo Lopes, 6.º lugar



A equipa de atletismo da Casa do Benfica no Seixal regressa à competição no próximo sábado, dia 3 de Outubro, na 1.ª jornada do Torneio de Atletismo Histórico da Seixalíada

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

TAÇA DE PORTUGAL»» C. Piedade 2 Lusitano VRSA 1

Que gostoso foi este Caramelo…

MARCOU O GOLO DA VITÓRIA UM MINUTO DEPOIS DE TER ENTRADO EM CAMPO

O Cova da Piedade derrotou o Lusitano de Vial Real de Santo António por 2-1 e desta forma ficou apurado para disputar a terceira eliminatória da Taça de Portugal que vai englobar já as equipas da primeira liga que, tal como aconteceu agora com os clubes da segunda liga, actuam na condição de visitantes sempre que o adversário for de uma divisão inferior.

Quer isto dizer que com um bocadinho de sorte, no sorteio, pode vir a receber no seu estádio um clube da 1.ª Divisão que a acontecer seria fantástico para o clube sobretudo a nível financeiro.

De salientar também o facto do Cova da Piedade, juntamente com o Vitória de Setúbal que vai entrar agora, serem os únicos representantes do distrito na prova rainha do futebol nacional.

Esta partida com a equipa de Vila Real de Santo António, a segunda consecutiva no espaço de uma semana dado que no passado domingo as mesmas equipas se haviam defrontado no Algarve para o Campeonato, correu de feição aos piedense que foram superiores sobretudo na primeira parte.

Marco Bicho marcou aos 30 minutos o golo inaugural da partida que colocou a equipa piedense em vantagem perfeitamente justificável face à superioridade evidenciada. Apesar de mais algumas tentativas feitas para dilatar o marcador, este não funcionou mais até ao intervalo.

Na segunda parte a equipa algarvia entrou mais acutilante e acabou por chegar ao empate logo aos dois minutos por intermédio de Luís Firmino. O Cova da Piedade procurou reagir mas como as coisas não estavam a correr da forma desejada Sérgio Bóris tirou então o coelho da cartola [Diogo Caramelo] que viria a marcar o golo da vitória um minuto depois de ter entrado em campo, na primeira vez que tocou na bola.


A equipa algarvia não baixou os braços e continuou a lutar na tentativa de alterar o rumo dos acontecimentos mas a equipa piedense, que passado algum tempo ficou reduzida a 10 unidades por expulsão de Marco Bicho, arregaçou as mangas e acabou por levar a água ao seu moinho para satisfação dos seus adeptos que contestaram fortemente a arbitragem de Ricardo Baixinho sobretudo a partir da expulsão de Marco Bicho.



TAÇA DE PORTUGAL»» Pinhalnovense 0 Leixões 2

Formação de Matosinhos teve que sofrer para seguir em frente…

A EQUIPA DE PINHAL NOVO SÓ CEDEU NO PERIODO DE PROLONGAMENTO

O Pinhalnovense enquanto teve forças e poder físico bateu-se muito bem perante um adversário de um escalão superior que só conseguiu desatar o nó elaborado pela equipa da casa no prolongamento.

Os bébés de Matosinhos tiveram assim que suar as estopinhas para seguir em frente na Taça de Portugal.

O jogo que ficou marcado pelas lesões de Bruno Grou (19’), Mauro Bastos (45+2’) e Taha, guarda-redes do Leixões (64’), não foi de grande qualidade. Aliás, a primeira parte decorreu mesmo sem qualquer tipo de interesse.

Na segunda parte as coisas melhoraram um pouco porque a bola passou a andar mais vezes perto das balizas só que os jogadores das duas equipas pareciam estar em tarde de fraca pontaria. Contudo, à equipa de Pinhal Novo valeu por duas ou três vezes o seu guarda-redes, André Marques e numa ou outra situação o guardião do Leixões.

Perante este cenário não admirou que o tempo regulamentar tivesse terminado com o resultado em branco.

No prolongamento, revelando melhor frescura física a equipa de Matosinhos conseguiu finalmente marcar por intermédio de Miguel Ângelo [que havia saltado do banco poucos minutos antes] numa jogada de contra-ataque.

Neste período, a equipa do Pinhal Novo não parecia a mesma e os forasteiros acabaram por fazer o 2-0, por Bruno Lamas, que ditou o resultado final e a consequente eliminação da equipa orientada por Paulo Mendes.


Das três lesões que aconteceram neste jogo a mais grave foi a de Mauro Bastos que havia entrado a substituir o seu companheiro de equipa Bruno Gou que também saiu lesionado. O encontro aproximava-se do intervalo e Mauro Bastos lesionou-se sozinho. Inicialmente suspeitava-se que fosse ao nível da tibiotársica mas segundo o médico do Leixões deveria ser no tendão de aquiles. O jogador acabou por sair do campo em maca e depois foi transportado para o hospital a fim de ser avaliado.  


TAÇA DE PORTUGAL»» Atl. Arcos 2 Alcochetense 0

Alcochetense esteve muito perdulário sobretudo na primeira parte…

QUEM NÃO MATA ARRISCA-SE A MORRER FOI O QUE ACONTECEU

O Alcochetense, que havia sido repescado da eliminatória anterior, terminou o seu percurso na Taça de Portugal sendo afastado pelo Atlético de Arcos de Valdevez, que milita no Campeonato Distrital de Viana do Castelo.

A equipa de Alcochete não foi em nada inferior ao seu adversário [bem pelo contrário] e só acabou por perder por manifesta falta de sorte dos seus jogadores que não conseguiram aproveitar as oportunidades flagrantes que tiveram sobretudo na primeira parte, período em que exerceram um domínio bastante acentuado sobre o adversário. Por aquilo que jogou nos primeiros 45 minutos não restam quaisquer dúvidas que o Alcochetense merecia estar em vantagem.

Na segunda parte, que foi menos bem jogada pelos alcochetanos, a equipa minhota colocou-se em vantagem na cobrança de um livre directo por intermédio de Pedro Rocha, aos 75 minutos.


José Pedro tentou dar sangue novo à equipa com algumas alterações introduzidas mas pouco depois (82’) num contra-ataque o Atlético dos Arcos aumentou para 2-0, por Luís Campos e tudo se tornou ainda mais complicado porque o tempo já era escasso para tentar recuperar a desvantagem de dois golos.


No final a opinião era unânime. O Alcochetense foi a equipa que melhor futebol praticou e a que mais oportunidades de golo criou. Só ficou pelo caminho porque os seus jogadores não conseguiram finalizar com êxito e o adversário foi mais eficaz.


A OPINIÃO DO TREINADOR


JOSÉ PEDRO, treinador do Alcochetense:

“Podíamos ter resolvido o jogo no decorrer da primeira parte”


“Não tínhamos um grande conhecimento do adversário mas estávamos devidamente preparados para o jogo. Nos primeiros 10 minutos ficámos na expectativa mas depois até ao intervalo dominámos por completo e exercemos uma grande avalanche ofensiva quer pelo corredor direito, quer pelo esquerdo e neste período estivemos sempre mais perto do golo, nomeadamente através do Marco Véstia e do Willy que se isolaram e não conseguiram marcar. Nesta altura notava-se mesmo algum descontentamento por parte do público afecto à equipa da casa pela sua fraca prestação.
Na segunda parte de forma inexplicável alguns dos nossos jogadores mais influentes baixaram de rendimento. O adversário, que jogava lento, foi-nos adormecendo e a verdade é que foi uma segunda parte completamente diferente da primeira, muito por culpa nossa, porque o Atlético dos Arcos nunca nos causou grandes preocupações. Num livre directo eles fazem o 1-0, na sequência do golo mexi na equipa mas pouco depois num contra-ataque o adversário faz o segundo golo e acabou com o jogo.
Não foi por causa do árbitro que perdemos mas há dois lances de dúvida que ficaram; um ainda na primeira parte num cabeceamento do Pedro Henriques que terá feito a bola entrar na baliza, sem que o árbitro sancionasse, e uma falta sobre o Bruno Pais para penalti que não foi assinalada.

A direcção deu-nos todas as condições e [já que fomos repescados] queríamos continuar em competição. É evidente que ficámos um pouco tristes com o resultado mas há que levantar a cabeça e seguir em frente concentrados agora apenas na taça distrital e no campeonato”.  



TAÇA AF SETÚBAL»» U. Banheirense 1 Olímpico 2

Banheirense esteve na frente do marcador…

OLÍMPICO DO MONTIJO DEU A VOLTA AO MARCADOR NO ESPAÇO DE SEIS MINUTOS


O Olímpico do Montijo esteve em plano de evidência na terceira jornada da taça distrital ao derrotar no Vale da Amoreira a União Banheirense por 2-1, em jogo a contar para o Grupo D.

Com efeito, a equipa da Baixa da Banheira, que vinha dando muito boa conta de si com os empates alcançados frente ao Amora [em casa] e com o Sesimbra [fora], acabou por ser surpreendida por um adversário que havia perdido em casa na primeira jornada e que se encontrava ainda sem pontos na tabela classificativa.

A equipa do Montijo entrou bem no jogo e foi criando várias situações de golo entretanto anuladas pelo guarda-redes da equipa da casa que se exibiu em excelente plano. O Banheirense também desenvolveu algumas jogadas de perigo mas o caudal ofensivo dos montijenses [que atiraram uma bola ao poste pelo Cami] foi superior.

Na segunda parte o cariz do jogo manteve-se e Cami que já havia acertado no poste desta vez atirou à barra da baliza adversária e na resposta o U. Banheirense colocou-se na frente do marcador com um golo de Rafa. A reacção do Olímpico do Montijo foi imediata e um minuto depois estava restabelecida a igualdade com um golo de Monteiro que cinco minutos depois voltaria a marcar para a sua equipa que deu assim a volta ao marcador no curto espaço de seis minutos.

A partir daí até ao final ambas as equipas continuaram em busca do melhor resultado possível. O Banheirense com algumas alterações introduzidas forçou um pouco mais o andamento mas o Olímpico com uma entrega total dos seus jogadores conseguiu segurar a vantagem que lhe deu os primeiros pontos na competição.   

Depois da realização desta jornada a classificação no Grupo D está assim ordenada: 1.º lugar, Sesimbra, 7 pontos; 2.º lugar, Amora, 4 pontos; 3.º lugar, Olímpico do Montijo, 3 pontos; 4.º lugar, U. Banheirense, 2 pontos; 5.º lugar, Paio Pires, 0 pontos.


Na próxima jornada o Olímpico do Montijo recebe o Paio Pires e a União Banheirense folga.


A OPINIÃO DOS TREINADORES

RUI FONSECA, treinador do U. Banheirense:

“Com jogadores que pensam que já sabem tudo não vamos a lado nenhum”

“Foi um jogo negativo da nossa parte. Não fizemos, nem de perto, nem de longe, um bom jogo, não só por culpa própria mas também por culpa de um bom posicionamento e uma boa atitude do Montijo. Os erros que cometemos, alguns primários, num sector que por norma é o nosso sector mais forte [o defensivo] fez com que tivéssemos sofrido dois golos e ter perdido o jogo. Perdemos bem. Foi uma vitória justa da equipa do Montijo. Mas, para mim, o que importa mais salientar deste jogo é que equipas que eu lidero têm que ter organização, disciplina e muita atitude. Jogadores que não façam aquilo que eu acabei de dizer têm pouco espaço nas minhas equipas. Estamos a tempo de alterar e é para isso que serve a taça. Portanto, há jogadores que têm que redefinir caminho porque senão não têm muito futuro no União Banheirense. É importante rectificar, meter a mão na consciência e ver aquilo que fizemos [ou que não fizemos] em campo. Com jogadores que pensam que já sabem tudo não vamos a lado nenhum. Este é um aviso sério que deixo publicamente através do JORNAL DE DESPORTO. É obvio que iremos também abordar o assunto internamente porque o que se passou neste jogo desagrada-me muito e não se pode voltar a repetir. Para terminar, reitero os parabéns à equipa do Montijo com votos para que o Olívio continue o bom trabalho que tem vindo a desenvolver”.    



OLÍVIO CORDEIRO, treinador do Olímpico do Montijo:

“Assumimos o jogo desde o início e ganhámos com inteira justiça”

“Ao contrário do que tem acontecido, desta vez assumimos o jogo desde o princípio. O guarda-redes do Banheirense na primeira parte fez uma exibição de todo o tamanho, negando alguns golos que pareciam certos, ao fazer excelentes defesas. Para além disso, tivemos também uma bola no poste atirada pelo Cami. Na parte final o Banheirense forçou um bocadinho e também teve duas ou três oportunidades para fazer golo. Mas por aquilo que se passou merecíamos ter ido para o intervalo a vencer. Na segunda parte tentámos não perder o ritmo e logo aos três minutos, Cami com a baliza aberta [mas já em esforço] chuta e a bola bate na barra. Na resposta, na sequência de um pontapé de canto o Banheirense faz o 1-0. Nós não virámos a cara à luta e no minuto seguinte numa jogada de insistência conseguimos o empate que nos deu algum alento e motivação. E, cinco minutos, depois demos a volta ao marcador com um golo marcado pelo Monteiro. Mantivemos o caudal ofensivo e jogámos praticamente sempre no meio campo do Banheirense. Por volta dos 70 minutos o Banheirense mete mais soluções no ataque e a partir daí o jogo ficou mais partido. Tive então que reforçar a defesa e conseguimos aguentar bem. Eles tiveram uma jogada em que poderiam ter chegado ao empate mas o Carlos Miguel fez uma defesa do outro mundo e nós já na parte final tivemos também duas jogadas em que os nossos jogadores ficaram completamente isolados mas não conseguiram marcar porque o guarda-redes esteve bem melhor que os avançados. Portanto, foi uma vitória justíssima que deixa em aberto boas perspectivas para o próximo jogo”.   

domingo, 27 de setembro de 2015

TAÇA AF SETÚBAL»» Charneca 0 Almada 2

Charneca sofre um golo aos dois minutos, atira uma bola ao ferro  e desperdiça um penalti…

ALMADA ENTROU NO JOGO PRATICAMENTE A GANHAR

No Campo do Cassapo estiveram três boas equipas que proporcionaram um espectáculo bastante interessante. No final, os almadenses sairam mais satisfeitos porque ganharam mas tanto os charnequenses [que trabalharam imenso] como a equipa de arbitragem têm razões para estar satisfeitos com o seu desempenho, que foi exemplar.

Tratava-se de um derbi o que por si só era já motivo era motivo de interesse e mais interessante ficou ainda quando ainda antes de cumprido o segndo minuto a bola beijou pela primeira vez as redes, neste caso do Charneca, que foi surpreendido com o golo madrugador do Almada, marcado por Lino.

O golo fez aquecer ainda mais o âmbiente [no bom sentido da palavra] e a emoção aumentou porque o Charneca de Caparica não satisfeito foi à procura do empate. A equipa realizou uma boa exibição e na primeira parte dispôs de algumas oportunidades em que poderia ter marcado, não fosse a boa organização defensiva almadense.

O intervalo chegou com o Almada a ganhar por 1-0 com o tal golo marcado aos dois minutos.  Na segunda parte o Charneca tentou dar a volta à situação mas a sorte não esteve do seu lado primeiro porque viu o ferro da baliza almadense devolver uma bola rematada por Fabinho e depois porque desperdiçou uma grande penalidade por Edson.

A equipa almadense motivada pelo infortúnio dos charnequenses foi para a frente e acabou por fazer o 2-0 numa jogada rápida de contra-ataque muito  bem concluída por Delgado.

Com os pontos conquistados a equipa almadense assumiu o comando da tabela classificativa somando agora seis pontos: Em segundo lugar estão duas equipas, ADQC e Charneca de Caparica, com quatro pontos. Na quarta posição está o U. Santiago com três pontos e na última posição o Monte de Caparica ainda com zero pontos.   

Na próxima jornada (sábado)  o Almada recebe o Monte de Caparica, o Almada folga e a ADQC recebe a visita do U. Santiago.  


A OPINIÃO DOS TREINADORES


ÉLIO SANTOS, treinador do Charneca de Caparica:

“Houve dois ou três lances que decidiram tudo e condicionaram a nossa estratégia

“Ao minuto e meio já perdíamos por 1-0 mas hoje defrontámos uma equipa muito organizada e competente, que soube gerir muito bem a primeira parte. À excepção do golo sofrido estivemos muito bem e criámos algumas oportunidades flagrantes. Fomos uma equipa que deu muito trabalho ao Almada mas a sua organização tornou-a intransponível. Na segunda parte regressámos ainda com mais dinâmica, atirámos uma bola ao poste e falhámos um penalti. A sorte não quis nada connosco. Ainda fizemos algumas alterações mas não podíamos fazer mais nada. O Almada aumentou a sua auto-estima e conseguiu aumentar a vantagem para 2-0, numa jogada rápida de contra-ataque. O Almada foi um justo vencedor mas fez dois remates que deram dois golos. Fiquei triste com o resultado porque trabalhámos muito e não conseguimos alterar o resultado. Houve dois ou três lances que decidiram tudo e condicionaram a nossa estratégia e aquilo que foi planeado durante a semana na preparação do jogo, mas são coisas que acontecem. Miguel Jacob fez uma excelente arbitragem. O Charneca de Caparica nunca justifica nem justificará os seus insucessos com as arbitragens”.   
   

JOSÉ MANUEL SANTOS, presidente do Charneca de Caparica:

“Tal como critico, também sei elogiar”


Tal como critico, também sei elogiar, e hoje a arbitragens de Miguel Jacob foi muito boa. Perdemos e aceita-se a derrota. Poderíamos ter feito mais, houve fases de jogo em que estivemos por cima, mas futebol é isto. O momento do jogo foi termos falhado uma grande penalidade que daria o 1-1 numa altura em que até estávamos por cima, mas acontece. Parabéns às três equipas.



LUÍS FIRMINO, treinador do Almada:

“Os meus jogadores que foram excelentes”

“Começo por agradecer aos jogadores, toda a equipa técnica, directiva e massagista pelo grande jogo que fizemos depois da forma como trabalhámos durante a semana. Os jogadores foram excelentes. Gostava também de dar os parabéns à equipa do Charneca que tem uma boa equipa, trabalhou muito bem e teve a infelicidade de falhar um penalti. Nós entrámos muito bem no jogo e num lance de bola parada aos dois minutos chegámos ao golo e fomos para o intervalo a ganhar por 1-0. Eles no início da segunda parte forçaram um bocadinho, nós aguentámos e depois fizemos o 2-0 que deixou o adversário sem capacidade de reacção. Mais uma vez realço os meus jogadores que foram excelentes e deram tudo o que tinham para dar. Acho que temos tudo para fazer uma boa prestação na Taça e um bom campeonato até à última jornada”.

TAÇA AF SETÚBAL»» Monte Cap. 1 ADQC 2

Golo da vitória foi marcado aos 86 minutos…

ADQC SURPREENDE MONTE DE CAPARICA NO CAMPO ROCHA LOBO

A ADQC foi protagonista de um dos resultados mais surpreendentes da terceira jornada da taça da Associação de Futebol de Setúbal ao derrotar na sua própria casa a equipa do Monte de Caparica por duas bolas a uma em jogo a contar para o Grupo B.

A vitória da equipa da Quinta do Conde acaba por assentar-lhe bem porque no cômputo geral foi quem mais fez por isso, a que melhor futebol praticou, a que mais oportunidades criou e a que mais golos marcou.

O Monte de Caparica apresentou-se sem alguns dos seus habituais titulares mas isso não pode servir de desculpa porque a jogar em casa perante o seu público tinha a obrigação de fazer mais e melhor.

A primeira parte terminou da forma como começou; ou seja, com o marcador em branco apesar da ADQC ter tido pelo menos duas boas ocasiões para marcar, valendo na circunstância à equipa da casa a exibição do seu guarda-redes [Didó] que evitou o pior para a sua baliza.

Com uma estratégia bem definida que passava sobretudo pelas transições rápidas e com Canina em plano de evidência a ADQC acabou por chegar à vantagem com um golo obtido por Cláudio na sequência de um pontapé de canto cobrado do lado esquerdo por Samuel, quando estavam decorridos 69 minutos.

Pouco tempo depois Canina é expulso (75’) e o Monte de Caparica chega à igualdade por intermédio de Leandro (77’) mas já perto do final a ADQC acaba por assegurar a vitória com um golo de Artur marcado aos 86 minutos com um remate forte depois de um cruzamento de Gaspar efectuado do lado direito do seu ataque.

Após a realização desta jornada a classificação está ordenada da seguinte forma: 1.º lugar, Almada, 6 pontos; 2.º lugar, ADQC e Charneca de Caparica, 4 pontos; 4.º lugar, U. Santiago, 3 pontos; 5.º lugar, Monte de Caparica, 0 pontos.


Na próxima jornada o Monte de Caparica desloca-se a Almada e a ADQC recebe o U. Santiago.



A OPINIÃO DOS TREINADORES

JOSÉ MEIRELES, treinador do Monte de Caparica:

“Resta-nos cumprir calendário e preparar a equipa para o campeonato”

“Em primeiro lugar queria agradecer à direcção e equipa técnica da ADQC o facto de terem aceitado o meu pedido de virem jogar a nossa casa com o equipamento alternativo já que nós não tínhamos como o fazer. Esta atitude demonstra que ainda existem bons relacionamentos no mundo do futebol. Quanto ao jogo, penso que se resume muito rapidamente ao facto de que o nosso adversário foi mais objectivo. Apostou essencialmente no nosso erro e nas saídas rápidas para o contra-ataque, utilizando sempre o corredor onde andava o irrequieto Miguel Furtado que, enquanto lá andou dentro, foi sempre um quebra-cabeças para os meus defesas. Isto quer dizer que não chega ter mais bola, trocar bem a mesma, quando depois não se finaliza. Há que ser mais objectivos, nós não fomos e em minha opinião o nosso guardião acabou mesmo por ser o melhor jogador em campo. Parabéns ao nosso adversário e felicidades para o resto da prova. A nós, neste momento, resta-nos cumprir calendário e preparar a equipa para o campeonato”.


MANUEL PINÉU, treinador da ADQC:

“Parabéns aos nossos rapazes pela vitória que foi inteiramente justa”

“Este foi o terceiro jogo da nossa equipa nesta competição. Em ambas as partes do jogo fomos competentes. Na primeira parte dispusemos de duas claras oportunidades para marcar e irmos para o intervalo em vantagem facto que só não aconteceu por mérito do guarda-redes do Monte de Caparica. Na segunda parte continuámos a ser uma equipa organizada e a explorar o que tínhamos planeado. Obtivemos o nosso primeiro golo numa bola parada, infelizmente sofremos o empate e poucos minutos depois ficámos a jogar com 10 jogadores devido à expulsão do Canina. Conseguimos continuar a ser uma equipa organizada e com muita atitude, obtivemos o golo da vitória na sequência de uma excelente jogada. Parabéns aos nossos rapazes pela vitória inteiramente justa conseguida [na minha opinião] sobre uma equipa com muita qualidade e muito bem orientada”. 

TAÇA AF SETÚBAL»» V. Gama 2 Palmelense 0

Palmelense perde com um autogolo e um lance de génio de Márcio Madeira

VASCO DA GAMA CONQUISTA OS SEUS PRIMEIROS PONTOS NA COMPETIÇÃO

O Vasco da Gama de Sines derrotou o Palmelense por duas bolas a zero em jogo relativo à 3.ª jornada do Grupo B da Taça da Associação de Futebol de Setúbal conquistando assim os seus primeiros pontos na competição.

O triunfo da equipa do litoral alentejano foi conseguido no decorrer da primeira parte com o golo inaugural a ser obtido aos 12 minutos, através de um lance infeliz de Marco Dias que introduziu a bola na sua própria baliza e o segundo a ser marcado por Márcio Madeira aos 38 minutos num verdadeiro golpe de génio em que ficou bem patente toda a sua classe.

Foram de facto estes dois lances que decidiram uma partida que decorreu de forma equilibrada embora o Vasco da Gama tenha estado ligeiramente melhor no primeiro tempo e a equipa de Palmela superior em toda a segunda parte.

Em desvantagem ao intervalo a equipa de Palmela entrou disposta a alterar o rumo dos acontecimentos e instalou-se no meio campo contrário com a equipa de Sines a jogar mais recuada por forma a tentar tirar partido disso para tentar surpreender nas transições rápidas. E foi assim que decorreu praticamente toda a etapa complementar.

Apesar do esforço desenvolvido e do maior número de acções ofensivas da equipa de Palmela o resultado não sofreu mais qualquer alteração terminando assim com a vitória do Vasco da Gama que acabou por ser mais eficaz.


Após a realização desta jornada a classificação é liderada por três equipas que têm o mesmo número de pontos: Costa de Caparica, Alfarim e Comércio e Indústria com 4 pontos, o Vasco da Gama com três e o Palmelense apenas com um ponto.

Na próxima jornada (sábado) o Vasco da Gama folga e o Palmelense recebe o Comércio e Indústria.    


A OPINIÃO DOS TREINADORES

JOÃO DIREITO, treinador do Vasco da Gama:

“Foi um jogo bastante equilibrado mas nós fomos mais eficientes”

“Foi mais um jogo de taça, desta vez entre duas equipas que vão disputar o campeonato distrital da 2.ª divisão. O Vasco da Gama entrou bem com mais objectividade ofensiva com o intuito de fazer golos e conseguiu fazer dois ainda na primeira parte. Portanto, este período foi equilibrado mas com mais acções ofensivas da nossa parte. Na segunda parte demos mais iniciativa no meio campo ao Palmelense, recuando mais para o nosso meio campo para tentar o ataque rápido ou o contra-ataque. A espaços, fomos saindo bem para o contra-ataque mas nem sempre da melhor parte porque não conseguimos concretizar mais nenhuma oportunidade. Neste período, o Palmelense também teve algumas acções ofensivas mas não criou perigo eminente. Portanto, foi um jogo competitivo em que as duas equipas se equivaleram bastante tanto na primeira como na segunda parte com mais ascendente ofensivo do Palmelense este período e do Vasco da Gama na primeira parte mas nós fomos mais eficientes porque conseguimos marcar dois golos”.  


FLÁVIO SANTOS, treinador do Palmelense:

“O resultado não espelha o que se passou durante o encontro”

“Fizemos uma má primeira parte porque falhámos no momento defensivo, e depois a nossa saída para o processo ofensivo estava a ser muito atabalhoada, porque recuperávamos a bola e perdíamos logo. Acabámos por sofrer dois golos ainda na primeira parte, com um autogolo e um lance de inspiração do Márcio Madeira, que com o seu talento marcou um grande golo. Estas primeiras partes não estão a ser tão bem conseguidas e isso deve-se a alguma falta de experiência da equipa que é muito jovem mas a taça serve para isto mesmo; ou seja, para quando chegarmos ao campeonato estarmos mais afinados e a equipa estar já com outro andamento. A primeira parte foi isto, os dois golos do Vasco da Gama e pouco mais. Na segunda parte foi um jogo completamente diferente em que claramente foi apenas uma equipa jogou, o Palmelense que esteve sempre em cima do Vasco da Gama. O nosso guarda-redes foi um mero espectador, só tocou na bola duas ou três vezes e foi com o pé, mas nós não conseguimos fazer qualquer golo e o Vasco da Gama ganhou. Foi um vencedor justo pelos dois golos que marcou mas o resultado não espelha o que se passou durante o encontro”.