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segunda-feira, 13 de abril de 2015

1.ª DIVISÃO DISTRITAL»» Alcochetense 4 Olímpico 0

Olímpico jogou toda a segunda parte com 10 jogadores…

ALCOCHETENSE REGRESSA ÀS VITÓRIAS COM UMA GOLEADA


O Alcochetense que vinha de duas derrotas [em casa com o Barreirense e fora com o Alfarim] e um empate [em Setúbal, com o C. Indústria] nos últimos três jogos para o campeonato, regressou às vitórias no dérbi com o seu vizinho do Montijo que terminou com o resultado de 4-0.

A vitória da equipa de Alcochete não merece qualquer tipo de contestação mas a exibição não foi totalmente do agrado do treinador José Pedro que estava à espera de mais dos seus jogadores sobretudo na primeira parte que terminou com o resultado em 1-0 mercê do golo marcado por Willy, aos 38 minutos.

Na segunda parte as coisas tornaram-se mas fáceis para os alcochetenses porque actuaram com mais um jogador devido à expulsão de um adversário no minuto que antecedeu o intervalo.

Mesmo em inferioridade numérica a equipa do Montijo foi-se batendo bem mas com o segundo golo sofrido aos 60’ [Piqueira] e depois com o terceiro aos 75’ [Peter] ficou sem qualquer hipótese de reacção.

De registar também o regresso aos golos de Ruben Braga depois de um longo jejum. O jogador que se transferiu do Monte de Caparica e tem sido pouco utilizado [entrou aos 65’ para o lugar de Willy] estreou-se assim a marcar pela equipa de Alcochete obtendo o quarto e último golo da sua equipa.

No final da partida, Zé Pedro, treinador do Alcochetense estava satisfeito pela vitória que era o principal objectivo e pelo facto de não ter sofrido golos mas ao mesmo tempo algo descontente com o desempenho dos seus jogadores que esteve um pouco abaixo daquilo que deveria ter sido.

Olívio Cordeiro, treinador do Olímpico, reconheceu a superioridade do adversário mas considera que o resultado está um pouco desajustado em função daquilo que na realidade se passou. O técnico da equipa do Montijo considera também que a sua equipa foi prejudicada com algumas decisões tomadas pela arbitragem nomeadamente nos lances que originam o primeiro e o quarto golo, bem como a expulsão de Migalhas, aos 44 minutos.   
  


A OPINIÃO DOS TREINADORES

ZÉ PEDRO, treinador do Alcochetense:

“Em certos momentos não tivemos o fulgor que deveríamos ter tido”

“Na semana anterior havíamos eliminado o Amora da taça mas para o campeonato já não ganhávamos há quatro jogos. Por isso, era necessário e muito importante ganhar este jogo até porque se tratava de um dérbi entre duas equipas vizinhas. E, foi dentro deste contexto que se preparou a equipa para este jogo. Não entrámos muito bem no jogo que decorreu equilibrado mas sempre com maior ascendente da nossa parte, embora sem o fulgor que deveríamos ter tido. Por essa razão, só chegámos ao golo por volta da meio hora e fomos para o intervalo a ganhar por 1-0. Na segunda parte entrámos mais determinados com o objectivo de fazer mais golos, como aconteceu aos 60 e aos 75 minutos. A partir daí o Montijo deixou de acreditar e nós ainda fizemos o quarto golo, já na parte final. Foi uma goleada é certo mas com um desempenho um pouco abaixo daquilo que queríamos e deveríamos ter feito. De qualquer forma, foi também importante não sofrer golos. Apesar de achar que poderíamos ter feito melhor tenho que dar os parabéns aos jogadores pela vitória porque era esse o nosso objectivo”.



OLÍVIO CORDEIRO, treinador do Barreirense:

“Não foi pelo árbitro que perdemos mas houve factores que nos prejudicaram”

“Sabíamos que íamos defrontar uma equipa que tem um dos orçamentos mais altos da 1.ª Divisão Distrital, objectivos diferentes dos nossos outros e que iria ter mais situações de superioridade, pelas condições naturais. Procurámos colocar a bola no chão para jogar bom futebol mas o Alcochetense conseguiu ser mais equipa. Enquanto jogámos de igual para igual se o Alcochetense teve oportunidades nós também as tivemos. Estava a ser um jogo taco a taco. Por volta dos 40 minutos o Alcochetense faz o 1-0 na sequência de um canto assinalado pelo assistente quando o árbitro, que estava em melhor posição, não havia assinalado e depois aos 44 minutos tivemos um jogador expulso sem dizer rigorosamente nada ao árbitro e fomos para o intervalo a perder por 1-0 e com menos um jogador. Na segunda parte tivemos que arriscar com o intuito de chegarmos ao empate mas acabámos por sofrer o segundo golo, depois de no lance imediatamente anterior ter havido um penalti claríssimo sobre o Pestinha que não foi assinalado. Depois, sofremos o terceiro golo mas mesmo assim ainda tivemos uma situação em que poderíamos ter marcado e no último lance do jogo sofremos o quarto golo num lance em que [a meu ver] houve falta sobre o nosso guarda-redes. Que houve superioridade do adversário é um facto mas o resultado é desajustado ao que se passou em campo. No fim do jogo tivemos uma reunião com a direcção e com os jogadores e constatámos que estamos todos no mesmo barco, sabemos o que queremos e que teremos que lutar contra as adversidades. Não foi pelo árbitro que perdemos o jogo mas houve factores que nos prejudicaram.” 



FICHA DO JOGO

Jogo no Estádio António Almeida Correia “Foni”, em Alcochete
ÁRBITRO: Rui Nunes (Núcleo de Almada / Seixal)

ALCOCHETENSE: Rogério Ziotti; Bruno Pais, Miguel Serôdio, Cunha (Gil, 25’), Pedro Henriques; Piqueira, Ricardo Dâmaso, André Queijinho, Feiteira (Tiago Carvalho, 55’); Peter e Willy (Ruben Braga, 65’).  
TREINADOR: Zé Pedro

OLÍMPICO DO MONTIJO: Carlos Miguel; Migalhas, Tiago Lourenço, Talinhos, Pedro Lemos; Paulo Mota, Marcelo Castro, Pedro Monteiro (Miguel Fitas, 77’); Cami, Fula (Quimilsson, 69’) e Pestinha (Neto, 65’).
TREINADOR: Olívio Cordeiro

Ao intervalo: 1-0
Marcadores: 1-0, Willy (38’); 2-0, Piqueira (60’); 3-0, Peter (75’); 4-0, Ruben Braga (90’)
Disciplina: Migalhas foi expulso (44’) por acumulação de cartões amarelos