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segunda-feira, 18 de maio de 2015

1.ª DIVISÃO DISTRITAL»» ALMADA 0 U. SANTIAGO 0

O nulo foi um mal menor para ambas as equipas…

COM O RELVADO NAQUELAS CONDIÇÕES SÓ PODIA DAR NO QUE DEU

No Complexo Desportivo do Pragal defrontaram-se duas equipas que vinham de uma série de resultados positivos; o Almada que nos últimos seis jogos tinha obtido três vitórias e outros tantos empates e o U. Santiago com cinco vitórias e dois empates nos últimos sete confrontos realizados.

Com o empate registado os almadenses cumpriram assim o sétimo jogo consecutivo sem perder e a equipa alentejana o seu oitavo jogo seguido a pontuar. Quer isto dizer que ambas as formações se encontram a atravessar um bom momento nesta ponta final do campeonato.

Para o Almada o ponto conquistado não alterou em nada a sua posição em termos de tabela classificativa onde continua a ocupar comodamente o 10.º lugar, com 36 pontos. Já o mesmo não se poderá dizer do U. Santiago que foi ultrapassado pelo Alfarim que passou a ocupar o 4.º lugar com 49 pontos contra 48 da equipa alentejana que baixou para o 5.º lugar.  

O jogo disputado no Pragal não teve grande qualidade muito por culpa do relvado que precisa urgentemente de uma intervenção de fundo para melhorar as condições para a prática do futebol. Sempre que há jogo no Pragal as queixas dos adversários fazem-se ouvir mas é um facto que elas também não agradam aos jogadores da equipa da casa que não consegue explanar o seu futebol e depois acontecem situações caricatas com bolas que levam a direcção da baliza e depois mudam de trajectória quando batem no chão.

Face ao acontecido no final do encontro o nulo registado parece ter sido um mal menor tanto para uma como para a outra equipa que já têm as suas posições mais ou menos definidas em termos de tabela classificativa.

Na próxima jornada o Almada desloca-se ao Vale da Amoreira para defrontar o União Banheirense e o U. Santiago recebe no seu estádio o Beira Mar de Almada.
  


A OPINIÃO DOS TREINADORES

NUNO ALVES (CIRILO), treinador do Almada:

As diabruras da bola e os buracos


“Foi mais uma vez um jogo equilibrado, com duas boas equipas que gostam de jogar futebol mas mais uma vez, tal não foi possível face às condições do relvado. Foi um jogo muito disputado a meio campo e com poucas oportunidades de golo onde somente houve duas para o Almada em que o William falha isolado só com o guarda-redes pela frente onde no momento do remate a bola ressalta em um buraco e o William acerta mal na bola. O segundo foi já no último lance do jogo onde no momento de encostar a bola na baliza depois de um cruzamento, mais uma vez a bola bate num buraco e muda de trajectória impedindo assim que o nosso jogador marcasse golo. O lance do Santiago foi de facto um lance de bola parada onde a bola ia rasteira e na direcção da baliza mas depois de bater novamente em um buraco, a mesma passou por cima da baliza. No geral aceita-se o empate. Faltam dois jogos e queremos o máximo de pontos possíveis e quem sabe, subir uns degraus na tabela classificava pois ainda é possível”.



JOÃO DIREITO, treinador do U. Santiago:

“O resultado premiou as duas equipas pela coragem que tiveram de entrar em campo”

“Tenho muita dificuldade em fazer um comentário a este jogo na medida em que os jogadores das duas equipas ao jogarem naquele espaço colocaram em risco a sua integridade física porque o relvado não tem as mínimas condições para a prática do futebol. O que aconteceu foi um 0-0 que premiou as duas equipas pela coragem que tiveram de entrar em campo para jogar futebol. A sorte do jogo foi não haver lesões de maior gravidade em função do estado do terreno, muito irregular, com peladas e buracos enormes. Penso que nestas circunstâncias a AFS devia dar indicações aos árbitros para que estes não permitissem que o jogo se fizesse devido aos problemas que pode causar em termos de lesões. O resultado é um pouco o espelho de tudo isto. A justificar o que acabo de dizer refiro apenas um lance em que a bola vai a entrar mas antes bateu num buraco e saltou por cima da barra e a finalizar aconteceu o mesmo ao Almada que falhou um golo porque os buracos trabalham mais tecnicamente que os próprios jogadores. O Almada tem que rever esta situação e promover melhores condições para a prática do futebol. Muita sorte tiveram os jogadores em não sofrer lesões graves e outras coisas no aspecto físico”  


FICHA DO JOGO

Jogo no Campo do Pragal, em Almada
ÁRBITRO: Alexandre Quintelas (Núcleo do Barreiro)

ALMADA: João Marreiros; Serra, Óscar, Litos, Chiquinho; Ião, Jota, Eli; Paul (Luisinho, 45’), Willians (Suelves, 78’) e Pipo (Flávio, 45’).
TREINADOR: Nuno Alves (Cirilo)

U. SANTIAGO: Rafael; Carlso (Alexandre, 80’), Paulo Silva, Mendão, Ivan; Fábio Oliveira, João Generoso, Abdul (Neves, 70’), Daniel Direito; Pedro Sousa (Ramirez, 60’) e Celé.
TREINADOR: João Direito

Ao intervalo: 0-0