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sábado, 14 de fevereiro de 2015

C. PIEDADE»» Actual direcção recusa a marcação de eleições antecipadas…

Assembleia Geral prossegue na próxima 4.ª feira...

Clube tem um passivo de 190 mil euros e um défice mensal de cinco mil

Foi longa e muito participada a Assembleia Geral Extraordinária do Clube Desportivo da Cova da Piedade realizada com o objectivo de analisar a actual situação do clube e medidas a tomar para a sua resolução.

O salão nobre do Estádio José Martins Vieira estava repleto de associados que no final saíram algo desiludidos porque depois do debate, onde foram apresentadas algumas ideias, tudo ficou na mesma porque não houve consenso. Desta forma, o presidente da Assembleia Geral optou por suspender a reunião magna que prossegue agora na próxima quarta-feira, dia 18 de Fevereiro, às 21 horas, no mesmo local.

De acordo com a nossa fonte de informação a Assembleia Geral começou por volta das 21 horas e só veio a terminar muito próximo da 1 hora da madrugada. A direcção expôs a situação do clube que tem um passivo a rondar os €190.000 e um défice mensal entre receitas e despesas de cerca de € 5.000. Um incumprimento generalizado com os compromissos do clube com excepção do futebol sénior que tem sido mantido pelo Paulo Veiga, com o clube a cumprir em parte, tarde e a más horas, com o protocolo assinado, mas mantendo vários incumprimentos de toda a ordem em face do protocolo assinado. Ainda assim, Paulo Veiga tem tudo regularizado com os atletas.
Não tendo a direcção apresentado nenhum plano concreto para solucionar o problema, os sócios interpelaram várias vezes o presidente da direcção que não apresentou soluções para a resolução. Alguns sócios acusaram direcção de não só resolver mas também de não aceitar ajuda, quando lhe é proposta alguma iniciativa para angariar dinheiro, sendo estas invariavelmente vetadas pelo presidente da direcção.

Neste sentido, e face à falta de soluções apresentadas pela direcção que se limitou a apresentar queixas e da probabilidade de vir a obter receitas extraordinárias [que podem ou não acontecer, vindas não se sabe bem de onde], foi pedido a marcação de eleições antecipadas para que uma nova lista possa surgir.

Apesar da insistência de vários sócios para que a questão fosse votada, a mesa recusou-se a levar a sugestão a votação, dando como desculpa que a assembleia não tinha sido convocada para esse efeito, quando na realidade a ordem de trabalhos falava na “Análise da situação do clube e medidas a tomar para a sua resolução; ou seja, a parte final da ordem de trabalhos permitia à mesa aceitar a votação mas esta recusou-se a fazê-lo e suspendeu a assembleia pedindo aos sócios para comparecerem de novo com mais soluções ou propostas na próxima quarta-feira, dia 18 de Fevereiro, às 21 horas, para continuação da mesma.

Em suma, o presidente da direcção, Manuel Branquinho recusa demitir-se e não aceita eleições antecipadas, afirmando que a direcção está com ele, embora muita gente pense o contrário, havendo mesmo na direcção que diga que o clube não consegue cumprir as suas obrigações e que não tem condições para desenvolver o seu trabalho, em face da falta de ajuda que sente e do facto de não ser apresentada uma única solução viável para resolver o défice do clube.

Na assembleia estiveram também presentes os três capitães de equipa [Ricardo Aires, Hugo Rosa e Ruben Nunes] em representação do restante grupo de trabalho.

Em face do sucedido os sócios saíram da reunião, tristes, frustrados e preocupados com o futuro do clube que tem o futebol sénior em risco pois se o investidor / gestor, Paulo Veiga, a qualquer momento vier a bater com a porta o clube não tem a mínima hipótese de manter a totalidade dos atletas.

Os associados do clube ficam assim na expectativa até à próxima quarta-feira onde esperam que sejam apresentadas soluções definitivas para o clube. Devido à importância da reunião será de prever uma participação ainda mais massiva dos associados na segunda parte da referida Assembleia Geral.








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