Foi um jogo com duas partes
distintas...
Dragões melhores na primeira
Águias superiores na segunda parte
Seja em que escalão for um
Benfica – FC Porto é sempre um jogo especial e este a contar para a primeira
jornada da fase de apuramento do campeão nacional de iniciados não fugiu à
regra.
Com bastante público nas bancadas
os jogadores de ambas as equipas procuraram fazer o seu melhor e no fundo até
acabaram por realizar um bom espectáculo onde não faltou atitude, empenho, dedicação e sobretudo muita correcção.
Os benfiquistas entraram melhor
na partida tentando impor o ritmo de jogo mas os dragões começaram a fazer
melhor circulação de bola, ganharam algum ascendente e dominaram praticamente
durante toda a primeira parte, período em que tiveram duas boas ocasiões para marcar;
uma aos 27 minutos com Cláudio Silva na zona do segundo poste a cabecear às
malhas laterais na sequência de um canto cobrado do lado direito do seu ataque
e outra aos 32 minutos em que valeu a intervenção do guarda-redes do Benfica,
Tiago Silva, que executou uma excelente defesa depois da bola per batido no
poste esquerdo da sua baliza. Os encarnados, à excepção dos primeiros minutos,
nunca se conseguiram impor e foram completamente inofensivos em termos
atacantes.
Na segunda parte as coisas foram
completamente diferentes porque o Benfica surgiu com mais dinâmica que acabou
por surtir efeito com a obtenção do golo inaugural da autoria de Ricardo Campos
que finalizou uma excelente jogada de Mamadou Koné, onde também interveio Pedro
Álvaro.
Os comandados de Luís Nascimento ganharam mais confiança e a situação
inverteu-se em relação ao que tinha acontecido no primeiro tempo, embora os
dragões nunca tivessem abdicado do ataque. E a sorte acabou por sorrir-lhes aos
58 minutos com o golo da igualdade marcado por João Mário com um remate cruzado
do lado direito que só parou no fundo da baliza encarnada.
Nos minutos finais o
Benfica pressionou um pouco mais e já em período de compensação dispôs de duas boas
ocasiões para chegar à vitória mas os remates de Mamadou Koné (70+2’) e Rodrigo
Conceição, no último lance do jogo, não levaram a melhor direcção.
O empate
acaba por ser um resultado justo tendo em conta aquilo que se passou em campo,
pois se o FC Porto foi superior na primeira parte os encarnados estiveram
melhor na segunda.
TREINADORES:
Luís Nascimento (Benfica): “Entrámos com vontade mas depois o
adversário começou a circular melhor a bola e foi mais perigoso. Temos que
admitir que na 1.ª parte o adversário foi melhor e que chegámos ao intervalo
com 0-0, com alguma sorte. A 2.ª parte foi completamente distinta porque a
equipa entrou mais organizada. Com o golo ganhámos mais confiança e a partir
daí mandámos no jogo. O FC Porto foi à procura do prejuízo e num lance fortuito
acabou por chegar ao empate que me parece ter sido um desfecho justo. Não temos
a obrigação de ganhar todos os jogos mas sim de chegar ao fim com mais pontos
que os nossos adversários e é por isso que vamos continuar a lutar”.
FC Porto: “Ninguém prestou declarações à comunicação social”
FICHA DO JOGO
1 BENFICA
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FC PORTO 1
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Campo N.º 1 da Caixa Futebol Campus, no Seixal
Árbitro: Nuno Alvo (Algarve)
Auxiliares: Nuno Afonso e Gilberto Carvalho
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EQUIPAS
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Tiago Silva
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João Gonçalo
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Luís Pinheiro
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Paulo Moreira
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Alexandre Penetra
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João Serrão
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Gonçalo Loureiro
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Cláudio Silva
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Mamadou Koné
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Ruben Moura
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Miguel Nóbrega
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Romário Baro
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Diego Batista
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Ruben Teixeira
(João Mário, 35’)
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Pedro Álvaro
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Afonso Sousa
(André Silva, 65’)
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Ricardo Campos
(Ricardo Matos, 76’)
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Leandro Campos
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Tiago Dantas
(Rodrigo Conceição, 62’)
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Vítor Ferreira
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André Ricardo
(Mário Ferreira, 28’)
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Miguel Magalhães
(Tiago Lopes, 50’)
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TREINADORES
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Luís
Nascimento
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Luís Gonçalves
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Ao intervalo: 0-0
Marcadores: 1-0, Ricardo Campos (38’); 1-1, João Mário (58’).
Disciplina: cartão
amarelo para Pedro Álvaro (30’).
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