Competição
prossegue com muito interesse…
FACTOR LINHA VENCE JOGO GRANDE DA JORNADA
Terceira jornada
da 5ª SuperLiga MasterFoot Série Sobreda disputada entre grandes equipas com o
equilíbrio e a emoção a serem notas dominantes. Depois de duas primeiras rondas
onde se perspectivou muita luta pelos lugares cimeiros, a nova jornada voltou a
demonstrar isso mesmo.
No jogo grande
da jornada, Factor Linha e Amigos Airchave voltavam a encontrar-se depois das
partidas na Liga dos Campeões. O saldo estava igualado com uma vitória para
cada equipa mas os Amigos tinham eliminado o Factor Linha na última edição da
Taça. Por isso mesmo o Factor Linha entrou forte no jogo e controlou o desafio.
Logo a abrir, Emílio Mourato progrediu com bola e atirou forte para o primeiro
golo do jogo. Os Amigos procuravam reagir mas estavam a sentir dificuldades
para criar lances de perigo e os que conseguiam eram controlados por Mami. O
Factor Linha estava bem no jogo, criou situações para marcar, mas França foi
segurando a vantagem mínima. Na 2ª parte e na tentativa de subir no terreno e
condicionar o jogo do Factor Linha, os Amigos concederam espaços e acabaram por
ver Diogo Fernandes num contra-ataque atirar a contar para o 2-0. O golo atirou
a equipa dos Amigos ainda mais para o ataque mas seria o Factor Linha a matar o
jogo. Num golo monumental, Marçal Fernandes recebeu de forma orientada a
levantar o esférico e desferiu um grande pontapé que entrou junto à malha
lateral da baliza. Que golaço! O mesmo jogador no minuto seguinte fez o 4-0 já
dentro da pequena área. Os Amigos reagiram já perto do fim e exploraram um erro
do Factor Linha para reduzir perdas. Vitória justa dos pupilos de Nuno Silva
que controlaram bem o jogo.
Quem tinha de
defender a liderança era o Jumbo de Almada frente ao CRUC. A equipa capitaneada
por Filipe Antunes está a realizar um excelente campeonato e depois do empate
com o Factor Linha e da derrota pela margem mínima com os Talhos, tinham pela
frente o líder e adiantaram-se logo no marcador por intermédio de Coxo. O Jumbo
respondeu logo a seguir por Pelé assistido por Fábio Coelho e o mesmo jogador
de calcanhar consumou a reviravolta. O Jumbo estava bem no jogo, controlava as
operações e já na segunda parte matou o jogo. Né primeiro, Fábio Coelho com
classe e Lela praticamente fecharam qualquer hipótese do CRUC discutir o jogo.
Os jogadores de verde tinham alguns problemas para penetrar no último reduto do
Jumbo e das vezes que o conseguiram fazer Wilson foi controlando as operações.
Já com o jogo partido Miguel Pinto voltou a marcar para o Jumbo mas o CRUC
respondeu pelo seu melhor elemento em campo, Marco Santos que em cima da hora
conseguiu bisar no encontro e reduzir perdas para a sua equipa. Vitória justa
do Jumbo num jogo que souberam vencer pela organização que demonstraram.
Num jogo entre
duas equipas que ainda não tinham pontuado, apesar da boa réplica que têm
apresentado, João dos Pneus e Bubadolas FC entravam para este jogo com a
necessidade de dar um “pontapé” nos maus resultados e conseguir alguma coisa do
jogo que se perspectivava muito equilibrado. Entraram muito fortes os Zézé a
controlar a partida e a adiantarem-se no marcador por intermédio de Mário
Ilhorca corria o minuto 10. Os Bubadolas desconcentraram-se e permitiram
espaços que foram bem descobertos e aproveitados pelos jogadores do João dos
Pneus. João Penetra e o seu irmão Nuno Penetra, um seguido ao outro, colocaram
a vantagem em 3-0 e Emerson Monteiro também marcou, ainda antes do intervalo.
Os Bubadolas reorganizaram-se na segunda parte, conseguiram fechar espaços e
ter mais bola e chegaram ao merecido golo por Sérgio Silva que tem sido um dos
destaques da equipa. Emerson Monteiro é que estava a realizar uma excelente
exibição e acabaria por completar um hattrick já perto do fim do jogo numa
vitória justa do João dos Pneus que conseguiu ser superior aos Bubadolas pela
excelente primeira parte que realizaram.
Quem também
procurava os primeiros pontos na prova eram os Pessanhas. Os comandados de
Ventura, campeões da Liga Europa, tinham pela frente o Clube Falcons, que
vinham de um empate frente aos Amigos Airchave e iam procurar colar ao Factor
Linha no segundo posto. Entraram fortes os Falcons a assumir a contenda e cedo
se adiantaram por intermédio de Niki Lau numa finalização de classe. O mesmo
jogador voltaria a marcar já perto do fim da primeira parte, depois de Diego
ter atirado ao ferro na conversão de uma grande penalidade. Os Falcons estavam
bem no jogo mas Dário, em cima do intervalo, fez dois golos oportunos e deixou
tudo empatado para o segundo tempo. A 2ª parte iniciou-se a bom ritmo com os
Falcons a virem à procura do jogo e foi Niki Lau novamente em destaque. O
camisa 10 da equipa estava endiabrado e foi rasteirado junto à linha, batendo
ele mesmo o livre que foi teleguiado à cabeça de Jorge Santos para fazer o 3-2.
Na resposta Dário completou um hattrick e voltou a empatar numa finalização
precisa de grande penalidade. O jogo estava muito disputado mas Niki estava em
grande forma e permitiu que Ricardo Silva voltasse a colocar a equipa na frente
depois do camisola 10 dos Falcons ser derrubado dentro da grande área. Ricardo
Silva já perto do fim e num lance bem trabalhado com Niki fechou as contas do jogo
em 5-3 numa vitória justa dos Falcons pese embora a excelente réplica oferecida
pelos Pessanhas.
No último jogo
do dia Bórógódó e Talhos Mariete entravam em campo com muita coisa em jogo. Os
estudantes precisavam vencer para não perder o comboio da frente e os Talhos
Mariete, em caso de vitória, voltavam a colar-se à liderança partilhada com o
Jumbo de Almada. Assistimos provavelmente a um dos jogos mais equilibrados até
então realizados neste torneio. Equipas em estudo mútuo, fechadas, a explorar o
erro, com o Bórógódó a sentir-se confortável nesse capítulo ao nunca ter
permitido situações de finalização aos Talhos. O intervalo chegou com ambas as
equipas a manterem a mesma estratégia e dava ideia que o jogo seria resolvido
num pormenor. Sem espaços, só um interveniente do nível de Izunildo Cabral
acabaria por conseguir desbloquear o desafio. O poderoso avançado do Bórógódó
recebeu de costas e na rotação desferiu um remate cruzado a surpreender
Herlander que não conseguiu evitar o primeiro dos pupilos de Paulo Gaspar. Os
Talhos partiram então à procura do prejuízo, estavam mais incisivos no ataque e
Fábio Bronze num grande pontapé tirou tinta ao poste da baliza de Diogo Peres.
A equipa dos Talhos esticou o jogo, balanceou-se à procura do empate e foi o
Bórógódó numa situação de contra-ataque que ampliou e fechou o jogo com Luis
Boneco a rematar fora da área com a bola a sofrer um desvio e a entrar junto ao
poste. O jogo terminaria pouco depois com vitória do Bórógódó a igualar os
Talhos na classificação e a deixar uma excelente imagem nesta partida.
FUTSAL
Galáticos F e
David dos Pneus enfrentaram-se naquele que era um jogo importante para as duas
formações. Os Galáticos em caso de vitória garantiam automaticamente, e pelo
menos, o terceiro lugar da prova, a passo que o David dos Pneus tinha mais um
jogo onde era importante pontuar com o objectivo de poder ainda alcançar o
quarto lugar que dá acesso aos playoff. O jogo iniciou-se a bom ritmo mas cedo
os Galáticos mostraram a sua superioridade. Américo apontou o primeiro e o
David dos Pneus na procura de poder disputar o jogo acabou por abrir espaços
que os Galáticos souberam aproveitar. A praticar um Futsal de muita qualidade e
a bom ritmo foram conseguindo golo atrás de golo com excelentes lances
colectivos e a vantagem foi aumentando a números muito expressivos. O David dos
Pneus ainda reduziu diferenças mas não teve fôlego para lutar contra a
superioridade dos Galáticos que estão num momento imparável da época.
Factor Linha e
CTT Almada enfrentavam-se num jogo importante para as duas formações. O Factor
Linha estava obrigado a ganhar para poder ainda alcançar o primeiro posto e os
CTT podiam, em caso de vitória, dar um passo decisivo rumo ao playoff. Quem não
deixou os seus créditos por mãos alheias foi Viegas que rapidamente colocou a
sua equipa na frente e aumentaria a vantagem pouco depois. Nuno Cabrita, um dos
mais inconformados dos CTT, num chapéu do meio da rua, reduziu distâncias já em
cima do intervalo. O jogo estava a bom ritmo, e o Factor Linha acabaria por
aumentar a vantagem. Quem nunca desistiu do jogo foram os CTT que em dois bons
contra-ataques acabaria mesmo por empatar a partida. O Factor Linha veio então
à procura do prejuízo e conseguiu fruto de um futsal colectivo e bem delineado
chegar à vantagem e cimentá-la já em cima da buzina. Jogo bem disputado pelas
duas formações.