1.ª DIVISÃO DISTRITAL»» Monte 1 Alcochetense 1 - JORNAL DE DESPORTO

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domingo, 31 de maio de 2015

1.ª DIVISÃO DISTRITAL»» Monte 1 Alcochetense 1

Monte de Caparica alcançou o 12.º empate da época…

AMBAS AS EQUIPAS PROCURARAM A VITÓRIA MAS NÃO CONSEGUIRAM



Este era um jogo onde havia muito pouco ou quase nada para decidir e talvez por essa razão Zé Pedro tenha aproveitado para ver em acção alguns jogadores menos utilizados e outros ainda juniores que têm vindo a trabalhar com a equipa.

O resultado final não foi do agrado de nenhuma das equipas porque ambas queriam ganhar de qualquer forma se olharmos para as estatísticas não admira muito que tenha acontecido porque a equipa do Monte de Caparica foi aquela que mais vezes empatou campeonato. Nos trinta jogos do campeonato a equipa de José Meireles obteve exactamente 12 empates, um número de facto bastante considerável sendo cinco deles obtidos em casa e sete obtidos em terreno alheio.

Com o empate obtido o Alcochetense terminou o campeonato em 3.º lugar com 61 pontos e o Monte de Caparica classificou-se em 9.º lugar com 42 pontos.

José Meireles, treinador do Monte de Caparica, diz que a primeira parte decorreu de forma entretida e dividida pelos dois meios campos não admirando por isso mesmo que o nulo se mantivesse ao intervalo. Para além deste pormenor José Meireles critica também a actuação de Tatiana Martins que no seu entender tudo fez para que a equipa de Alcochete não perdesse.

Zé Pedro, por sua vez, preferiu enaltecer a chamada à equipa principal de alguns juniores e de um ou outro jogador que vinha sendo pouco utilizado e lamentou a falta de sorte da sua equipa na parte final do encontro quando atirou uma bola à barra.

Os golos só aconteceram na segunda parte, o primeiro marcado por Austrelino para o Monte de Caparica (66’) e o segundo por Ruben Braga (83’) para o Alcochetense, neste seu regresso ao Campo Rocha Lobo, onde foi feliz no início da época.


A OPINIÃO DOS TREINADORES:

JOSÉ MEIRELES, treinador do Monte de Caparica:

“Acabámos o campeonato como começámos em casa e com um empate”

“Mais uma tarde de calor e mais um jogo entre duas equipas de qualidade, logo nada melhor do que isto para fechar a época. Pena foi que tivéssemos em campo alguém que queria ser a protagonista, bem coadjuvada mas sem qualidade, tudo fez para que o nosso adversário não perdesse. Teve uma dualidade de critérios gritante, sinceramente esta menina árbitra ainda não percebeu que o Monte de Caparica mudou e que já não é o mesmo de há uns anos atrás. Quero no entanto dizer que os comandados do Zé Pedro não têm qualquer responsabilidade nisto e em minha opinião nem precisam pois têm valor e qualidade suficiente para vencer em qualquer campo. Passando ao jogo penso que entrámos melhor. Por um lado porque queríamos terminar em beleza e depois porque o nosso adversário talvez estivesse mais preocupado com o confronto que vai ter dentro de oito dias. No entanto, sentimos alguma dificuldade em sair pois o vento tinha alguma intensidade e estava contra não deixando por vezes jogar um futebol mais bonito, mas acabaram por ser 45 minutos entretidos e divididos pelos dois meios campos. Durante o intervalo falámos e fizemos subir as linhas para pressionar logo à saída do primeiro terço do campo deles. Tínhamos que arriscar mais se queríamos ganhar e acabámos por chegar à vantagem aos 63 minutos fruto exactamente dessa pressão alta onde uma perca de bola em zona proibida permitiu ao nosso capitão com um bom remate abrir o activo. Mantivemos a mesma toada mas o nosso adversário arriscou mais também na busca da igualdade. Refrescámos a frente de ataque e com bons resultados pois começámos a criar mais perigo mas a não concretizar. À passagem do minuto 82` o Alcochetense chega igualdade mas nós não baixámos os braços. Tirámos um defesa, metemos mais um atacante e o jogo partiu-se completamente e as situações de perigo passaram a ser constantes numa baliza e noutra. Aos 90 minutos falhámos de baliza aberta e aos 90+3` a menina árbitra assinalou uma falta que só ela descobriu nos livros que anda a ler e na marcação do mesmo a bola embateu na trave; ou seja, o Alcochete poderia ter chegado à vantagem. Acabámos assim o campeonato como começámos em casa e com um empate. Paciência, para o ano há mais,  agora férias”.




ZÉ PEDRO, treinador do Alcochetense:

“Queríamos ganhar mas encontrámos pela frente uma equipa bem organizada

“Como era o último jogo do campeonato coloquei em campo alguns jogadores que não jogavam há algum tempo e outros que foi a primeira vez que jogaram pelos seniores [Costa e Ulisses] pensando já num futuro próximo. Tiveram um bom desempenho e por isso há que lhes dar os parabéns não só a eles mas também a todo o plantel pelo trabalho realizado no campeonato porque ainda temos mais um jogo para fazer na final da Taça AFS que queremos vencer. Quanto ao jogo é evidente que queríamos ganhar contra uma equipa organizada, num campo difícil. Não ficámos totalmente satisfeitos com o resultado porque merecíamos mais do que aquilo que conseguimos. Sofremos um golo num erro nosso, tentámos responder com algumas alterações colocando a equipa mais em busca da igualdade e depois da vitória e até atirámos uma bola à trave e tivemos um golo anulado. Em relação ao campeonato, é evidente que queríamos mais mas acabámos em 3.º lugar com a noção do dever cumprido. Agora vamos querer vencer a taça”.   


FICHA DO JOGO

Jogo no Campo Rocha Lobo, no Monte de Caparica
ÁRBITRO: Tatiana Martins (Núcleo de Almada / Seixal)

MONTE DE CAPARICA: Nuno Contradança; Aguilar (Lino, 85’), Pedro, Albasini, Heta; Austrelino, José João, Bolonha; Flora (Miguel, 53), Cruz e Henrique (Daniel, 70’).
TREINADOR: José Meireles


ALCOCHETENSE: Costa; Sequeira, Miguel Serôdio, Cunha (Djão, 70’), Ulisses; Piqueira, Milton (Ricardo Dâmaso, 57’), Tiago Carvalho (Feiteira, 65’); Ricardinho, Peter e Ruben Braga.  
TREINADOR: Zé Pedro

Ao intervalo: 0-0
Marcadores: 1-0, Austrelino (63’); 1-1, Ruben Braga (83’).




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