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segunda-feira, 13 de outubro de 2014

TAÇA AF SETÚBAL»» GRANDOLENSE 1 OLÍMPICO DO MONTIJO 0

Olímpico contesta a legalidade da falta...

Besugo com um golo de penalti garante passaporte

Este era também um dos jogos em que se decidia o apuramento. Com o primeiro lugar já atribuído ao Banheirense, jogava-se aqui a luta pela posse do segundo lugar que tanto poderia cair para um ou para o outro lado.

No final, quem ficou a sorrir foi o Grandolense que conseguiu levar a melhor sobre o Olímpico do Montijo com o golo solitário de Besugo marcado aos 65 minutos, na cobrança de uma grande penalidade.

O jogo que foi jogado debaixo de forte temporal não foi de forma nenhuma espectacular porque as condições do terreno de jogo não permitiam e em consequência disso foram também muito escassas as oportunidades de golo quer para a equipa da casa quer para os visitantes.

Sendo assim só mesmo de penalti se conseguiu chegar ao golo num lance parece ter gerado alguma controvérsia com uns [Grandolense] a dizerem que houve falta para isso e outros [Olímpico] a terem opinião contrária.

No final, a festa foi feita pelo Grandolense que conquistou assim o direito de participar na próxima eliminatória da Taça AF Setúbal, prova que venceu na época de 2012/2013.



A OPINIÃO DOS TREINADORES

ANTÓNIO GOMES, treinador do Grandolense

“Era um jogo que precisávamos de ganhar para não depender de terceiros”

“Era um jogo que precisávamos de ganhar para não depender de terceiros e foi isso que aconteceu. O Grandolense foi a equipa que tentou sempre marcar embora o estado do tempo não tivesse deixado relvado nas melhores condições. Praticava-se futebol directo porque não havia outra forma de jogara se tivermos em conta que a bola ficava presa no terreno e não conseguíamos progredir. O Montijo só chegava à nossa baliza em lances de bola parada e chegou lá por 3 ou 4 vezes. Nós continuámos a acreditar que era possível, carregámos bastante e reforçámos o ataque com as entradas do Catota e David Rodrigues. Começámos então a exercer uma pressão maior sobre o adversário até que ao minuto 65 surgiu o lance que decidiu o encontro num penalti em que o Catota terá sido tocado por um adversário no calcanhar. Depois defendemos bem e até poderíamos ter matado o jogo mas não conseguimos. Portanto, a vitória assenta bem ao Grandolense porque o Olímpico que me lembre nunca criou grande perigo”.



RICARDO BALEGAS, treinador do Olímpico:

“A artimanha do Catota acabou por ditar a nossa derrota”

“Foi um jogo muito difícil devido principalmente ao tempo. O campo apresentava-se muitas poças de água que não deixavam rolar a bola pormenor que nos prejudicou porque nós estamos habituados a jogar com a bola pelo chão ao contrário do Grandolense que pratica futebol mais directo. Mas, mesmo assim não houve grandes situações de golo de parte a parte. A haver um vencedor deveríamos ser nós mas a artimanha do Catota acabou por ditar a nossa derrota. Em determinada altura do jogo o Catota, esperto e com toda a sua experiência enrolou-se com o nosso defesa-esquerdo [Paulinho] e ao cair deu a sensação de que sofreu falta quando na verdade foi ele que a cometeu. Em minha opinião, a decisão não foi a mais correcta pelas razões já referidas. Nós ainda tentámos reagir com as nossas armas mas com as condições em que o campo se encontrava era difícil fazer mais e melhor. Praticámos bom futebol mas criámos poucas oportunidades e face ao resultado acabámos por ser afastados da competição”.



FICHA DO JOGO

Jogo no Estádio Municipal, em Grândola
ÁRBITRO: João Marques (Núcleo de Almada / Seixal)

GRANDOLENSE: Washington; Mário Pereira, Paulo Santos, Marco Soares, Mico; Bruno Mendes, Besugo (Diogo, 90’), Borges (David Rodrigues, 45’); Ni (Catota, 45’), Cajó (Tiago, 80’) e Idy (Marco Neves, 75’).
TREINADOR: António Gomes

OLÍMPICO DO MONTIJO: Carlos Miguel; Vasquinho, Bá, Talinhos, Paulinho; Sérgio Balegas (Henrique), Paulo Mota, Cami, Neto; Queijinho (Tiago) e Fula (Ruben Góias)
TREINADOR: Ricardo Balegas

Ao intervalo: 0-0
Marcadores: 1-0, Besugo (65’) gp.


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