ÁGUIAS FORAM MORTÍFERAS NAS BOLAS PARADAS
O triunfo dos pupilos de Luís Nascimento foi inteiramente justo porque ao longo da partida foram sempre superiores ao seu adversário que foi resistindo da forma como pode perante a avalanche ofensiva encarnada.
Os benfiquistas que assumiram o comando do jogo desde o início, trocavam muito bem a bola entre os seus jogadores mas não encontravam espaço para rematar à baliza adversária porque os almadenses muito concentrados a jogarem com as linhas baixas não permitiam. Tanto assim que a primeira ocasião do encontro só aconteceu aos 16 minutos por André Ricardo, que atirou ligeiramente ao lado. Aos 20 minutos Luís Pinheiro obrigou o guarda-redes do Almada a defesa apertado com os pés e a pressão encarnada que começava a acentuar-se acabou por dar os seus frutos pouco depois com a obtenção do primeiro golo por Miguel Nóbrega, após alívio da defensiva contrária. Os almadenses tentaram reagir e na resposta conseguiram pela primeira vez chegar à baliza contrária por Castro mas a bola acabou por morrer sem perigo nas mãos do guarda-redes encarnado, Rúben Júnior. Até ao intervalo o cariz do jogo manteve-se com o domínio territorial do Benfica mas o resultado não sofreu alteração.
Na segunda parte, tudo se manteve igual com o Benfica a atacar e o Almada a defender e perante a noite menos assertiva dos jogadores mais avançados surgiram então os centrais Pedro Álvaro (que bisou) e Gonçalo Loureiro a dilatarem o marcador na sequência de três pontapés de canto.
Resumindo e concluindo, contra factos não há argumentos. Isto é, perante um adversário de outra galáxia os almadenses pouco mais poderiam ter feito, demonstraram uma boa organização de jogo e muito vontade mas só isso não foi suficiente para contrariar o maior poderio individual dos encarnados que foram mortíferos nos lances de bola parada.
A opinião dos treinadores:
No final do jogo, o treinador do Benfica, Luís Nascimento estava naturalmente satisfeito: “Quando as equipas jogam mais retraídas os lances de bola parada são uma boa solução. Deste jogo fica o resultado, uma boa exibição, um bom jogo colectivo e mais três golos de bola parada que esta época têm sido uma das nossas armas”.
Hugo Silva, técnico do Almada, como é compreensível resignado com o resultado da partida. “A equipa teve uma boa atitude mas o Benfica com muita posse de bola, dominou o jogo e resolveu nas bolas paradas”.
4 BENFICA
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ALMADA 0
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Campo N.º 1 da Caixa Futebol
Campus, no Seixal
Árbitro: Miguel Silva (Lisboa)
Auxiliares: Vítor Gomes e João
Costa
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EQUIPAS
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Rubem Júnior
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Pipe
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Luís Pinheiro
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Daniel
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Pedro
Álvaro
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Coutinho
(Massas,
60’)
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Gonçalo Loureiro
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Taveira
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Vasco Oliveira
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Lucas
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Pedro Pinto
(Tiago Dantas, 35’)
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Pernas
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André Ricardo
(Pedro Fonseca, 48’)
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Carlos
(Balau,
35’)
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Miguel Nóbrega
(Fábio Baldé, 58’)
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Falcão
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Ricardo Matos
(Lulunzi João, 35’)
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Castro
(Viriato
35’)
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Diego
Batista
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Hugo
(Leonel,
35’)
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Ricardo Campos
(Emanuel Serrano, 35’)
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João
Oliveira
(Fiuza,
58’)
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TREINADORES
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Luís Nascimento
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Hugo Silva
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Ao
intervalo: 1-0
Marcador:
1-0, Miguel Nóbrega (25’); 2-0,
Pedro Álvaro (46’); 3-0, Gonçalo Loureiro (61’); 4-0, Pedro Álvaro (70+1’).
Disciplina:
nada a registar
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