Não culpo o adversário mas sim o árbitro…
Quando o Grandolense se colocou em vantagem as bolas desapareceram
José Manuel Santos, presidente do Charneca de Caparica, está manifestamente desagradado com o que se passou no decorrer do jogo que a sua equipa disputou no passado domingo em Grândola a contar para a terceira jornada da Taça AF Setúbal que terminou empatado a uma bola.
Em declarações prestadas ao nosso jornal, José Manuel Santos lamenta o facto de as bolas terem desaparecido do campo a partir da altura em que o Grandolense se colocou em vantagem.
“Se tivesse que haver um vencedor seria o Grandolense porque esteve melhor que nós durante o jogo, mas os nossos jogadores foram uns guerreiros porque lutaram até ao apito final e quando o Grandolense fez o golo [a meio da segunda parte] deixou de haver bolas em campo, tendo os nossos jogadores que sair do campo atrás da bola de jogo”, fez questão de salientar o presidente do clube.
“Esta é uma situação que se lamenta. Mas, não culpo o adversário que fez o seu papel. Culpo sim a arbitragem que nunca se preocupou com as bolas e admitiu sempre o anti-jogo”, criticou.
“Acabámos por marcar já nos descontos e muito provavelmente o tempo que se perdeu se calhar até fez falta ao nosso adversário. Quando assim é, está tudo dito”, disse com alguma ironia o presidente do Charneca de Caparica que vai continuar a lutar pelos seus objectivos que passam por “fazer da Taça a nossa pré-época. Se formos apurados para a segunda fase tanto melhor mas o mais importante é concentrarmo-nos no campeonato que está aí à porta com o objectivo de assegurar a manutenção. Estamos a construir uma equipa a custo zero. Portanto, o que posso dizer é que é gratificante ter estes atletas no Charneca de Caparica. Com eles, estou convicto, vamos atingir o que pretendemos”, acrescentou.
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