Pages

domingo, 31 de maio de 2015

2.ª DIVISÃO DISTRITAL»» Pescadores 3 St.ª André 0

No fim do jogo receberam as faixas de campeão…

JOGADORES VIVERAM MOMENTOS DE CONSAGRAÇÃO EM PLENO RELVADO

Era o jogo de consagração dos campeões e por isso mesmo o ambiente de festa tanto dentro do campo [com os jogadores a entrarem com o cabelo e a cara pintada] como fora dele, com os adeptos desejosos de aplaudirem os craques que conseguiram este brilharete nesta sua breve passagem pela segunda divisão distrital.

No jogo de despedida do campeonato o adversário era o Estrela de Santo André, penúltimo classificado, que se apresentou na Costa de Caparica com apenas 10 jogadores, situação que se lamenta dado que o plantel é muito mais vasto e ainda na jornada anterior tinha 20 jogadores disponíveis.  

O jogo começou com o pontapé de saída a ser dado por Timóteo [jogador que sofreu uma grave lesão no início da época e que teve assim a oportunidade de se sagrar campeão] saindo logo depois para entrar Pelé quando ainda não estava decorrido um minuto de jogo.

O jogo prosseguiu depois normalmente com a equipada casa a assumir por completo as despesas do jogo mas a jogar em ritmo baixo resultando daí na primeira parte apenas um golo que seria também o primeiro da tarde obtido por Romário.

Na segunda parte a produção de jogo dos Pescadores [treinados também por um campeão, Jorge Amaral, ex-campeão do mundo de Riade] melhorou um pouco e com o desgaste físico do adversário o marcador foi evoluindo até chegar ao 3-0, com mais dois golos de Romário que acabou por ser a estrela da tarde.

No final da partida seguiu-se a festa e a entrega das faixas numa cerimónia que contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Almada, Joaquim Judas; vereador do desporto, António Matos; presidente da Junta de Freguesia da Costa de Caparica, José Ricardo Martins, para além de outras individualidades.   


A OPINIÃO DOS TREINADORES 


JORGE AMARAL, treinador dos Pescadores:

“Foi um jogo de festa”

“Este era um jogo de festa e por isso foi encarado pelos jogadores de uma forma diferente. Na primeira parte fizemos um jogo num ritmo tranquilo onde imperou mais o individualismo que o colectivo e fomos para o intervalo a ganhar somente por 1-0 quando na verdade poderíamos ter saído com uma vantagem maior. Na segunda parte já se trocou mais a bola e estivemos melhor mas voltámos a ser perdulários na finalização e o melhor que conseguimos foi marcar mais dois golos, elevando o marcador para 3-0. Tínhamos a obrigação de fazer mais e melhor mas é como digo, foi um jogo de festa”.


JOAQUIM SEZÕES, treinador do Estrela de St. André:

“Na semana passada tinha 20 jogadores e este sábado só consegui arranjar 10”

Apresentámo-nos na Costa de Caparica apenas com 10 jogadores, situação verdadeiramente lamentável. Só tenho que dar os parabéns aos que se mostraram disponíveis porque se empenharam, lutaram e dignificaram a camisola do clube e isto era importante porque se tratava de um jogo de festa. Parabéns ao Costa de Caparica. Este foi um jogo sem história e a vitória assenta bem aos Pescadores que foram na verdade justos campeões”. Para o treinador do Estrela de Santo André a ausência de jogadores deve-se à “pouca cultura desportiva dos jogadores. Na semana passada tinha 20 jogadores e este sábado só consegui arranjar 10, não dá para entender”.      



FICHA DO JOGO

Jogo no Campo dos Pescadores, na Costa de Caparica
ÁRBITRO: Ricardo Pinto (Núcleo do Barreiro)

PESCADORES: Cascalho; Benja (Diego, 72’), Gomes, Roger (Palma, 75’), Fred; Timóteo (Pelé, 1’), Bala (Forby, 70’), Carlos Carvalho, Semedo, Steve (Dany, 40’) e Romário.
TREINADOR: Jorge Amaral


SANTO ANDRÉ: Carlos Pereira; Faria, Ricardo, Diogo, Vítor; Malaquias, Pratas, Kifo; Batista e André Fernandes.
TREINADOR: Joaquim Sezões

Ao intervalo: 1-0
Marcadores: 1-0, Romário (19’); 2-0, Romário (54’); 3-0, Romário (70’)


2.ª DIVISÃO DISTRITAL»» V. GAMA 0 ADQC 0

Clube alcança feito histórico…

ADQC SUBIU AO PATAMAR MAIS ALTO DO FUTEBOL SETUBALENSE

A ADQC está de parabéns e a Quinta do Conde em festa pela subida da sua equipa de futebol sénior ao Campeonato Distrital da 1.ª Divisão, um feito histórico para o clube que sobe assim ao patamar mais alto do futebol setubalense.

Fundado em 1974, o clube tem vindo a crescer de forma bem consistente ao longo dos anos tanto a nível de infraestruturas como a nível desportivo, onde se inclui evidentemente o futebol de formação, e o resultado está à vista.

O trabalho desenvolvido pelo presidente, Joaquim Tavares, [e restantes elementos da direcção] tem sido exemplar e o clube apesar da sua juventude [40 anos] tem já muita coisa para contar em termos de historial.

O feito agora conseguido pela equipa orientada por Manuel Pinéu era um sonho muito antigo dos quintacondenses mas estes nunca se mostraram obcecados por isso. Pelo menos sempre foi essa a ideia transmitida pelo presidente que por várias vezes nos disse: “um dia chegaremos lá mas não temos pressa, primeiro há que criar condições para isso”. Pelos vistos esse dia chegou. Por isso, para além do clube, da sua equipa de futebol e do corpo técnico, de parabéns está também Joaquim Tavares pela forma persistente e ponderada como soube esperar pelo momento certo ao contrário de muitos que por vezes dão o passo maior que a perna.     

Sobre o jogo que era de vida ou de morte para as duas equipas pelas razões conhecidas ficou a ideia de que a equipa de Sines acusou em demasia a pressão e a obrigatoriedade que tinha em ganhar porque a vitória era de facto o único resultado que lhe interessava. A equipa da Quinta do Conde que tinha uma vantagem de dois pontos tinha a lição bem estudada e a pouco e pouco foi levando a água ao seu moinho.

Na primeira parte houve domínio territorial do Vasco da Gama que tudo fez para chegar ao golo mas do outro lado estava uma equipa fortemente empenhada e concentrada de tal forma que não permitiu grandes veleidades aos jogadores da equipa vascaína.

Na segunda parte a equipa de Sines continuou à procura do golo mas à medida que o tempo ia passando a ansiedade ia aumentando e a ADQC esteve na eminência de arrumar de vez a questão numa ou outra situação de contra-ataque.

O apito final do árbitro [Paulo Barradas] fez-se ouvir e com ele foi o delírio entre os quintacondenses que começaram de imediato a festejar a subida de divisão e a desilusão dos homens de Sines que falharam em sua própria, perante um grande número de adeptos, o seu principal objectivo.   

   
A OPINIÃO DOS TREINADORES:

FERNANDO CANDEIAS, treinador do Vasco da Gama:

“ O adversário limitou-se a defender e a chutar bolas para a frente”

“Primeira parte com total e absoluto domínio da nossa equipa, praticando um futebol envolvente como é nossa característica, em que só faltou o golo. O adversário limitou-se a defender e a chutar bolas para a frente, o que aliás, era esperado dado o empate servir os seus interesses. Na segunda parte tentámos carregar mais, mas cada minuto que passava a ansiedade aumentava. No nosso melhor período e quando o adversário dava mostras de estar esgotado ficámos reduzidos a 10 e, daí até ao fim, já não conseguimos encontrar soluções, tendo até o adversário uma ou duas oportunidades para marcar, que teria sido uma grande injustiça, pois até aos 85' não esboçou sequer uma tentativa para marcar. Resta dar os parabéns aos meus jogadores, que tudo fizeram para subir de divisão, e na minha opinião, respeitando todos os adversários, somos a equipa que melhor pratica futebol nesta divisão. Contudo, temos que dar mérito aos adversários e dar os parabéns a quem atingiu os seus objectivos. De referir ainda, o grande ambiente proporcionado pelos nossos adeptos, que encheram o municipal e apoiaram do primeiro ao último minuto. Há muitos anos que não se via nada assim em Sines, e esta foi uma das nossas vitórias. O clube está vivo! As grandes equipas não são só as que ganham títulos, mas também aquelas que conseguem estar nas decisões, e nós, estamos agora focados na final da taça, onde pretendemos contribuir para um grande espectáculo e contrariar o favoritismo do Alcochetense. Para terminar, envio um abraço para todos os treinadores que tive o prazer de defrontar”.

 
MANUEL PINÉU, treinador da ADQC:

“Foi um prémio mais que justo para estes fantásticos jogadores que tive o privilégio de treinar”

“Este foi um jogo em que respeitámos o nosso adversário pela qualidade que tem, pelo facto de estar a jogar em sua casa, pelo forte apoio do seu público que se saúda mesmo tratando-se de um jogo do distrital. De facto, não é fácil ver uma moldura humana como a que encontrámos aqui em Sines. Da nossa parte, sabíamos a competência que temos apresentado nesta segunda fase e também o factor de termos a possibilidade de terminar este jogo com dois resultados possíveis (vitória e empate). Trabalhámos toda a semana com base no conhecimento que tínhamos da equipa adversária, a forma como se ia apresentar, o ambiente que iríamos encontrar e felizmente para nós tudo correu como desejávamos. Na primeira parte houve mais ascendente da equipa de Sines mas sempre controlado em função do bom posicionamento em campo da nossa equipa. Na segunda parte sabíamos que com o passar dos minutos a equipa de Sines tinha que arriscar tudo e nós podíamos tirar partido dessa situação pois os nossos jogadores mais avançados são muito rápidos. Penso que, com um melhor discernimento no último passe, podíamos ter inaugurado o marcador pelo menos em duas situações. No entanto, também acho que pelo que se passou ao longo dos 90+5’ o resultado acaba por ser justo. Parabéns à equipa dos Pescadores que foi um justo campeão, ao Vasco da Gama de Sines pela forma competente com que discutiu a subida até à última jornada e a todas as restantes equipas deste campeonato pela forma séria com que se bateram esta época. Sobre a ADQC sinto-me imensamente feliz pelo objectivo concretizado. Para mim, foi um prémio mais que justo para estes fantásticos jogadores que tive o privilégio de treinar. Da minha parte, e partilhada por toda a estrutura da ADQC, os meus parabéns ao José Pina pelo excelente trabalho prestado ao futebol do distrito de Setúbal”.

FICHA DO JOGO

Jogo no Estádio Municipal, em Sines
ÁRBITRO: Paulo Barradas (Núcleo de Pinhal Novo), auxiliado por Jorge Sinquenique e Sílvia Domingos

 

VASCO DA GAMA: José Manuel; Carlos Ferreira, João Nunes, Valdir, Flávio Alexandre; Ricardo Oliveira (Dénis, 78’), Nídio, Paulo Duarte; Márcio Madeira, Ricardo Ferreira (Edson Malik, 45’) e Kuky (Pedro Alves, 65’).
TREINADOR: Fernando Candeias


ADQC: Rui Jubita; Rodri, Giló, Cláudio, Samuel; Vasco, Márcio (David, 77’), Afonso Caeiro (Júnior, 59’); Maurício (Barbosa, 45’), Canina (Bruno Fernandes, 90’) e Amândio Ramião.
TREINADOR: Manuel Pinéu

Ao intervalo: 0-0
Disciplina: Paulo Duarte (80’) e Rodri (85’) foram expulsos



2.ª DIVISÃO DISTRITAL»» Lagameças 3 Alcacerense 1

Fabinho marcou dois dos três golos da sua equipa…

LAGAMEÇAS DESPEDIU-SE DO CAMPEONATO COM UMA VITÓRIA

O Lagameças terminou da melhor maneira a sua participação no Campeonato Distrital da 2.ª Divisão ao derrotar no Campo Adelino Cais Esteves o Atlético Alcacerense por 3-1, em jogo relativo à última jornada.

O jogo, que servia apenas para cumprir calendário tendo em conta que a posição de ambas as equipas já estava definida, foi bem disputado mas nem sempre bem jogado, pormenor perfeitamente compreensível dado que frente a frente estavam duas equipas posicionadas no fundo da tabela classificativa.

O Lagameças que tinha obtido apenas uma vitória nesta fase superiorizou-se ao seu adversário e acabou por vencer com inteira justiça.

Bruno Barros abriu o activo para o Lagameças aos 12 minutos mas a equipa de Alcácer do Sal empatou aos 35 minutos por intermédio de Vítor, atingindo-se o intervalo com o resultado de 1-1.

Na segunda parte o jogo continuou a ser bastante disputado sobretudo até à altura em que surgiu o segundo golo do Lagameças que os homens de Alcácer do Sal dizem ter sido obtido em posição irregular [fora de jogo]. Dois minutos depois Fabinho voltou a marcar e o Atlético Alcacerense caiu em termos psicológicos ficando praticamente sem argumentos para dar a volta à situação.

Face ao resultado registado o Lagameças terminou na última posição com 8 pontos e o Atlético Alcacerense em 6.º lugar, em igualdade pontual com o Estrela de St.º André, com 13 pontos.


A OPINIÃO DOS TREINADORES:

ANTÓNIO ESTRELA, treinador do Lagameças:

“Fomos superiores em todas as fases do jogo”

“Foi um jogo muito bem conseguido pela nossa equipa. Fomos superiores em todas as fases do jogo contra um adversário que denotava alguns problemas. Portanto, foi uma vitória justa em que poderíamos ter marcado mais golos mas pelo que os jogadores do Alcacerense lutaram, temos que aceitar a diferença de dois golos. Aproveito também para agradecer em nome do GD Lagameças a todos os clubes do nosso campeonato pelo respeito e pela forma como nos receberam ao longo da época. Quero também dar os parabéns ao Amaral e ao Pinéu e às suas respectivas equipas pela subida de divisão”.



MAXWELL, treinador-adjunto do Alcacerense:

“O Lagameças teve um pouco mais de vontade e acabou por ganhar”

“Neste jogo não tínhamos nada a ganhar nem a perder porque as nossas posições na tabela classificativa já estavam definidas. Foi um jogo bem disputado mas o Lagameças teve um pouco mais de vontade e acabou por ganhar o jogo com alguma justiça. Em minha opinião, o segundo golo foi obtido em posição de fora de jogo mas o árbitro não assinalou e a nossa equipa foi-se abaixo em termos psicológicos e quebrou em termos anímicos ficando assim sem qualquer hipótese de procurar e lutar por um resultado diferente”.


FICHA DO JOGO

Jogo no Campo Adelino Cais Esteves, em Lagameças
ÁRBITRO: Filipe Costa (Núcleo de Setúbal)

LAGAMEÇAS: Hugo Lisboa; Carapinha, Pinto, Marcos, Pilas; Curado, Balseiro, Hugo Ramos; Fabinho (Codé, 80’), André (Filipe, 85’) e Buno Barros (Hélio, 90’).
TREINADOR: António Estrela


ALCACERENSE: Duarte (Rodrigo, 45’); Nuno, Zé Figueira, Xavier, Mosca; Sandro, Pato, Nelson; Caixas, Vítor e Pedro (Miguel, 70’).
TREINADOR: Sandro Mendes

Ao intervalo: 1-1
Marcador: 1-0, Bruno Barros (12’); 1-1, Vítor (35’); 2-1, Fabinho (75’); 3-1, Fabinho (77’).



2.ª DIVISÃO DISTRITAL»» PAIO PIRES 2 MOITENSE 1

Classificação ficou aquém das expectativas…

PAIO PIRES TERMINA CAMPEONATO EM QUARTO LUGAR

O Paio Pires despediu-se esta época dos seus adeptos com uma vitória sobre o Moitense (2-1) em jogo realizado no Campo Vade d’Abelha a contar para a última jornada do Campeonato Distrital da 2.ª Divisão.

Com ambas as equipas já afastadas da luta pela subida de divisão o principal interesse residia no facto de saber qual delas ficaria em 4.º lugar. O Paio Pires tinha três pontos de vantagem mas como havia perdido na primeira volta tinha pelo menos que empatar enquanto o Moitense precisava de ganhar para lá chegar.

Quem começou melhor foi precisamente a equipa da Moita que abriu o activo aos 25 minutos com um golo de Tuga. Como o resultado não interessava a reacção do Paio Pires foi imediata e cinco minutos depois a partida estava igualada com um golo marcado por Djá, mantendo-se o resultado até ao intervalo.

Na segunda parte a equipa da Moita, que só tinha no banco de suplentes um jogador, começou a cair em termos físicos por desgaste dos seus jogadores e o Paio Pires aproveitou para ganhar algum ascendente que resultou no segundo golo marcado por Caldeira.

O Paio Pires continuou à procura de mais golos mas quem esteve à beira de marcar foi o Moitense que desperdiçou uma grande penalidade por Cláudio que atirou de forma a permitir a defesa do guarda-redes, Damas.      
  

A OPINIÃO DOS TREINADORES:

CARLOS NEVES, treinador do Paio Pires:

“Fomos superiores ao adversário de princípio ao fim”

“Fomos superiores ao adversário de princípio ao fim. Mais uma vez estivemos em desvantagem e mais uma vez conseguimos dar a volta ao marcador. Sofremos o golo contra a corrente de jogo, continuámos a jogar, a criar situações de finalização e numa delas, ainda antes do intervalo, conseguimos empatar. Na segunda parte, continuámos a ser superiores, a ser mais fortes, tivemos maior caudal ofensivo, oportunidades atrás de oportunidades e acabámos por nos colocar em vantagem. Tivemos ainda mais oportunidades para ampliar o marcador mas não conseguimos e já perto do fim estivemos na eminência de sofrer o empate num penalti [mal assinalado pelo árbitro da partida] que seria defendido pelo nosso guarda-redes, Damas. Mas a vitória é inteiramente justa. Daí até ao final continuámos com mais posse e criámos mais oportunidades para ampliar o marcador mas a verdade é que este não sofreu alteração. Agora vamos descansar um pouco porque foi uma época difícil mas estamos já com o pensamento na próxima época”.  


  
NUNO PAULINO, treinador do Moitense:

“Foi pena não termos aproveitado o penalti que nos poderia ter dado o empate”

“Os últimos tempos têm sido muito difíceis para nós porque temos um plantel muito curto e têm aparecido poucos jogadores nos treinos. É evidente que isto se torna desmotivante e neste jogo acabámos por quebrar a meio da segunda parte. Sabíamos que um dos pontos fortes do Paio Pires era as bolas paradas e estávamos prevenidos para isso. Na primeira parte fizemos uma boa circulação de bola na tentativa de criar algumas situações e colocamo-nos na frente do marcador. Depois sofremos um golo, se calhar na única oportunidade que o Paio Pires teve para marcar, mas na segunda parte a nossa equipa caiu fisicamente e, como só tínhamos uma substituição para fazer, as coisas tornaram-se muito complicadas e o Paio Pires conseguiu chegar à vantagem numa altura em que nós já não tínhamos argumentos. Foi pena não termos aproveitado o penalti que nos poderia ter dado o empate. O guarda-redes defendeu e acabámos por perder”.     



FICHA DO JOGO
 
Jogo no Campo Vale d’Abelha, em Paio Pires
ÁRBITRO: Sérgio Jesus (Núcleo do Barreiro)

PAIO PIRES: Damas; Fernando, Rafa, Caldeira, Odair; Nazário, Filipe Pinto, Flávio Costa (Luís, 75’); Adilson, Catarino (Paulo, 88’) e Djá.
TREINADOR: Carlos Neves

MOITENSE: Gerson; Davidé, Gonzaga, Espada, Vinícius; Amieiro, Diogo Ribeiro, Cláudio; Tuga (Pedro Nuno, 70’), Ricardo e Rui Martinho.
TREINADOR: Nuno Paulino

Ao intervalo: 1-1
Marcadores: 0-1, Tuga (25’); 1-1, Djá (40’); 2-1, Caldeira
  

1.ª DIVISÃO DISTRITAL»» ALFARIM 3 U. SANTIAGO 2

Jogo teve várias alternâncias no marcador…

ALFARIM TERMINA CAMPEONATO NUM EXCELENTE QUARTO LUGAR

O Alfarim derrotou o U. Santiago (3-2) em jogo relativo à última jornada do Campeonato Distrital da 1.ª Divisão e com os pontos conquistados acabou por garantir o quarto lugar na tabela classificativa, remetendo a equipa alentejana para a posição imediatamente a seguir.

Em termos gerais há que destacar a excelente posição alcançada pela equipa de Alfarim que não acusou em nada a saída de José Carlos Oliveira do comando técnica da equipa em finais de Fevereiro. Ricardo Dias foi dando continuidade ao trabalho desenvolvido e a equipa continuou em muito bom nível conseguindo até ao fim do campeonato oito vitórias, três empates e apenas duas derrotas.

O U. Santiago que havia apostado forte esta época com o objectivo de lutar pelo título acabou por ficar um pouco aquém do desejado face a alguns momentos menos bons em determinadas alturas do campeonato. De qualquer forma, importa dizer que conseguiu fazer melhor que na época anterior onde se havia classificado em 9.º lugar.

O Alfarim foi a equipa que melhor entrou no jogo e adiantou-se no marcador aos 20 minutos por Bolacha. O U. Santiago reagiu e empatou por Pedro Sousa alguns minutos depois, mantendo-se a igualdade até ao intervalo.

Na segunda parte Pedro Sousa (55’) voltou a marcar para a equipa alentejana que deu a volta ao marcador. Em desvantagem, a equipa de Alfarim procurou reagir e acabou por conseguir os seus intentos com dois golos marcados por Fábio Nunes; o primeiro aos 85 minutos e o segundo aos 89.  


A OPINIÃO DOS TREINADORES

RICARDO DIAS, treinador do Alfarim:

“Na próxima época espero estar noutras funções para apoiar quem vier”

“Entrámos muito bem no jogo, na primeira meia hora dominámos e fizemos o 1-0 com alguma naturalidade e até poderíamos ter feito mais um ou outro golo. A partir daí o U. Santiago equilibrou e acabou por fazer o empate ainda antes do intervalo. O vento soprava um pouco forte e eles acabaram por aproveitar esse facto. Na segunda parte voltámos a entrar bem mas uma perda de bola nossa que origina um contra-ataque eles fazem o 2-1. No último quarto de hora alargámos a frente de ataque, ficámos a jogar com três defesas e conseguimos igualar a duas bolas e quando o U. Santiago procurava reagir conseguimos matar o jogo num rápido contra-ataque, com o Fábio Nunes a bisar. Uma palavra para os jogadores que tiveram uma atitude espectacular que foi sinónimo da época que fizemos e também uma palavra para a direcção do Alfarim que confiou em mim. Creio que não saíram defraudados. Na próxima época espero estar noutras funções para apoiar quem vier comandar o Alfarim”.   



JOÃO DIREITO, treinador do U. Santiago:

“Não merecíamos sair derrotados porque fizemos um jogo bastante competitivo”

“Ainda estava em aberto um lugar na tabela classificativa. Com esta derrota acabámos por ficar em quinto lugar e o Alfarim em quarto. Foi um jogo de final de época, competitivo, com ascendente repartido pelas equipas nos vários períodos do jogo. O Alfarim começou melhor e passou para a frente do marcador fazendo o 1-0, nós à beira do intervalo conseguimos empatar e fomos para o intervalo igualados. Na segunda parte entrámos melhor que o Alfarim fazendo uma boa circulação e posse de bola no ataque com algumas situações, até que conseguimos fazer o 2-1. O resultado foi-se mantendo quase até ao fim e aos 80 minutos numa jogada de ataque nosso, um defesa corta a bola com as mãos mas o árbitro não viu, ou não quis ver, e na resposta eles fazem o 2-2. Depois, já quase em período de descontos, numa desorientação da nossa defesa eles fazem o 3-2 e saímos derrotados quando não merecíamos porque fizemos um jogo bastante competitivo. O resultado aceita-se e foi assim o final de mais um jogo e de um campeonato bastante competitivo onde o U. Santiago conseguiu na tabela um melhor posicionamento que o ano passado, que é um bom indício para o futuro mas isso depende de quem manda. Portanto vamos esperar, para ver”.


FICHA DO JOGO
Jogo no Complexo Desportivo, em Alfarim
ÁRBITRO: David Salvador (Núcleo do Pinhal Novo)

ALFARIM: Dani Gonçalo; Tiago Veríssimo, Tiago Dias (Elson, 83’), Paulo Vítor, António Pires; Dinis, Fábio Nunes, Miguel Flor (Adrien, 65’), Bolacha; Santola (Luís Carlos, 60’) e André Pinto  
TREINADOR: Ricardo Dias

U. SANTIAGO: Rafael; André Oliveira, Mendão, Baixinho, Ivan; Fábio Oliveira, Ramirez, Abdul; Ruan (Alexandre, 75’), Celé e Pedro Sousa (Mauro Generoso, 85’). 
TREINADOR: João Direito

Ao intervalo: 1-1
Marcadores: 1-0, Bolacha (20’); 1-1, Pedro Sousa (38’); 1-2, Pedro Sousa (55’); 2-2, Fábio Nunes (85’); 3-2, Fábio Nunes (89’).

1.ª DIVISÃO DISTRITAL»» Beira Mar 1 Banheirense 2

Almadenses não renderam o que é habitual…

UNIÃO BANHEIRENSE FOI SUPERIOR E MERECEU POR INTEIRO A VITÓRIA

O Beira Mar de Almada, que na jornada anterior havia causado sensação com a vitória alcançada em Santiago do Cacém, despediu-se do campeonato com uma derrota consentida em casa perante o Banheirense (1-2).

A vitória da equipa da Baixa da Banheira pela diferença mínima parece ter sido mesmo o desfecho mais justo como aliás pode ser comprovado pelos treinadores das duas equipas.

O Beira Mar que não pode contar com alguns dos seus habituais titulares não rendeu aquilo que seria desejável e a União Banheirense alheia a tudo isto foi explanado o seu futebol que culminou com a vitória que lhe valeu o sétimo lugar na tabela classificativa com 44 pontos enquanto o Beira Mar de Almada terminou na décima segunda posição com 30 pontos, em igualdade pontual com o Olímpico do Montijo.

A primeira equipa a marcar foi precisamente a União Banheirense por intermédio de Bertrande, aos 28 minutos, golo que prevaleceu até ao intervalo por ter sido o único obtido no decorrer da primeira parte.

Na segunda parte, o Beira Mar de Almada conseguiu chegar ao empate com um golo obtido por Penha (70’) na conversão de uma grande penalidade mas a U. Banheirense continuou a acreditar e acabou por chegar à vitória por Ailton, já relativamente perto do final.   


A OPINIÃO DOS TREINADORES

HUMBERTO SANTOS, treinador adjunto do Beira Mar de Almada:

“Jogámos algo desfalcados e isso criou dificuldades na construção da equipa”

João Luís, delegou no seu adjunto a apreciação ao jogo mas antes disso deixou uma palavra de agradecimento aos jogadores e a toda a estrutura do futebol pelo trabalho desenvolvido ao longo da época que culminou com a concretização dos objectivos. Sobre o jogo, Humberto Santos disse o seguinte: “Jogámos com menos quatro habituais titulares [jogadores importantes na estrutura da equipa] e com dois juniores e isso criou algumas dificuldades na construção da equipa. Talvez por isso, não jogámos da melhor forma e praticámos um futebol mais directo e acabámos por perder. A equipa adversária foi mais aguerrida, trabalhou mais e teve mais vontade. Por essa razão, o resultado acaba por ser justo”.



RUI FONSECA, treinador do U. Banheirense:

“Fizemos um bom jogo, fomos superiores e como tal vencemos com toda a justiça”

“Foi bom termos terminado o campeonato com uma vitória e ainda por mais, por a mesma ter sido construída com qualidade. Fizemos um bom jogo, fomos sempre superiores e como tal vencemos com toda a justiça. Estão de parabéns todas as pessoas que se envolveram neste projecto de futebol no Banheirense, desde os adeptos, passando pela direcção, jogadores, anterior equipa técnica e claro, os meus colaboradores Alexandre Bita, Bruno Simões e Ricardo Coelho. Conseguimos atingir os objectivos que a direcção nos propôs, mas não foi fácil, pois sabíamos que iria ser muito difícil substituir uma equipa técnica que tinha relançado o futebol no Banheirense, uma equipa técnica muito querida junto da direcção, massa associativa e acima de tudo junto dos jogadores. Mas nós com a coragem que nos caracteriza e com a confiança no nosso trabalho, não tivemos medo e assumimos esse desafio. Foi extremamente difícil, tivemos diversas contrariedades (de vários tipos e de várias formas), mas com a nossa união e capacidade de trabalho conseguimos levar o barco a bom porto, fazendo um excelente campeonato, que deve orgulhar todos os Banheirenses. A dada altura falou-se que tínhamos de ficar nos cinco primeiros lugares da classificação, não conseguimos esse desiderato por apenas quatro pontos, mas também não era tarefa fácil, pois quando chegámos a esta casa a equipa estava em 11.º lugar na classificação. Ter atingido o 7.º lugar foi de facto muito bom. De lamentar as lesões prolongadas e de certa gravidade nos nossos atletas Hernâni, Sarico e Nico, esses são os pontos negros da época 2014/2015. Para terminar, quero dar os parabéns ao Barreirense pelo título conquistado, e desejar ao Palmelense e ao Arrentela um rápido regresso à 1ª divisão distrital”.


FICHA DO JOGO

Jogo no Campo da Mutela, em Cacilhas
ÁRBITRO: Francisco Mendes (Núcleo do Barreiro)

BEIRA MAR DE ALMADA: Ricardo Esteves; Vando, Edu, Louro (Gustavo, 50’), Penha; Conceição, Paulo Pereira, Dino; Marinho, Zé Vitória e Leo (Francisco, 60’).
TREINADOR: João Luís

U. BANHEIRENSE: Flávio; Marinho, Valdo, Bertrande, Morgado; Honório, Rachid, Nelson; Bandeira (Abu, 57), Zé Carlos (Ailton, 66’) e Daniel Lourenço (Ruben, 87’).
TREINADOR: Rui Fonseca

Ao intervalo: 0-1
Marcadores: 0-1, Bertrande (28’); 1-1, Penha (70’) gp; 1-2, Ailton (83’).







1.ª DIVISÃO DISTRITAL»» Almada 1 Barreirense 3

Jogador do Barreirense foi o melhor marcador do campeonato…

HAT-TRICK DE AMADEU DEU AINDA MAIS COLORIDO À FESTA


O jogo era de festa e na realidade foram muitos os que se deslocaram ao Complexo Desportivo do Pragal para assistir ao jogo de consagração do Barreirense que na jornada anterior havia conquistado o título de campeão.

Amadeu acabou por ser o protagonista do jogo ao marcar todos os golos [três] da sua equipa sagrando-se assim também o melhor marcador do campeonato distrital da 1.ª divisão com 23 golos, mais dois que Peter (Alcochetense) e mais três que Ruben Braga (Alcochetense) com quem travou uma luta intensa nas últimas jornadas.

Nesta partida a primeira equipa a marcar foi o Almada que se adiantou no marcador aos 26 minutos, por intermédio de Chiquinho na cobrança de um livre. A equipa almadense mais adaptada ao estado do relvado esteve melhor no decorrer da primeira parte saindo justamente em vantagem para o intervalo.

Na segunda parte fruto das alterações introduzidas o Barreirense melhorou substancialmente e acabou por dar a volta ao marcador com três golos de Amadeu marcados aos 54, 81 e 85 minutos para alegria dos muitos adeptos que acompanharam a equipa até ao Pragal.  

De salientar que este foi o último jogo do capitão de equipa Bruno Costa que representou o Barreirense durante 14 épocas.

Para o Almada, que terminou o campeonato em 10.º lugar com 37 pontos, esta derrota interrompeu uma série positiva de oito jogos consecutivos a pontuar [5 empates e 3 vitórias], sendo de enaltecer o bom trabalho desenvolvido por Nuno Cirilo que no seu reinado só perdeu com os dois primeiros classificados [Amora e Barreirense].

Terminado o jogo os jogadores, equipa técnica e dirigentes deslocaram-se à Câmara Municipal do Barreiro onde foram recebidos pelo presidente do município, Carlos Humberto, que lhes entregou as faixas de campeão tendo a comitiva passado também pela sede do clube para festejarem a conquista do título com os seus associados.  

   
A OPINIÃO DOS TREINADORES

NUNO ALVES (CIRILO), treinador do Almada:

“Na primeira parte encostámos o Barreirense no seu meio campo”

“Fizemos uma primeira parte muito boa e conseguimos encostar o Barreirense no seu meio campo. Optámos por jogar um futebol curto e apoiado e tivemos bastante sucesso, mesmo com as condições do relvado. O Barreirense não estando habituado às condições do relvado e tentado praticar o seu futebol habitual teve muitas dificuldades. Acabámos por ir para o intervalo a vencer por 1-0 com um golo do Chiquinho marcado através de uma bola parada e penso que o resultado ao intervalo era justo. A segunda parte foi totalmente diferente porque o Barreirense entrou mais pressionante e não deixou o Almada jogar, optando por um futebol mais directo e mais adequado para as condições do relvado. Acabaram por marcar três golos, dois deles em contra-ataque onde os nossos jogadores não conseguiram acompanhar os avançados do Barreirense. No geral aceita-se o resultado porque o Barreirense foi mais inteligente na segunda parte e não desperdiçou as oportunidades que teve”.

“Gostaria de continuar mas a hipótese parece-me complicada”


“Quero agradecer aos jogadores que se mantiveram até ao final da época jogando sempre com muita vontade e dignificando o clube até ao fim. As condições foram péssimas e eu pensei que acabaria a época com poucos jogadores mas estes mantiveram-se unidos e determinados em não colocar o Almada em uma situação de despromoção. Acredito que já na época seguinte, tudo esteja diferente e que as condições para os jogadores sejam as melhores. A equipa técnica que ficou até ao fim, termina a época de consciência tranquila pois quando decidimos comandar a equipa até ao final da época, o objectivo era garantir a manutenção e esse objectivo foi conseguido. Desde já agradeço ao Miguel Galveias, Hugo Dias e ao Tiago Pereira, bem como à Bela Rodrigues, Manuel Mestre e ao Rochinha que tudo fizeram para nos ajudar dentro das suas limitações. Toda a gente sabe a minha vontade e que gostaria de continuar a comandar os seniores do Almada mas parece-me ser uma hipótese complicada. Assim sendo, vou procurar outras opções para a próxima época”. 



PEDRO DUARTE, treinador do Barreirense:

“Os jogadores fizeram o que lhes competia, ganhar”

“Encarámos o jogo como todos os outros, para ganhar mas o péssimo estado do relvado, não deu para jogar o nosso futebol. Tivemos de jogar de forma mais prática e agressiva, e ganhámos o jogo com inteira justiça. Quanto ao jogo não posso acrescentar muito mais porque foi impossível jogar naquele relvado. Acho que a AFS deveria analisar o estado do relvado do Almada, visto que quem joga naquele campo corre o sério risco de lesões graves. Quero dar os parabéns aos meus jogadores que mais uma vez fizeram o que lhes pediram, ganhar, jogar com grande atitude e humildade. Depois de uma semana repleta de alegria e boa disposição, onde os treinos também foram um pouco mais descontraídos e menos exigentes em alguns aspectos, os jogadores chegaram a sábado e fizeram o que lhes competia, ganhar". 


FICHA DO JOGO

Jogo no Campo do Pragal, em Almada
ÁRBITRO: João Marques (Núcleo de Almada / Seixal), auxiliado por Micael Rechena e Rui Nunes

ALMADA: João Marreiros; Serra, Óscar (Cristiano, 83’), Litos, Chiquinho; Ião, Jota, Pires; Flávio (Eli, 65’), Luisinho (Pipo, 65’) e Willians.
TREINADOR: Nuno Alves (Cirilo)

BARREIRENSE: José Carlos; Carlos André, Bruno Costa, Fragoso, Bailão; Pombo (Mauro, 71), João Nuno (Crisanto, 62’), Fabrício; Ruben Guerreiro (Maside, 45’), Capitão-Mor e Amadeu.  
TREINADOR: Pedro Duarte

Ao intervalo: 1-0
Marcadores: 1-0, Chiquinho (26’); 1-1, Amadeu (54’); 1-2, Amadeu (81’); 1-3, Amadeu (85’)