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terça-feira, 8 de abril de 2014

INATEL»» Presidente do Botafogo fala das ocorrências registadas nas Cabanas

Está tudo gravado…

“Tudo começou quando o guarda-redes da Casa do Povo de Corroios quis agredir o nosso jogador”

O Botafogo tem uma versão completamente diferente dos factos tornados públicos sobre os acontecimentos ocorridos nas Cabanas no decorrer do jogo que disputou com a Casa do Povo de Corroios, a contar para a 8.ª jornada da segunda fase da Taça Fundação Inatel.

O presidente do clube Miguel  dos Santos, diz que “tudo começou quando o guarda-redes da Casa do Povo de Corroios quis agredir o nosso jogador, numa disputa de bola. O nosso jogador não chegou a tempo à bola, o guarda-redes derrapou no chão e até pode ter havido contacto mas isso é perfeitamente normal no futebol, o que não é normal é que por causa disso o guarda-redes tenha tentado logo agredir o nosso jogador. O árbitro não fez nada mas um dos seguranças como estava por perto foi logo separar. Com os braços tentou afastar o guarda-redes e o nosso jogador e aí os jogadores adversários quiseram agredir os seguranças gerando-se uma grande confusão. Falam tanto mas não dizem que um jogador nosso foi parar ao hospital com um olho machucado, com um hematoma do tamanho de uma bola de ping-pong bem visível, e está a sofrer por causa disso”.

E, continuando acrescentou: “Se o Botafogo for castigado levarei o caso até às últimas consequências porque, como em tudo na vida, existem instâncias para resolver os problemas. Respeito toda a gente e a equipa da Casa do Povo de Corroios mas lembrem-se que tudo começou devido à tentativa de agressão por parte de um jogador seu (GR) a um jogador nosso. Arranjaremos quantas testemunhas quiserem e até nem precisamos de ir longe porque o jogo está gravado e a gravação disponível para quem quiser ver. Volto a dizer que respeito muito a instituição da Casa do Povo de Corroios mas há que admitir que tudo começou devido á tentativa de agressão do seu guarda-redes”.

Miguel dos Santos aproveita também a oportunidade para lançar algumas farpas à Fundação Inatel. “Se as regras são tão claras, há uma questão que se coloca. A INATEL não sabe que para haver mudanças de horário dos jogos tem de haver acordo entre os clubes? É que no fim-de-semana anterior o Botafogo deslocou-se ao Azul e Ouro sem seis dos seus habituais titulares por causa da mudança da hora do jogo, sem conhecimento prévio. Não precisavam fazer nada disto para nos mandarem para fora da competição. Este foi o nosso primeiro ano mas estivemos ao nível dos melhores. Não éramos nós que tínhamos como objectivo chegar às meias-finais. Chegámos à 2ª fase por mérito próprio que era o nosso único objectivo da época. Temos a equipa mais jovem da INATEL e apenas queremos jogar à bola”.

“Parece que estamos a incomodar muita gente”

O presidente do clube chama também a atenção para a correcção da sua equipa que apenas viu um cartão vermelho durante toda a época.
Se vierem ao Botafogo podem ver o regulamento interno. Qualquer jogador que assinou pelo clube viu que uma das regras é qualquer jogador que seja punido com vermelho por agressão a árbitros ou jogadores adversários ou por palavras às equipas de arbitragem é castigado pela INATEL e pelo Botafogo com 3 a 5 jogos. Podem ver nas fichas de jogo que é mesmo como dizemos. Se há disciplina é aqui”.

Quanto ao comportamento da sua equipa Miguel dos Santos mostra-se visivelmente satisfeito com o seu desempenho.
O Botafogo passou 1ª fase a três pontos do primeiro classificado, chegou à segunda fase e está a disputar a passagem às meias-finais até à penúltima jornada sem incidentes de maior e agora querem-nos atirar para fora da competição. Para além de tudo isto, somos juntamente com o Vale de Milhaços as únicas equipas sem derrotas em casa, jogadores a saírem para o estrangeiro e outros a serem cobiçados por equipas de ligas profissionais. Parece que estamos a incomodar muita gente”.


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