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sábado, 14 de fevereiro de 2015

1.ª DIVISÃO DISTRITAL»» C. INDÚSTRIA 2 MONTE DE CAPARICA 1

Monte de Caparica sofre dois golos nos primeiros 13 minutos…

Comércio e Indústria continua a fazer um campeonato fantástico

O Comércio e Indústria continua a fazer um campeonato fantástico encontrando-se neste momento num excelente quarto lugar à frente de equipas que se apresentaram com muito mais pretensões.

Não restam dúvidas que está a ser de facto uma agradável surpresa esta equipa orientada e trabalhada por Carlos Ribeiro, um dos treinadores mais conhecedores da realidade que é actualmente o futebol distrital. Ou seja, um treinador com uma vasta experiência que se está a revelar fundamental no desempenho da sua equipa que nos últimos sete jogos obteve seis vitórias.

O Monte de Caparica que nos últimos quatro jogos de positivo apenas conseguiu um empate está a passar por uma fase menos boa e em Setúbal não conseguiu evitar mais uma derrota fruto essencialmente de uma entrada menos boa na partida que foi bem aproveitada pelo adversário para marcar os seus dois primeiros golos em apenas 13 minutos.

Depois aconteceram algumas peripécias em especial durante a primeira parte com decisões polémicas do árbitro da partida que mereceram críticas por parte dos dois treinadores, em especial por parte de Carlos Ribeiro que contesta uma grande penalidade não assinalada a seu favor [opinião idêntica tem José Meireles] e a validação do golo do Monte de Caparica que terá sido obtido em posição irregular.

De assinalar também o desperdício de uma grande penalidade por parte do Monte de Caparica aos 42 minutos que a ser concretizada poderia ter colocado o marcador igualado.

Na segunda parte, apesar do esforço das duas equipas, ninguém conseguiu marcar pelo que o resultado se manteve até ao final.

Na próxima jornada o Comércio e Indústria desloca-se ao Pragal para defrontar o Almada e o Monte de Caparica recebe o Olímpico do Montijo no Campo Rocha Lobo.


A OPINIÃO DOS TREINADORES

CARLOS RIBEIRO, treinador do C. Indústria:

“O árbitro quase ia estragando o trabalho dos meus jogadores”

“O Monte de Caparica é uma equipa muito bem orientada que disputa o jogo do primeiro ao último minuto mas nós com uma entrada muito forte e com a estrela que nos tem acompanhado e com alguma sorte que também faz parte do jogo e para a qual também trabalhamos conseguimos ganhar. Pena foi que o árbitro quase tivesse estragado o trabalho dos meus jogadores. Não quero dizer que seja incompetente mas na verdade teve uma actuação muito fraca. Este jogo merecia um árbitro que pudesse fazer uma arbitragem melhor do que este que não assinalou um penalti a nosso favor quando um jogador é puxado quando está para fazer golo e depois valida um golo ao adversário obtido em posição de fora de jogo. O Monte de Caparica não tem culpa disto mas foi de facto um dia menos bom desta equipa de arbitragem que quase ia estragando o jogo que poderia ter tido um resultado diferente. Não direi que jogámos contra 14 porque respeitamos os árbitros mas tivemos que arregaçar as mangas para alcançar os três pontos que foram inteiramente justos principalmente por aquilo que fizemos na primeira parte em que poderíamos ter ganho mais vantagem se a equipa de arbitragem tivesse deixado”.



JOSÉ MEIRELES, treinador do Monte de Caparica:

“Na segunda parte o Comércio limitou-se a defender e praticar antijogo”

“Entrámos muito mal na partida, diria mesmo que a dormir, e o nosso adversário aproveitou da melhor maneira para se colocar em vantagem obtendo dois golos no espaço de 14 minutos. Depois do segundo golo a equipa acordou e equilibrou a partida mas só viria a despertar mesmo a partir de um erro do árbitro da partida que, na minha opinião, transformou uma grande penalidade contra nós num livre a favor. Este lance foi como que o soar de uma sirene porque algo estava mal e havia que corrigir. A partir daqui tomámos conta do jogo e acabámos por reduzir a desvantagem aos 31 minutos com um golo algo contestado pela equipa da casa por pretenso fora de jogo. Após o golo, aproveitámos o desnorte contrário e passámos a aparecer mais vezes com perigo mas sem aproveitamento tendo desperdiçado aos 42 minutos uma grande penalidade que a ser concretizada poderia ter dado um rumo diferente ao jogo. O intervalo serviu para aumentar os níveis de confiança aos jogadores que já haviam recuperado do mau início e o que se veio a verificar no segundo período foi uma só equipa em campo a mostrar vontade de jogar e ganhar e essa foi a do Monte. Os da casa limitaram-se a defender e a praticar antijogo algo que temos que aceitar porque também faz parte do jogo embora não seja bonito, pena é que o árbitro Marco Machado tenha sido tão permissivo neste capítulo algo que lhe apontei como negativo na sua actuação, porque quanto ao resto falhar este lance ou aquele lance é pouco importante porque nós treinadores também falhamos assim como os jogadores”.


FICHA DO JOGO

Jogo no Campo da Bela Vista, em Setúbal
ÁRBITRO: Marco Machado (Santiago do Cacém)

COM. INDÚSTRIA: Bonifácio; Stefano, Álvaro, Samuel, Madruga; Paulo Vinícius, Diogo (Filipe, 90’), Daniel Baião; Rui Faria (Cris, 70’), Tiago Almeida e Gonçalo (Tavira, 80’).
TREINADOR: Carlos Ribeiro

MONTE DE CAPARICA: Didó; Ricardo Cruz, Pedro, Albasini, Heta; Austrelino, José João, Miguel (Henrique, 68’); Hélder, Paulo Bolonha (João Santos, 85’) e Galo (Bambo, 60’).
TREINADOR: José Meireles

Ao intervalo: 2-1
Marcador: 1-0, Gonçalo (8’); 2-0, Rui Faria (13’); 2-1, Hélder (31’)






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