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quarta-feira, 25 de junho de 2014

ADQC»» Manuel Pinéu faz balanço da época passada e perspectiva a próxima

Para 2014/1015 os objectivos já estão traçados

“Tentaremos novamente alcançar
algo que procuramos há três anos”

A Associação para o Desenvolvimento da Quinta do Conde (ADQC), embora tenha andado sempre envolvido na luta, não conseguiu concretizar o objectivo que havia traçado no início da temporada que passava.

O sonho manteve-se mesmo até à última jornada mas a derrota sofrida no campo do seu principal adversário acabou por deitar por terra as suas ambições.

O treinador, Manuel Pinéu que assumiu a responsabilidade do desaire considera que o momento mais marcante do campeonato foi o empate consentido em casa no jogo da segunda volta da segunda fase com o Moitense e o desempenho menos bom feito nesta fase da competição que resultou na conquista de apenas quatro pontos em 15 possíveis.

Posto isto, e porque a direcção do clube resolveu de novo apostar em si. Manuel Pinéu já trabalha com vista à formação do plantel para atacar a nova época desportiva com a ambição de poder conseguir aquilo que anda a tentar há três anos; ou seja, a subida à 1.ª Divisão Distrital.

Vamos então saber com mais pormenor o que pensa o treinador sobre o trabalho desenvolvido em 2013/2014 e o que está a perspectivar para a época que se aproxima.

“Empate em casa com o Moitense
foi o momento mais marcante da época”

A ADQC partiu para o campeonato com algumas aspirações mas acabou por não conseguir a tão desejada subida de divisão. O que é que falhou?
Sim, é verdade. Assumimos claramente como objectivo a subida de divisão. Quando os objectivos não são alcançados não há como contornar a situação. O primeiro grande responsável por essa falha é sempre de quem tem a responsabilidade de decidir. Neste caso, eu próprio. Temos que dar mérito a quem foi mais competente que nós. O campeonato é uma prova de regularidade e nós fomos intensos e competitivos durante quase todo o campeonato mas no meu ponto de vista a segunda volta da segunda fase foi o nosso momento menos conseguido e, claro, pagámos caro essa factura.

Quais foram os momentos mais marcantes da época?
A primeira fase correu dentro do previsto mais ponto menos ponto a equipa deu uma boa resposta. O plantel foi bastante renovado em relação a época anterior e isso levou algum tempo (normal) a assimilar o que pretendíamos. Em minha opinião, o jogo (momento) mais marcante em relação ao que viria a acontecer no final foi o que fizemos em casa contra a equipa do Moitense, porque empatámos. Como foi fácil de perceber, na segunda fase começámos a perder em nossa casa no primeiro jogo, mas depois conseguimos quatro vitórias consecutivas que nos colocaram no segundo lugar. Depois, no primeiro jogo da segunda volta da segunda fase voltámos a perder e logo a seguir com o Moitense empatámos. Creio que foi este o momento em que as coisas se complicaram, porque na primeira volta da segunda fase em 15 pontos fizemos 12 e na segunda volta nos mesmo 15 possíveis só fizemos 4 pontos.

No último jogo disputado na Charneca as coisas não começaram nada bem para a ADQC que ao intervalo perdia por 3-0. O que é que se passou com a equipa? Os jogadores acusaram a responsabilidade do encontro?
Tínhamos uma estratégia montada para esse jogo, mas a entrada muito forte da equipa da casa, a lesão aos 20 minutos de jogo do Nuno Gaio e o facto de alguns jogadores não estarem a ter a prestação que pretendíamos, obrigou-nos a alterar tudo ainda na primeira parte, esgotando ai as três substituições. E se as coisas não estavam bem, ao intervalo ainda ficaram piores quando percebemos que o Rodri se tinha lesionado com gravidade. Com muito carácter da sua parte assumiu que queria continuar e assim foi. Na segunda parte, ainda fizemos dois golos mas a história do jogo já estava feita. Em relação à pergunta que me faz sobre a pressão, não quero acreditar nessa situação são jogadores com muitos anos de futebol e penso que não foi essa a razão.

Qual a análise que faz ao campeonato. Acha que as equipas que subiram foram realmente as melhores?
Acho que foi, como sempre disse, um campeonato muito equilibrado e com algumas equipas a serem muito intensas nos jogos que disputavam principalmente em casa. Nesse lote, destaco a boa prestação do Faralhão e do Moitense. Penso que o Olímpico fez um campeonato excelente, e correu quase sempre à parte, vindo a ser campeão com todo o mérito. A equipa do Vasco da Gama subiu muito de qualidade na segunda fase e o Charneca de Caparica foi sempre uma equipa muito regular. Portanto, acho que quem subiu mereceu esse prémio, acima de tudo pela regularidade evidenciada.

“Até ao fim do mês
90% do plantel deve estar concluído”

Na próxima temporada vai continuar como treinador da ADQC. Já estão traçados os objectivos?
Sim, efectivamente vou continuar a frente dos destinos da ADQC. O primeiro objectivo será a passagem segunda fase (partindo do princípio que o campeonato se vai disputar nos mesmo moldes) e, claro, tentarmos novamente alcançar algo que procuramos há três anos, subir à 1.ª Divisão Distrital.

Prevêem-se muitas mexidas no plantel?
Como é normal, vamos manter alguns jogadores que já trabalham comigo há dois anos e reforçarmo-nos em posições que achamos que tem que ser reforçadas. Aliás, neste momento já contamos com alguns jogadores que tínhamos referenciado. A minha intenção é deixar 90% desse assunto tratado até ao final do mês corrente. Em relação à formação do clube iremos ficar com três juniores. E depois, no mês de Agosto iremos realizar dois a três treinos de observação em data que brevemente irá ser colocada no site do clube.

Que gostaria mais de dizer nesta altura?
Que apesar do objectivo não ter sido alcançado a ADQC hoje é um clube respeitado em qualquer campo que jogue, fruto do crescimento que tem vindo a ter. E, nesse campo, tenho que referir os atletas que terminaram esta época comigo foram incríveis ao nível do compromisso que assumiram com o clube. Boa sorte para os que saem. Para os que ficam, em Agosto cá estaremos para mais uma época.

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