Valter caiu de um 5.º andar quando tinha apenas 3 anos…
Estoril acredita nas suas potencialidades e propôs-lhe um contrato de dois anos
Era uma vez… um menino, chamado Valter, que tinha apenas três anos, morava no Cacém e morava em casa das irmãs, num quinto andar. Um dia a irmã mais velha foi levar a mais nova à escola e deixou-o no quarto fechado. Começou a chorar e a chamar por ela, mas ela mesmo assim foi para a rua. O menino foi então para junto da janela, subiu para cima de uma bicicleta viu-a lá em baixo e resolveu saltar. A família chorou, falou em morte, mas quando chegou ao hospital viu o menino apenas com um braço partido. Foi aquilo a que se pode chamar um verdadeiro milagre. Isto aconteceu em Dezembro de 2000.
Na rua tomou o gosto pelo futebol e em 2004 foi inscrito na Escola do Hugo Leal onde deu nas vistas. Na época seguinte, por ficar mais perto de casa, foi para a escola do Sporting do Atlético de Cacém. O Sporting chamou por ele mas o horário escolar não permitiu e mais tarde foi treinar ao Benfica, depois passou pelo Monte de Caparica pela mão de Filipe Lages, na época 2011-12. O ano passado foi para o Casa Pia onde raramente jogou; nesta pré-epoca, esteve no Sacavenense mas não ficou; foi ao Belenenses e não ficou, até que surgiu o Estoril onde ficou. Na 2.ª jornada do campeonato nacional de juvenis foi ao Restelo marcar 2 golos na vitória por 3-1. Fez uma época muito boa e tem muitos clubes interessados nele, sendo um deles precisamente o Belenenses. Contudo, o menino, que hoje já tem 16 anos, prepara-se para assinar um contrato de formação com o clube da linha que acredita nas suas potencialidades como jogador.
Valter de Sousa Zacarias é filho do ex-capitão de selecção de Angola, Zacarias, e sobrinho de Gil, ex-campeão do Mundo de sub-20 por Portugal. Os pais estão em Angola e o jovem entregue aos cuidados das irmãs que são as responsáveis pela sua educação e crescimento. Não tem tido uma vida fácil porque, como já se disse, mora apenas com as irmãs. De qualquer forma, tem sido uma criança exemplar e um jovem que caminha com os pés bem assentes no chão como atesta o seu desempenho e comportamento escolar. Tem sido sempre um bom aluno, está no 11.º ano e nunca chumbou.
Como jogador é muito forte no 1X1 e tem uma velocidade incrível. Pelas informações que temos, é uma aposta de futuro para o Estoril porque os dirigentes e demais elementos do corpo técnico vêem nele um jovem com grandes potencialidades. Tendo em conta que a selecção nacional portuguesa ainda não o chamou, a nossa fonte de informação adiantou que a selecção de Angola já mostrou interesse que o jovem represente o país, visto ter dupla nacionalidade.
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quarta-feira, 30 de abril de 2014
ARBITRAGEM »» Nomeações para a 24.ª jornada da 1.ª Divisão da AF Setúbal
Esta 5.ª feira, em Palmela...
André Duque vai apitar o Palmelense – Desp. Fabril
André Duque, de 23 anos, árbitro C3, em Estágio de Formação Avançada, Nível 2 na FPF, pertencente ao Núcleo de Almada / Seixal, o Pinhal Novo, foi o árbitro nomeado pelo Conselho de Arbitragem da AF Setúbal para dirigir o encontro a realizar amanhã, quinta-feira, dia 1 de Maio, em Palmela, entre a equipa local e o Desportivo Fabril relativo à 24.ª jornada do Campeonato Distrital da 1.ª Divisão.
Mais habituado aos palcos nacionais, André Duque vai dirigir esta época pela quarta vez um jogo da 1.ª Divisão Distrital. No seu percurso nunca encontrou o Palmelense mas já dirigiu um jogo do Desp. Fabril, precisamente em Sesimbra.
Para os restantes encontros foram nomeados: Fábio Varanda (Barreiro) para o Alcochetense – Banheirense; David Salvador (Pinhal Novo) para o Arrentela - Monte de Caparica; Marco Machado (Santiago do Cacém) para o Amora – Sesimbra; Mário Quendera, (Pinhal Novo) para o B. Mar de Almada – Grandolense; Daniel Carvalho (Barreiro) para o Alfarim - Costa de Caparica e Henrique Pires (Almada / Seixal) para o Almada – U. Santiago.
Fique então com a lista completa dos árbitros nomeados para os jogos que se realizam neste feriado relativos ao campeonato distrital da 1.ª divisão (seniores):
I DIVISÃO DISTRITAL (24.ª jornada):
Alcochetense – Banheirense (Fábio Varanda, Núcleo do Barreiro)
Arrentela - Monte de Caparica (David Salvador, Núcleo do Pinhal Novo)
Amora - Sesimbra (Marco Machado, Núcleo de Santiago do Cacém)
Palmelense - Desp. Fabril (André Duque, Núcleo de Almada / Seixal)
B. Mar de Almada - Grandolense (Mário Quendera, Núcleo do Pinhal Novo)
Alfarim - Costa de Caparica (Daniel Carvalho, Núcleo do Barreiro)
Almada - U. Santiago (Henrique Pires, Núcleo de Almada / Seixal)
C. Indústria – Paio Pires (Isabel Ribeiro, Núcleo de Almada / Seixal)
André Duque vai apitar o Palmelense – Desp. Fabril
André Duque, de 23 anos, árbitro C3, em Estágio de Formação Avançada, Nível 2 na FPF, pertencente ao Núcleo de Almada / Seixal, o Pinhal Novo, foi o árbitro nomeado pelo Conselho de Arbitragem da AF Setúbal para dirigir o encontro a realizar amanhã, quinta-feira, dia 1 de Maio, em Palmela, entre a equipa local e o Desportivo Fabril relativo à 24.ª jornada do Campeonato Distrital da 1.ª Divisão.
Mais habituado aos palcos nacionais, André Duque vai dirigir esta época pela quarta vez um jogo da 1.ª Divisão Distrital. No seu percurso nunca encontrou o Palmelense mas já dirigiu um jogo do Desp. Fabril, precisamente em Sesimbra.
Para os restantes encontros foram nomeados: Fábio Varanda (Barreiro) para o Alcochetense – Banheirense; David Salvador (Pinhal Novo) para o Arrentela - Monte de Caparica; Marco Machado (Santiago do Cacém) para o Amora – Sesimbra; Mário Quendera, (Pinhal Novo) para o B. Mar de Almada – Grandolense; Daniel Carvalho (Barreiro) para o Alfarim - Costa de Caparica e Henrique Pires (Almada / Seixal) para o Almada – U. Santiago.
Fique então com a lista completa dos árbitros nomeados para os jogos que se realizam neste feriado relativos ao campeonato distrital da 1.ª divisão (seniores):
I DIVISÃO DISTRITAL (24.ª jornada):
Alcochetense – Banheirense (Fábio Varanda, Núcleo do Barreiro)
Arrentela - Monte de Caparica (David Salvador, Núcleo do Pinhal Novo)
Amora - Sesimbra (Marco Machado, Núcleo de Santiago do Cacém)
Palmelense - Desp. Fabril (André Duque, Núcleo de Almada / Seixal)
B. Mar de Almada - Grandolense (Mário Quendera, Núcleo do Pinhal Novo)
Alfarim - Costa de Caparica (Daniel Carvalho, Núcleo do Barreiro)
Almada - U. Santiago (Henrique Pires, Núcleo de Almada / Seixal)
C. Indústria – Paio Pires (Isabel Ribeiro, Núcleo de Almada / Seixal)
HÓQUEI EM PATINS»» Seixal 3 Cascais 2
Taça Associação de Patinagem de Lisboa
Seixal entra na competição a ganhar
Depois de concluído o Campeonato Regional teve início no passado fim-de-semana a Taça Associação de Patinagem de Lisboa competição que conta com a participação de vinte equipas distribuídas por quatro séries de cinco. O Seixal ficou integrado na Série C juntamente com o Cascais, Parede, Alverca e Sporting e a estreia não podia ter corrido melhor porque os seixalenses entraram a ganhar ao derrotarem o Cascais, por 3-2.
Numa primeira parte muito disputada e com poucas oportunidades de golo ao intervalo registava-se a vantagem mínima para o Cascais que soube aproveitar melhor os erros do adversário, apesar do Seixal ter tido mais posse de bola e maior domínio de jogo.
Na segunda parte houve mais velocidade e maior ritmo de jogo que proporcionou mais e melhores oportunidades de golo junto de ambas as balizas. O Seixal igualou cedo mas logo de seguida consentiu novo golo que colocou o marcador em 1-2. Sem nunca desistir os seixalenses repuseram a igualdade pouco depois e ainda desperdiçaram alguns lances de bola parada que lhe poderiam ter dado vantagem. E foi exactamente com o marcador em 2-2 que se registaram as mais claras oportunidades de golo que poderiam dar a vitória a qualquer das equipas. Os três pontos acabaram por ficar no Seixal porque foi a única que conseguiu marcar numa recarga à boca da baliza.
Pelo Seixal alinharam e marcaram os seguintes jogadores: Fazendeiro (GR); Carlos Silva, Carlos Rocha, Rui Ruivo, João Cruz, Filipe Pereira (1), Paulo Salgueiro (1), Carlos Figueiredo, Gonçalo Castilho (1), Filipe Calmeiro (GR).
Resultados da 1.ª jornada:
Série A - Nafarros 4 Lobinhos 3; Acad. Tojal 6 HC Santarém 4;
Série B - Juv. Ouriense 5 HC Lourinhã 5; Vilafranquense 5 Acad. Amadora 1;
Série C – Seixal 3 Cascais 2; Sporting – Alverca (adiado para 14 de Maio);
Série D – Boliqueime 8 HC Santiago 4; Sesimbra 6 Estremoz 5.
Seixal entra na competição a ganhar
Depois de concluído o Campeonato Regional teve início no passado fim-de-semana a Taça Associação de Patinagem de Lisboa competição que conta com a participação de vinte equipas distribuídas por quatro séries de cinco. O Seixal ficou integrado na Série C juntamente com o Cascais, Parede, Alverca e Sporting e a estreia não podia ter corrido melhor porque os seixalenses entraram a ganhar ao derrotarem o Cascais, por 3-2.
Numa primeira parte muito disputada e com poucas oportunidades de golo ao intervalo registava-se a vantagem mínima para o Cascais que soube aproveitar melhor os erros do adversário, apesar do Seixal ter tido mais posse de bola e maior domínio de jogo.
Na segunda parte houve mais velocidade e maior ritmo de jogo que proporcionou mais e melhores oportunidades de golo junto de ambas as balizas. O Seixal igualou cedo mas logo de seguida consentiu novo golo que colocou o marcador em 1-2. Sem nunca desistir os seixalenses repuseram a igualdade pouco depois e ainda desperdiçaram alguns lances de bola parada que lhe poderiam ter dado vantagem. E foi exactamente com o marcador em 2-2 que se registaram as mais claras oportunidades de golo que poderiam dar a vitória a qualquer das equipas. Os três pontos acabaram por ficar no Seixal porque foi a única que conseguiu marcar numa recarga à boca da baliza.
Pelo Seixal alinharam e marcaram os seguintes jogadores: Fazendeiro (GR); Carlos Silva, Carlos Rocha, Rui Ruivo, João Cruz, Filipe Pereira (1), Paulo Salgueiro (1), Carlos Figueiredo, Gonçalo Castilho (1), Filipe Calmeiro (GR).
Resultados da 1.ª jornada:
Série A - Nafarros 4 Lobinhos 3; Acad. Tojal 6 HC Santarém 4;
Série B - Juv. Ouriense 5 HC Lourinhã 5; Vilafranquense 5 Acad. Amadora 1;
Série C – Seixal 3 Cascais 2; Sporting – Alverca (adiado para 14 de Maio);
Série D – Boliqueime 8 HC Santiago 4; Sesimbra 6 Estremoz 5.
terça-feira, 29 de abril de 2014
NATAÇÃO»» Naval Amorense em destaque no Campeonato Nacional de Longa Distância
Com recorde nacional na categoria de juniores
Rafael Gil conquistou o título de
campeão nacional na prova de 5000 metros
Rafael Gil confirmou o seu excelente momento de forma no Campeonato Nacional de Longa Distância ao conquistar o título de campeão nacional de juniores na prova de 5000 metros, com recorde nacional (55.08.20), depois de se ter classificado no segundo lugar absoluto logo atrás de Mário Bonança, do Sporting.
Em plano de grande evidência esteve também João Gil que se sagrou vice-campeão júnior e terceiro absoluto na mesma prova.
Completaram a presença Amorense neste campeonato Carolina Santos (sénior) que foi sexta classificada na prova de 5000m e Tiago Santos (juvenil) que concluiu a prova de 3000 metros em quinto lugar.
Na pontuação colectiva os quatro nadadores da Associação Naval Amorense obtiveram o terceiro lugar.
No cômputo geral pode dizer-se que foi mais uma excelente prestação dos nadadores da ANA que no seu conjunto conquistaram um título de campeão nacional, um recorde nacional e cinco pódios.
O Campeonato Nacional de Longa Distância – Fase Final realizou-se no Complexo de Piscinas de Rio Maior no passado dia 26 de Abril.
Presente em Rio Maior esteve também o técnico da natação amorense, Ricardo Santos, que no mesmo dia se havia deslocado à cidade da Maia onde foi contemplado no Congresso Técnico Científico da Associação Portuguesa de Técnicos de Natação com o Prémio Revelação.
Rafael Gil conquistou o título de
campeão nacional na prova de 5000 metros
Rafael Gil confirmou o seu excelente momento de forma no Campeonato Nacional de Longa Distância ao conquistar o título de campeão nacional de juniores na prova de 5000 metros, com recorde nacional (55.08.20), depois de se ter classificado no segundo lugar absoluto logo atrás de Mário Bonança, do Sporting.
Em plano de grande evidência esteve também João Gil que se sagrou vice-campeão júnior e terceiro absoluto na mesma prova.
Completaram a presença Amorense neste campeonato Carolina Santos (sénior) que foi sexta classificada na prova de 5000m e Tiago Santos (juvenil) que concluiu a prova de 3000 metros em quinto lugar.
Na pontuação colectiva os quatro nadadores da Associação Naval Amorense obtiveram o terceiro lugar.
No cômputo geral pode dizer-se que foi mais uma excelente prestação dos nadadores da ANA que no seu conjunto conquistaram um título de campeão nacional, um recorde nacional e cinco pódios.
O Campeonato Nacional de Longa Distância – Fase Final realizou-se no Complexo de Piscinas de Rio Maior no passado dia 26 de Abril.
Treinador Ricardo Santos contemplado com o Prémio Revelação
INATEL»» Vale de Milhaços 3 Casa do Povo de Corroios 2
Jogo decidido em lance polémico…
Casa do Povo de Corroios diz que o resultado do jogo foi desvirtuado pela arbitragem
Vale de Milhaços e Azul e Ouro ao derrotarem respectivamente a Casa do Povo de Corroios (3-2) e o Bairro do Olival (1-0) ficaram apurados para disputarem a final distrital da Taça Fundação INATEL que se realiza no próximo domingo pelas 17 horas no Complexo Municipal Carla Sacramento, no Muxito, Cruz de Pau (Amora).
A anteceder o jogo que decide o campeão desta época, às 14h30m, Casa do Povo de Corroios e Bairro do Olival jogarão para a atribuição do 3.º e 4.º lugar, no evento designado por "A FESTA DO FUTEBOL", cuja organização foi atribuída à Casa do Povo de Corroios, que terá o apoio da Câmara Municipal do Seixal e das Juntas de Freguesia de Corroios e de Amora.
O dérbi da freguesia de Corroios, que foi jogado com muita intensidade pelas duas equipas, começou de forma louca com um golo em cada baliza nos dois primeiros minutos. Logo no minuto inicial, quase de forma absurda, a defesa visitante foi lenta a resolver, e viu-se surpreendida com o golo dos locais. De imediato, e logo na jogada seguinte, os visitantes na cobrança de um canto, restabeleceram a igualdade por Rui Pereira. Com este golo ficou claro que o jogo seria dividido e iria "durar" até final, com entrega absoluta de ambas as equipas. Com o jogo repartido por ambos os meios-campos e discutido em todas as zonas do terreno, chegou-se ao descanso com a igualdade a uma bola.
O reinício do jogo foi de novo fértil em emoção e vibração. Aos 45', o Vale de Milhaços voltou a colocar-se em vantagem, após novo desentendimento no último reduto dos visitantes que deixaram a equipa em situação difícil. Mostrando bem a sua raça e a sua vontade em discutir taco-a-taco o lugar na final, a Casa do Povo reagiu e decorridos dois minutos repôs a igualdade, de novo por Rui Pereira e também após um canto da esquerda. Ficava claro, que ambas as turmas queriam ganhar, pelo que se assistiu a uma excelente segunda parte. Os visitantes estiveram à beira de desempatar a seu favor, numa bola cortada in-extremis pelo central local, já sem o guarda-redes na baliza mas depois alguns minutos mais tarde foram os locais a enviar uma bola ao poste. O jogo estava aberto e emotivo, mas aos 70' aconteceu o insólito com o trio de arbitragem a deixar passar em claro, e de forma escandalosa, um triplo fora-de-jogo que viria a dar o 3-2 final, desvirtuando assim o resultado do jogo.
A equipa da Casa do Povo de Corroios pela sua postura e total entrega durante todo o jogo, não merecia ser afastada desta maneira, justificava plenamente a hipótese de levar o jogo para a decisão nos penaltis.
A arbitragem da Fundação INATEL em nada saiu prestigiada nesta partida porque deitou por terra todo o trabalho de uma época de uma das equipas ao validar o golo naquelas circunstâncias.
Casa do Povo de Corroios diz que o resultado do jogo foi desvirtuado pela arbitragem
Vale de Milhaços e Azul e Ouro ao derrotarem respectivamente a Casa do Povo de Corroios (3-2) e o Bairro do Olival (1-0) ficaram apurados para disputarem a final distrital da Taça Fundação INATEL que se realiza no próximo domingo pelas 17 horas no Complexo Municipal Carla Sacramento, no Muxito, Cruz de Pau (Amora).
A anteceder o jogo que decide o campeão desta época, às 14h30m, Casa do Povo de Corroios e Bairro do Olival jogarão para a atribuição do 3.º e 4.º lugar, no evento designado por "A FESTA DO FUTEBOL", cuja organização foi atribuída à Casa do Povo de Corroios, que terá o apoio da Câmara Municipal do Seixal e das Juntas de Freguesia de Corroios e de Amora.
O dérbi da freguesia de Corroios, que foi jogado com muita intensidade pelas duas equipas, começou de forma louca com um golo em cada baliza nos dois primeiros minutos. Logo no minuto inicial, quase de forma absurda, a defesa visitante foi lenta a resolver, e viu-se surpreendida com o golo dos locais. De imediato, e logo na jogada seguinte, os visitantes na cobrança de um canto, restabeleceram a igualdade por Rui Pereira. Com este golo ficou claro que o jogo seria dividido e iria "durar" até final, com entrega absoluta de ambas as equipas. Com o jogo repartido por ambos os meios-campos e discutido em todas as zonas do terreno, chegou-se ao descanso com a igualdade a uma bola.
O reinício do jogo foi de novo fértil em emoção e vibração. Aos 45', o Vale de Milhaços voltou a colocar-se em vantagem, após novo desentendimento no último reduto dos visitantes que deixaram a equipa em situação difícil. Mostrando bem a sua raça e a sua vontade em discutir taco-a-taco o lugar na final, a Casa do Povo reagiu e decorridos dois minutos repôs a igualdade, de novo por Rui Pereira e também após um canto da esquerda. Ficava claro, que ambas as turmas queriam ganhar, pelo que se assistiu a uma excelente segunda parte. Os visitantes estiveram à beira de desempatar a seu favor, numa bola cortada in-extremis pelo central local, já sem o guarda-redes na baliza mas depois alguns minutos mais tarde foram os locais a enviar uma bola ao poste. O jogo estava aberto e emotivo, mas aos 70' aconteceu o insólito com o trio de arbitragem a deixar passar em claro, e de forma escandalosa, um triplo fora-de-jogo que viria a dar o 3-2 final, desvirtuando assim o resultado do jogo.
A equipa da Casa do Povo de Corroios pela sua postura e total entrega durante todo o jogo, não merecia ser afastada desta maneira, justificava plenamente a hipótese de levar o jogo para a decisão nos penaltis.
A arbitragem da Fundação INATEL em nada saiu prestigiada nesta partida porque deitou por terra todo o trabalho de uma época de uma das equipas ao validar o golo naquelas circunstâncias.
segunda-feira, 28 de abril de 2014
1.ª DIVISÃO DISTRITAL»» MONTE DE CAP. 2 ALCOCHETENSE 1
Alcochetense ficou mais longe do primeiro lugar
MONTE DE CAPARICA VENCEU E CONVENCEU
Numa tarde de muito sol e calor o sintético do Campo Rocha Lobo foi palco de um bom jogo de futebol entre o sétimo classificado da prova [Monte de Caparica] e o terceiro [Alcochetense] que ainda mantinha algumas aspirações de chegar ao lugar que dá acesso à subida de divisão.
O período inicial da partida foi de estudo mútuo com ambas as equipas a procurarem o ataque mas com as devidas cautelas defensivas. Depois dos primeiros quinze minutos foi a equipa da casa que tomou conta do jogo, com uma boa troca de bola e rápidas saídas para o ataque que colocavam a defesa contrária em constante sobressalto. Jota teve durante este período, por duas vezes, o golo nos pés mas não foi feliz. Entretanto, o que se adivinhava acabou por acontecer à passagem dos 35 minutos, numa boa jogada de envolvimento pelo corredor direito do ataque do Monte. A bola volta à zona central e é virada rapidamente para o flanco contrário onde aparece Mauro, solto de marcação, a dar para Heta que no limite faz um cruzamento que leva a bola a bater nas pernas de Pedro Venâncio, enganando o seu guarda-redes. Apesar se se encontrar em vantagem o Monte de Caparica não tirou o pé do acelerador e podia mesmo ter chegado aos dois a zero ainda antes do intervalo.
Na segunda metade os visitantes surgiram com outra disposição e os primeiros cinco minutos foram complicados para a equipa da casa que viria entretanto a sacudir a pressão, voltando a pegar no jogo, resultando daí a obtenção do segundo golo marcado por Nuno Varela aos 55 minutos num remate efectuado de fora da área que não deu qualquer hipótese ao guardião alcochetano. De realçar que a jogada percorreu todos os elementos do meio campo e ataque sempre ao primeiro toque com finalização certeira. O golo afectou de forma negativa a equipa forasteira que nos quinze minutos seguintes passou alguns maus bocados que os pupilos de José Meireles não souberam aproveitar. O Alcochetense viria depois a equilibrar a partida mas sem incomodar demasiado o guarda-redes Neno. Contudo, ainda assim acabaram por chegar ao golo [aos 87`], após os dois centrais da equipa da casa terem feito muita cerimónia a tirar a bola da área. Até ao final da partida nada mais a realçar naquele que foi um bom jogo futebol com justo vencedor.
REPORTAGEM...
JOSÉ MEIRELES, treinador do Monte de Caparica:
“Jogadores foram brilhantes e deixaram a massa associativa satisfeita”
“Em primeiro lugar queria endereçar os parabéns a todos os meus atletas; aos que jogaram, aos que não jogaram, e aos que não foram convocados mas que estiveram presentes a torcer pela equipa. Fomos uns justos vencedores porque fizemos uma excelente partida. Grande atitude por parte de todos os intervenientes. Fizeram tudo aquilo que lhes solicitei; era importante eliminar o meio campo do Alcochetense e os meus jogadores fizeram-no na perfeição. Pedi-lhes que sempre que não tivéssemos a bola houvesse um bom sentido posicional de forma a poder disponibilizar sempre alguém para a dobra e só raramente isso não aconteceu. Enfim, foram brilhantes e deixaram a massa associativa satisfeita. Agora há que manter esta qualidade. Quanto à equipa de arbitragem não se fez notar o que quer dizer que esteve à altura dos acontecimentos".
MARCO VÉSTIA, jogador do Alcochetense:
“Este não era o resultado que pretendíamos”
“Este não era o resultado que pretendíamos porque o objectivo do Alcochetense é entrar em campo sempre com os olhos postos na vitória mas encontrámos pela frente uma equipa bastante aguerrida que nos causou grandes problemas. Demos o nosso melhor mas infelizmente não conseguimos o que queríamos. O nosso objectivo principal é o primeiro lugar que a partir de agora ficou mais difícil. De qualquer forma, vamos lutar até ao fim pelos três pontos em cada jogo para assim podermos continuar a honrar a camisola do Alcochetense”.
FICHA DO JOGO
Jogo no Campo Rocha Lobo, no Monte de Caparica
ÁRBITRO: Tatiana Martins (Núcleo de Almada / Seixal)
MONTE DE CAPARICA: Neno; Pedro Martins, Albasini, Tó, Heta; Austrelino, Mauro Pereira, Luisinho; Jota (Lino, 70’), Fábio Santos (Rafa, 80’) e Nuno Varela (David, 85’).
TREINADOR: José Meireles
ALCOCHETENSE: Miguel; Óscar, Venâncio, Gil, Batista; Piqueira, Dâmaso, Zé Pedro (Tiago Carvalho, 70’); Feiteira (Queijinho, 70’), Marco Véstia (Ricardinho, 65’) e Djão
TREINADOR: Joaquim Serafim (Quim)
Ao intervalo: 1-0
Marcadores: 1-0, Heta (35’); 2-0, Nuno Varela (55’); 2-1, Djão (87’)
MONTE DE CAPARICA VENCEU E CONVENCEU
Numa tarde de muito sol e calor o sintético do Campo Rocha Lobo foi palco de um bom jogo de futebol entre o sétimo classificado da prova [Monte de Caparica] e o terceiro [Alcochetense] que ainda mantinha algumas aspirações de chegar ao lugar que dá acesso à subida de divisão.
O período inicial da partida foi de estudo mútuo com ambas as equipas a procurarem o ataque mas com as devidas cautelas defensivas. Depois dos primeiros quinze minutos foi a equipa da casa que tomou conta do jogo, com uma boa troca de bola e rápidas saídas para o ataque que colocavam a defesa contrária em constante sobressalto. Jota teve durante este período, por duas vezes, o golo nos pés mas não foi feliz. Entretanto, o que se adivinhava acabou por acontecer à passagem dos 35 minutos, numa boa jogada de envolvimento pelo corredor direito do ataque do Monte. A bola volta à zona central e é virada rapidamente para o flanco contrário onde aparece Mauro, solto de marcação, a dar para Heta que no limite faz um cruzamento que leva a bola a bater nas pernas de Pedro Venâncio, enganando o seu guarda-redes. Apesar se se encontrar em vantagem o Monte de Caparica não tirou o pé do acelerador e podia mesmo ter chegado aos dois a zero ainda antes do intervalo.
Na segunda metade os visitantes surgiram com outra disposição e os primeiros cinco minutos foram complicados para a equipa da casa que viria entretanto a sacudir a pressão, voltando a pegar no jogo, resultando daí a obtenção do segundo golo marcado por Nuno Varela aos 55 minutos num remate efectuado de fora da área que não deu qualquer hipótese ao guardião alcochetano. De realçar que a jogada percorreu todos os elementos do meio campo e ataque sempre ao primeiro toque com finalização certeira. O golo afectou de forma negativa a equipa forasteira que nos quinze minutos seguintes passou alguns maus bocados que os pupilos de José Meireles não souberam aproveitar. O Alcochetense viria depois a equilibrar a partida mas sem incomodar demasiado o guarda-redes Neno. Contudo, ainda assim acabaram por chegar ao golo [aos 87`], após os dois centrais da equipa da casa terem feito muita cerimónia a tirar a bola da área. Até ao final da partida nada mais a realçar naquele que foi um bom jogo futebol com justo vencedor.
REPORTAGEM...
JOSÉ MEIRELES, treinador do Monte de Caparica:
“Jogadores foram brilhantes e deixaram a massa associativa satisfeita”
MARCO VÉSTIA, jogador do Alcochetense:
“Este não era o resultado que pretendíamos”
“Este não era o resultado que pretendíamos porque o objectivo do Alcochetense é entrar em campo sempre com os olhos postos na vitória mas encontrámos pela frente uma equipa bastante aguerrida que nos causou grandes problemas. Demos o nosso melhor mas infelizmente não conseguimos o que queríamos. O nosso objectivo principal é o primeiro lugar que a partir de agora ficou mais difícil. De qualquer forma, vamos lutar até ao fim pelos três pontos em cada jogo para assim podermos continuar a honrar a camisola do Alcochetense”.
FICHA DO JOGO
Jogo no Campo Rocha Lobo, no Monte de Caparica
ÁRBITRO: Tatiana Martins (Núcleo de Almada / Seixal)
MONTE DE CAPARICA: Neno; Pedro Martins, Albasini, Tó, Heta; Austrelino, Mauro Pereira, Luisinho; Jota (Lino, 70’), Fábio Santos (Rafa, 80’) e Nuno Varela (David, 85’).
TREINADOR: José Meireles
ALCOCHETENSE: Miguel; Óscar, Venâncio, Gil, Batista; Piqueira, Dâmaso, Zé Pedro (Tiago Carvalho, 70’); Feiteira (Queijinho, 70’), Marco Véstia (Ricardinho, 65’) e Djão
TREINADOR: Joaquim Serafim (Quim)
Ao intervalo: 1-0
Marcadores: 1-0, Heta (35’); 2-0, Nuno Varela (55’); 2-1, Djão (87’)
1.ª DIVISÃO DISTRITAL»» SESIMBRA 1 ARRENTELA 0
Jogadores do Arrentela foram muito criticados pelo seu treinador
Sesimbra alcança vitória extremamente importante
O Sesimbra derrotou o Arrentela por uma bola a zero, com um golo marcado por Justino no decorrer da segunda parte, e com os pontos conquistados ultrapassou o seu adversário na tabela classificativa.
Para os pupilos de Alfredo Almeida foi um resultado extremamente importante na luta pela fuga à despromoção e para os comandados de Lívio Semedo um passo atrás na tabela classificativa porque ficou apenas com mais três pontos que o Paio Pires, o penúltimo da classificação que também pode vir a descer de divisão caso o Barreirense ou C. Piedade sejam também despromovidos do Campeonato Nacional de Seniores.
No final do jogo o treinador do Sesimbra estava naturalmente satisfeito com os seus jogadores a quem deu os parabéns pela vitória conquistada. Mas, por parte do Arrentela, Lívio Semedo mostrou-se bastante crítico e apontou o dedo aos seus atletas acusando-os de não terem cumprido a estratégia que havia sido preparada durante a semana.
Na próxima quinta-feira o Sesimbra desloca-se ao Estádio da Medideira onde defronta o Amora e o Arrentela recebe no Campo da Boa Hora, o Monte de Caparica.
A OPINIÃO DOS TREINADORES
ALFREDO ALMEIDA, treinador do Sesimbra.
“Vitória justíssima de quem mais a procurou com critério”
“Foi uma primeira parte equilibrada. Mesmo com o Sesimbra a jogar contra o vento a melhor oportunidade foi de Miguel Correia que isolado não conseguiu desfeitear o guarda-redes do Arrentela. Na segunda parte, o Sesimbra carregou forte e teve várias ocasiões para marcar. Fez o golo, por Justino, aos 65m, e teve o 2-0 à vista por Miguel Correia, Sérgio Zeferino e por Manita, mas não conseguiu. Para além de tudo isto, ainda atirou uma bola à barra e teve mais uma ocasião por Valdo. Depois, o Arrentela com futebol directo, também enviou uma bola à trave, outra ao poste, e ainda teve um livre perigoso. Mas, pelos 95 minutos jogados, a vitória do Sesimbra é justíssima porque foi quem mais a procurou com critério. Arbitragem fraca, num jogo interessante. Quero também dar os parabéns aos meus atletas por mais um lugar subido na tabela classificativa. É este o caminho que queremos. Terça-feira só se trabalha a pensar no Amora”.
LÍVIO SEMEDO, treinador do Arrentela:
“A jogar assim não vamos ganhar a ninguém”
“Foi um jogo muito mal perdido, entre duas das piores equipas deste campeonato. Em minha opinião, defrontámos claramente a equipa que nos deu menos trabalho durante todo o trajecto que fizemos e perdemos por culpa própria. Não tem cabimento durante a semana prepararmos uma estratégia para irmos a Sesimbra na tentativa de ganhar o jogo, sabendo que o adversário só podia fazer golo através de bola parada, em canto ou em livre, com futebol directo para o Valdo e perdermos com um golo sofrido precisamente num lance de bola parada. Isto revela falta de atitude, falta de qualidade e falta de ambição de uma equipa que a jogar assim não vai ganhar a ninguém. Os jogadores devem pensar bem se querem jogar futebol ou se devem limitar apenas a jogar à bola, porque jogar à bola não é a mesma coisa que jogar futebol. Ou tentam cumprir aquilo que se pede e ser sérios, independentemente de ganharem 1€ ou 1000€, ou então não vão a lado nenhum e se calhar é melhor pensarem duas vezes e abandonarem o futebol porque assim andam a enganar o clube que representam. Estou muito magoado pela forma como perdemos. Acho que perdemos contra uma equipa fraquíssima. O que se passou foi mau de mais para ser verdade. Na primeira parte a jogar a favor do vento tínhamos hipótese de fazer golos e ir para o intervalo a ganhar, mas não criámos uma única situação. Depois de estarmos a perder caímos em cima do adversário e tivemos três situações [com duas bolas nos postes], com jogadores completamente isolados. Portanto, fomos nós que perdemos e não o Sesimbra que ganhou. Quero deixar uma palavra de simpatia para as pessoas de Sesimbra, porque não tenho nada contra o clube nem contra o seu treinador e ao mesmo tempo uma palavra de revolta para os meus jogadores porque foram eles que perderam o jogo. Em minha opinião, o árbitro teve influência no resultado porque perdemos com um golo de bola parada marcado na sequência de um livre a punir uma falta que não existiu. Os jogadores de Sesimbra atiraram-se para cima do nosso jogador e o árbitro marca falta e ainda dá cartão amarelo ao nosso jogador. Depois, ainda na primeira parte, houve também uma agressão nítida ao David Pombeiro por de um jogador do Sesimbra que sequer viu cartão amarelo e quase no final do jogo o guarda-redes do Sesimbra defendeu uma bola com as mãos fora da área e leva apenas cartão amarelo quando deveria ser vermelho. Portanto houve uma enorme dualidade de critérios”.
FICHA DO JOGO
Jogo no Estádio Vila Amália, em Sesimbra
ÁRBITRO: Joaquim Gato (Núcleo de Almada / Seixal)
SESIMBRA: Agnaldo; Bruno Pólvora (Quimilson, 80’), Valdo, Quissem, Valentim; Tiago Neto, Miguel Correia (Rui Santos, 85’), Paulo Manita, Huguinho; Sérgio Zeferino (Raimundo, 70’) e Justino.
TREINADOR: Alfredo Almeida
ARRENTELA: Maruilson; André Antunes, João Gémio (Flaviano, 35’), Marco Dias, Jorge Santos (cap.); Brito, Abreu, Paulinho (Migas, 80’); David Pombeiro, Ruben Yago e Nhaga (Hélder Leal, 60’).
TREINADOR: Lívio Semedo
Ao intervalo: 0-0
Marcador: 1-0, Justino (65’)
Sesimbra alcança vitória extremamente importante
O Sesimbra derrotou o Arrentela por uma bola a zero, com um golo marcado por Justino no decorrer da segunda parte, e com os pontos conquistados ultrapassou o seu adversário na tabela classificativa.
Para os pupilos de Alfredo Almeida foi um resultado extremamente importante na luta pela fuga à despromoção e para os comandados de Lívio Semedo um passo atrás na tabela classificativa porque ficou apenas com mais três pontos que o Paio Pires, o penúltimo da classificação que também pode vir a descer de divisão caso o Barreirense ou C. Piedade sejam também despromovidos do Campeonato Nacional de Seniores.
No final do jogo o treinador do Sesimbra estava naturalmente satisfeito com os seus jogadores a quem deu os parabéns pela vitória conquistada. Mas, por parte do Arrentela, Lívio Semedo mostrou-se bastante crítico e apontou o dedo aos seus atletas acusando-os de não terem cumprido a estratégia que havia sido preparada durante a semana.
Na próxima quinta-feira o Sesimbra desloca-se ao Estádio da Medideira onde defronta o Amora e o Arrentela recebe no Campo da Boa Hora, o Monte de Caparica.
A OPINIÃO DOS TREINADORES
ALFREDO ALMEIDA, treinador do Sesimbra.
“Vitória justíssima de quem mais a procurou com critério”
“Foi uma primeira parte equilibrada. Mesmo com o Sesimbra a jogar contra o vento a melhor oportunidade foi de Miguel Correia que isolado não conseguiu desfeitear o guarda-redes do Arrentela. Na segunda parte, o Sesimbra carregou forte e teve várias ocasiões para marcar. Fez o golo, por Justino, aos 65m, e teve o 2-0 à vista por Miguel Correia, Sérgio Zeferino e por Manita, mas não conseguiu. Para além de tudo isto, ainda atirou uma bola à barra e teve mais uma ocasião por Valdo. Depois, o Arrentela com futebol directo, também enviou uma bola à trave, outra ao poste, e ainda teve um livre perigoso. Mas, pelos 95 minutos jogados, a vitória do Sesimbra é justíssima porque foi quem mais a procurou com critério. Arbitragem fraca, num jogo interessante. Quero também dar os parabéns aos meus atletas por mais um lugar subido na tabela classificativa. É este o caminho que queremos. Terça-feira só se trabalha a pensar no Amora”.
LÍVIO SEMEDO, treinador do Arrentela:
“A jogar assim não vamos ganhar a ninguém”
“Foi um jogo muito mal perdido, entre duas das piores equipas deste campeonato. Em minha opinião, defrontámos claramente a equipa que nos deu menos trabalho durante todo o trajecto que fizemos e perdemos por culpa própria. Não tem cabimento durante a semana prepararmos uma estratégia para irmos a Sesimbra na tentativa de ganhar o jogo, sabendo que o adversário só podia fazer golo através de bola parada, em canto ou em livre, com futebol directo para o Valdo e perdermos com um golo sofrido precisamente num lance de bola parada. Isto revela falta de atitude, falta de qualidade e falta de ambição de uma equipa que a jogar assim não vai ganhar a ninguém. Os jogadores devem pensar bem se querem jogar futebol ou se devem limitar apenas a jogar à bola, porque jogar à bola não é a mesma coisa que jogar futebol. Ou tentam cumprir aquilo que se pede e ser sérios, independentemente de ganharem 1€ ou 1000€, ou então não vão a lado nenhum e se calhar é melhor pensarem duas vezes e abandonarem o futebol porque assim andam a enganar o clube que representam. Estou muito magoado pela forma como perdemos. Acho que perdemos contra uma equipa fraquíssima. O que se passou foi mau de mais para ser verdade. Na primeira parte a jogar a favor do vento tínhamos hipótese de fazer golos e ir para o intervalo a ganhar, mas não criámos uma única situação. Depois de estarmos a perder caímos em cima do adversário e tivemos três situações [com duas bolas nos postes], com jogadores completamente isolados. Portanto, fomos nós que perdemos e não o Sesimbra que ganhou. Quero deixar uma palavra de simpatia para as pessoas de Sesimbra, porque não tenho nada contra o clube nem contra o seu treinador e ao mesmo tempo uma palavra de revolta para os meus jogadores porque foram eles que perderam o jogo. Em minha opinião, o árbitro teve influência no resultado porque perdemos com um golo de bola parada marcado na sequência de um livre a punir uma falta que não existiu. Os jogadores de Sesimbra atiraram-se para cima do nosso jogador e o árbitro marca falta e ainda dá cartão amarelo ao nosso jogador. Depois, ainda na primeira parte, houve também uma agressão nítida ao David Pombeiro por de um jogador do Sesimbra que sequer viu cartão amarelo e quase no final do jogo o guarda-redes do Sesimbra defendeu uma bola com as mãos fora da área e leva apenas cartão amarelo quando deveria ser vermelho. Portanto houve uma enorme dualidade de critérios”.
FICHA DO JOGO
Jogo no Estádio Vila Amália, em Sesimbra
ÁRBITRO: Joaquim Gato (Núcleo de Almada / Seixal)
SESIMBRA: Agnaldo; Bruno Pólvora (Quimilson, 80’), Valdo, Quissem, Valentim; Tiago Neto, Miguel Correia (Rui Santos, 85’), Paulo Manita, Huguinho; Sérgio Zeferino (Raimundo, 70’) e Justino.
TREINADOR: Alfredo Almeida
ARRENTELA: Maruilson; André Antunes, João Gémio (Flaviano, 35’), Marco Dias, Jorge Santos (cap.); Brito, Abreu, Paulinho (Migas, 80’); David Pombeiro, Ruben Yago e Nhaga (Hélder Leal, 60’).
TREINADOR: Lívio Semedo
Ao intervalo: 0-0
Marcador: 1-0, Justino (65’)
1.ª DIVISÃO DISTRITAL»» DESP. FABRIL 1 AMORA 0
Amora desperdiça penalti na primeira parte
Golo da vitória surgiu já em tempo de compensação
O Desportivo Fabril ao derrotar o Amora por uma bola a zero ficou com a passadeira estendida e com as portas do título completamente escancaradas porque passaram agora a dispor de oito pontos de vantagem sobre o Amora que se encontra em segundo lugar e dez pontos sobre o Alcochetense que se encontra na terceira posição.
Sobre o jogo as opiniões parecem unânimes. O Amora esteve melhor na primeira parte período em que desperdiçou por David Rodrigues a cobrança de uma grande penalidade. No segundo tempo, o Desportivo Fabril foi superior e acabou por chegar ao golo com alguma dose de felicidade, já em período de compensação.
Com a derrota sofrida o Amora viu assim interrompida uma série de 15 jogos consecutivos sempre a pontuar e o Desportivo Fabril continua a ser a única equipa que conta por vitórias todos os jogos disputados em casa, sendo seis deles sempre por 1-0. De registar também a grande coesão defensiva demonstrada pela equipa do Lavradio que tem a defesa menos batida do campeonato e apenas três sofridos na condição de visitada.
Na próxima quinta-feira o Desportivo Fabril desloca-se a Palmela e o Amora recebe o Sesimbra no Estádio da Medideira.
A OPINIÃO DOS TREINADORES:
FLÁVIO SANTOS, treinador-adjunto do Desp. Fabril:
“Lançamento da última arma resultou em cheio”
“Na primeira parte o Amora teve algum ascendente sobre o Fabril e dispôs de uma grande oportunidade para fazer golo numa grande penalidade que não concretizou. Na segunda parte aconteceu o inverso. Foi o Fabril que tomou conta do jogo. Não me lembro de nenhuma intervenção do nosso guarda-redes neste período em que o nosso ascendente foi total. E, depois, tivemos o mérito e a felicidade de chegar ao golo num dos lances resultantes do grande poder ofensivo.
Jogámos um pouco limitados por lesão de dois jogadores que actuam na zona do meio campo e depois ainda ficámos mais condicionados com a lesão do Casaca que obrigou a uma alteração forçada e com uma outra que tivemos que fazer ao intervalo. Mais tarde esgotámos as alterações lançando uma das nossas últimas armas e acabámos por ser felizes porque foi o homem lançado que fez o golo da vitória. Da equipa de arbitragem não há nada a dizer. No final, ficámos contentes porque conquistámos mais três pontos contra um adversário directo”.
PEDRO AMORA, treinador do Amora:
“Dignificámos bastante as nossas camisolas”
“Na primeira parte entrámos muito bem no jogo e criámos alguma situações em que poderíamos ter marcado sendo a mais flagrante no último minuto deste período numa grande penalidade falhada. A segunda parte começou equilibrada mas depois o Fabril ganhou algum ascendente, criou algum perigo e no último lance do jogo acabou por chegar ao golo que lhe daria a vitória, Por aquilo que fizemos não merecíamos sair derrotados. O resultado mais justo seria o empate, mas o futebol é isto mesmo. Demos uma boa réplica e acho que dignificámos bastante as nossas camisolas. Por isso, só temos que levantar a cabeça e seguir em frente. A arbitragem na globalidade esteve bem embora na primeira parte o Mário Loja talvez merecesse ter visto o cartão vermelho por uma falta que cometeu sobre um jogador nosso que seguia isolado para a baliza adversária. Acho que esta foi a sua única falha”.
Golo da vitória surgiu já em tempo de compensação
O Desportivo Fabril ao derrotar o Amora por uma bola a zero ficou com a passadeira estendida e com as portas do título completamente escancaradas porque passaram agora a dispor de oito pontos de vantagem sobre o Amora que se encontra em segundo lugar e dez pontos sobre o Alcochetense que se encontra na terceira posição.
Sobre o jogo as opiniões parecem unânimes. O Amora esteve melhor na primeira parte período em que desperdiçou por David Rodrigues a cobrança de uma grande penalidade. No segundo tempo, o Desportivo Fabril foi superior e acabou por chegar ao golo com alguma dose de felicidade, já em período de compensação.
Com a derrota sofrida o Amora viu assim interrompida uma série de 15 jogos consecutivos sempre a pontuar e o Desportivo Fabril continua a ser a única equipa que conta por vitórias todos os jogos disputados em casa, sendo seis deles sempre por 1-0. De registar também a grande coesão defensiva demonstrada pela equipa do Lavradio que tem a defesa menos batida do campeonato e apenas três sofridos na condição de visitada.
Na próxima quinta-feira o Desportivo Fabril desloca-se a Palmela e o Amora recebe o Sesimbra no Estádio da Medideira.
A OPINIÃO DOS TREINADORES:
FLÁVIO SANTOS, treinador-adjunto do Desp. Fabril:
“Lançamento da última arma resultou em cheio”
“Na primeira parte o Amora teve algum ascendente sobre o Fabril e dispôs de uma grande oportunidade para fazer golo numa grande penalidade que não concretizou. Na segunda parte aconteceu o inverso. Foi o Fabril que tomou conta do jogo. Não me lembro de nenhuma intervenção do nosso guarda-redes neste período em que o nosso ascendente foi total. E, depois, tivemos o mérito e a felicidade de chegar ao golo num dos lances resultantes do grande poder ofensivo.
Jogámos um pouco limitados por lesão de dois jogadores que actuam na zona do meio campo e depois ainda ficámos mais condicionados com a lesão do Casaca que obrigou a uma alteração forçada e com uma outra que tivemos que fazer ao intervalo. Mais tarde esgotámos as alterações lançando uma das nossas últimas armas e acabámos por ser felizes porque foi o homem lançado que fez o golo da vitória. Da equipa de arbitragem não há nada a dizer. No final, ficámos contentes porque conquistámos mais três pontos contra um adversário directo”.
PEDRO AMORA, treinador do Amora:
“Dignificámos bastante as nossas camisolas”
“Na primeira parte entrámos muito bem no jogo e criámos alguma situações em que poderíamos ter marcado sendo a mais flagrante no último minuto deste período numa grande penalidade falhada. A segunda parte começou equilibrada mas depois o Fabril ganhou algum ascendente, criou algum perigo e no último lance do jogo acabou por chegar ao golo que lhe daria a vitória, Por aquilo que fizemos não merecíamos sair derrotados. O resultado mais justo seria o empate, mas o futebol é isto mesmo. Demos uma boa réplica e acho que dignificámos bastante as nossas camisolas. Por isso, só temos que levantar a cabeça e seguir em frente. A arbitragem na globalidade esteve bem embora na primeira parte o Mário Loja talvez merecesse ter visto o cartão vermelho por uma falta que cometeu sobre um jogador nosso que seguia isolado para a baliza adversária. Acho que esta foi a sua única falha”.
FICHA DO JOGO
Jogo no Estádio Alfredo da Silva, no Lavradio
ÁRBITRO: Paulo Barradas (Núcleo do Pinhal Novo)
DESP.
FABRIL: Bonifácio;
Casaca (Adérito, 30’), Luís Conceição, Mário Loja, Paulo Letras; Espanta, Pablo,
Serginho (Lampreia, 45’); Joel, Nuno Nascimento (Banana, 80’) e Tiago Correia.
TREINADOR:
Manuel
Correia
AMORA: Pombo; Balela (Lacão, 68’), Freire,
Alex, Jandir; Rigor (Maside, 75’), David Martins, Hugo Graça; Formiga (Lorete,
85’), David Rodrigues e Carlitos.
TREINADOR: Pedro Amora
TREINADOR: Pedro Amora
Ao
intervalo: 0-0
Marcador: 1-0, Banana (90+1’).
1.ª DIVISÃO DISTRITAL»» PESCADORES 1 BEIRA MAR DE ALMADA 3
Pescadores entraram no jogo a perder…
Beira Mar de Almada marca dois golos nos primeiros sete minutos
O Beira Mar de Almada com dois golos de rajada marcados nos primeiros sete minutos liquidou por completo os Pescadores que entraram no jogo praticamente a perder.
Na segunda parte a equipa da Costa de Caparica melhorou um pouco a sua produção e ainda conseguiu reduzir para 2-1 mas passado pouco tempo a formação de Cacilhas voltou a ampliar o marcador e os Pescadores acabaram por se render, somando assim mais uma derrota.
Em declarações ao nosso jornal, o técnico dos Pescadores, Paulo Cardoso, considera que a sua equipa está desmotivada e que assim se torna difícil fazer mais qualquer coisa. Por parte do Beira Mar, o treinador João Luís diz que a equipa foi competente e que as coisas correram bem porque os níveis de confiança estão em alta.
Na tabela classificativa ambas as equipas mantiveram as suas posições. O Beira Mar colocado de forma tranquila em 9.º lugar com 33 pontos e os Pescadores na última posição com apenas sete pontos.
Na próxima jornada o Beira Mar de Almada recebe o Grandolense e os Pescadores viajam até Alfarim.
A OPINIÃO DOS TREINADORES:
PAULO CARDOSO, treinador dos Pescadores:
“A equipa está desmotivada e assim torna-se difícil fazer mais qualquer coisa”
“Tinha pedido à equipa para dar tudo o que podia mas a grande verdade é que aos sete minutos já estávamos a perder por 2-0. A equipa está desmotivada e assim torna-se difícil fazer mais qualquer coisa. Por mais alterações que queira fazer vai dar tudo ao mesmo. Na segunda parte tentámos reagir de outra maneira e conseguimos chegar ao golo mas logo a seguir sofremos o 3-1 e o jogo para nós acabou aí. Eles foram gerindo da forma como queriam e nós ficámos sem reacção par a dar a volta ao resultado. Animicamente senti que quando o Beira Mar marcou o terceiro golo a equipa caiu e deixou de acreditar na possibilidade de dar a volta ao marcador. Por tudo isto, considero que a vitória do Beira Mar acaba por ser justa”.
JOÃO LUÍS, treinador do Beira Mar de Almada:
“Fomos competentes e as coisas correram-nos bem”
“Entrámos bem e marcámos logo de início dois golos que nos deram alguma tranquilidade. Os jogadores do Costa da Caparica trabalharam e lutaram bastante mas jogaram com o coração e quando assim é torna-se complicado conseguir dar a volta às coisas. Eles foram com tudo e nós complicámos um bocadinho mas tivemos sempre o jogo controlado e até dispusemos de mais oportunidades até ao intervalo. Na segunda parte eles marcaram e tiveram 5 ou 10 minutos em que procuraram algo mais mas nós marcámos logo a seguir o terceiro golo e tudo ficou decidido. O jogo foi bem jogado, teve partes interessantes mas a partir de certa altura tornou-se quezilento mas nós fomos competentes e as coisas correram-nos bem”.
FICHA DO JOGO
Jogo no Campo dos Pescadores, na Costa de Caparica
ÁRBITRO: André Pagaime (Pinhal Novo), auxiliado por José Vieira e João Martinho
COSTA DE CAPARICA: Hernâni; Bruno Almeida, Ião, Rodrigo I, Nuno Pinto; Rui Longo, Custódio (Lopo, 65’), Galo; Dani (Yuri, 65’), Rodrigo II (Ricardo, 78’) e Mário Rui.
TREINADOR: Paulo Cardoso
BEIRA MAR DE ALMADA: Ricardo; Ricardinho, Jonas, Louro, Hadil; Paulo Pereira, Kanu, Vando; Pipo (David Jaime, 55’), João Oliveira (Ivo, 60’) e Serginho (Miguel, 50’).
TREINADOR: João Luís
Ao intervalo: 0-2
Marcadores: 0-1, Pipo (5’); 0-2, Serginho (7’); 1-2, Rodrigo II (70’); 1-3, Ivo (75’).
Beira Mar de Almada marca dois golos nos primeiros sete minutos
O Beira Mar de Almada com dois golos de rajada marcados nos primeiros sete minutos liquidou por completo os Pescadores que entraram no jogo praticamente a perder.
Na segunda parte a equipa da Costa de Caparica melhorou um pouco a sua produção e ainda conseguiu reduzir para 2-1 mas passado pouco tempo a formação de Cacilhas voltou a ampliar o marcador e os Pescadores acabaram por se render, somando assim mais uma derrota.
Em declarações ao nosso jornal, o técnico dos Pescadores, Paulo Cardoso, considera que a sua equipa está desmotivada e que assim se torna difícil fazer mais qualquer coisa. Por parte do Beira Mar, o treinador João Luís diz que a equipa foi competente e que as coisas correram bem porque os níveis de confiança estão em alta.
Na tabela classificativa ambas as equipas mantiveram as suas posições. O Beira Mar colocado de forma tranquila em 9.º lugar com 33 pontos e os Pescadores na última posição com apenas sete pontos.
Na próxima jornada o Beira Mar de Almada recebe o Grandolense e os Pescadores viajam até Alfarim.
A OPINIÃO DOS TREINADORES:
PAULO CARDOSO, treinador dos Pescadores:
“A equipa está desmotivada e assim torna-se difícil fazer mais qualquer coisa”
“Tinha pedido à equipa para dar tudo o que podia mas a grande verdade é que aos sete minutos já estávamos a perder por 2-0. A equipa está desmotivada e assim torna-se difícil fazer mais qualquer coisa. Por mais alterações que queira fazer vai dar tudo ao mesmo. Na segunda parte tentámos reagir de outra maneira e conseguimos chegar ao golo mas logo a seguir sofremos o 3-1 e o jogo para nós acabou aí. Eles foram gerindo da forma como queriam e nós ficámos sem reacção par a dar a volta ao resultado. Animicamente senti que quando o Beira Mar marcou o terceiro golo a equipa caiu e deixou de acreditar na possibilidade de dar a volta ao marcador. Por tudo isto, considero que a vitória do Beira Mar acaba por ser justa”.
JOÃO LUÍS, treinador do Beira Mar de Almada:
“Fomos competentes e as coisas correram-nos bem”
“Entrámos bem e marcámos logo de início dois golos que nos deram alguma tranquilidade. Os jogadores do Costa da Caparica trabalharam e lutaram bastante mas jogaram com o coração e quando assim é torna-se complicado conseguir dar a volta às coisas. Eles foram com tudo e nós complicámos um bocadinho mas tivemos sempre o jogo controlado e até dispusemos de mais oportunidades até ao intervalo. Na segunda parte eles marcaram e tiveram 5 ou 10 minutos em que procuraram algo mais mas nós marcámos logo a seguir o terceiro golo e tudo ficou decidido. O jogo foi bem jogado, teve partes interessantes mas a partir de certa altura tornou-se quezilento mas nós fomos competentes e as coisas correram-nos bem”.
FICHA DO JOGO
Jogo no Campo dos Pescadores, na Costa de Caparica
ÁRBITRO: André Pagaime (Pinhal Novo), auxiliado por José Vieira e João Martinho
COSTA DE CAPARICA: Hernâni; Bruno Almeida, Ião, Rodrigo I, Nuno Pinto; Rui Longo, Custódio (Lopo, 65’), Galo; Dani (Yuri, 65’), Rodrigo II (Ricardo, 78’) e Mário Rui.
TREINADOR: Paulo Cardoso
BEIRA MAR DE ALMADA: Ricardo; Ricardinho, Jonas, Louro, Hadil; Paulo Pereira, Kanu, Vando; Pipo (David Jaime, 55’), João Oliveira (Ivo, 60’) e Serginho (Miguel, 50’).
TREINADOR: João Luís
Ao intervalo: 0-2
Marcadores: 0-1, Pipo (5’); 0-2, Serginho (7’); 1-2, Rodrigo II (70’); 1-3, Ivo (75’).
1.ª DIVISÃO DISTRITAL»» C. INDÚSTRIA 2 ALMADA 2
Almada só despertou depois de ter
sofrido o segundo golo…
Comércio Indústria esteve a ganhar por
dois a zero
Comércio Indústria e Almada não foram
além de um empate no jogo que disputaram no Campo da Bela Vista, em Setúbal.
Depois do nulo registado ao intervalo, a
equipa sadina adiantou-se no marcador tendo depois chegado à vantagem de dois a
zero com golos de Abdul e Daniel, sendo este último obtido na cobrança de um
castigo máximo que terá deixado algumas dúvidas, na opinião dos almadenses.
Os pupilos de Élio Santos acusaram o
toque e partiram então de forma decidida em busca de um resultado diferente
acabando por chegar à igualdade com golos de João do Carmo e Paúl.
As equipas foram lutando até ao final
mas o resultado não sofreu alteração embora o Almada tivesse estado muito perto
de o conseguir.
Em declarações ao nosso jornal, Carlos
Ribeiro fala da intranquilidade da sua equipa que voltou a originar perca de
pontos e Élio Santos diz que o Almada só acordou depois de estar a perder por
2-0.
Na tabela classificativa a equipa
almadense foi ultrapassada pelo Grandolense, seguindo agora em 5.º lugar
enquanto o Comércio Indústria se encontra na 11.ª posição.
Na próxima jornada o Comércio Indústria
volta a jogar em casa desta vez com o Paio Pires e o Almada recebe no Pragal, o
U. Santiago.
A OPINIÃO DOS TREINADORES:
CARLOS RIBEIRO, treinador do C. Indústria:
“Ficámos em vantagem mas depois não a
conseguimos gerir”
“Foi um jogo dentro daquilo que tem sido
o nosso campeonato. Entrámos bem, fomos superiores ao adversário, marcámos, ficámos
em vantagem mas depois não a conseguimos gerir porque parece que ficámos
nervosos Se calhar somos das equipas que perdeu mais pontos depois de termos
estado em vantagem. A equipa está muito bem mas de um momento para o outro fica
intranquila e isso reflecte-se nos resultados mesmo quando estamos a ganhar. Neste
jogo, não temos nada a apontar ao trabalho da equipa de arbitragem que me
pareceu ter feito um bom trabalho”.
ÉLIO SANTOS, treinador do Almada:
“Estivemos na eminência de poder dar a
volta ao marcador”
“Qualquer das duas equipas mostrou grande
vontade em ganhar. Na primeira parte o jogo foi muito repartido, com muitos ataques
e muitas defesas, mas com poucas oportunidades de golo para ambos os lados. Na
segunda parte foi diferente. O Comércio entrou muito bem, aos cinco minutos faz
o 1-0, num lance que me pareceu fora de jogo. Depois, quando nós estávamos a
tentar reagir sofremos o segundo golo num penalti também algo discutível. Este
lance parece ter sido o estímulo para começarmos a jogar. A partir daí, o Almada
pegou no jogo e conseguiu reduzir na cobrança de uma grande penalidade incontestável
e passado algum tempo chegámos ao empate com um golo de Paul. O Comércio ainda
tentou, num ou outro contra-ataque, tirar partido de uma ou outra situação mas
o Almada foi sempre mais forte tendo ainda desperdiçado duas situações por Fábio
Nunes que apareceu isolado na cara do guarda-redes contrário com tudo para
fazer o 3-2, mas não conseguiu. Em termos tácticos fomos mais fortes e
estivemos na eminência de poder dar a volta ao marcador mas o resultado acaba
por se ajustar ao desenrolar dos acontecimentos”.
FICHA DO JOGO
Jogo no Campo da Bela Vista, em Setúbal
ÁRBITRO: Ricardo
Figueiredo (Núcleo de Setúbal)
C.
INDÚSTRIA:
Rafa; Pedro Santos, Mendão, Nuno, Madruga; Fábio, Rui Faria (Sidney, 75’),
Daniel, Abdul; Sousa (Gonçalo, 70’) e Bruno Gonçalves.
TREINADOR: Carlos Ribeiro
ALMADA: Madureira; Chaves (Bruno Pais, 45’), Carlos Soares, Bruno Mareco, Luís Costa; Dinis,
Cirilo, Fabinho; Rui Pereira, João do Carmo (Fábio Nunes, 63’) e Dani (Paul, 63’).
TREINADOR: Élio Santos
Ao
intervalo:
0-0
Marcadores: 1-0, Abdul (50’);
2-0, Daniel (56’) gp; 2-1, João do Carmo (62’); 2-2, Paul (71’).
1.ª DIVISÃO DISTRITAL»» GRANDOLENSE 6 PALMELENSE 2
Aos 85 minutos havia 3-2
Palmelense sofre três golos em cinco minutos
O Grandolense goleou o Palmelense por 6-2 mas a vitória não foi tão fácil de conseguir como os números podem dar a entender porque ao intervalo o resultado estava apenas em 1-0 e já na segunda parte a equipa de Palmela reduziu por duas vezes o marcador para a diferença mínima. Primeiro para 2-1 e depois para 3-2, o resultado que se registava aos 85 minutos de jogo.
A equipa de Palmela, que tentava chegar à igualdade, arriscou tudo e acabou por ser surpreendida com mais três golos do adversário que acabou por construir uma vitória robusta.
No final da partida António Gomes, treinador do Grandolense estava satisfeito com o rendimento dos seus jogadores que obtiveram seis golos enquanto Edu Machado, técnico do Palmelense, lamentava o desacerto da sua equipa nos instantes finais da partida e também a actuação do árbitro Diogo Trancadas que terá assinalado mal uma grande penalidade contra a sua equipa e poupado um cartão vermelho ao guarda-redes do Grandolense, Washington.
Em termos classificativos, com os três pontos conquistados o Grandolense ascendeu ao quarto lugar ultrapassando o Almada que não foi além de um empate em Setúbal e o Palmelense caiu para o 14.º lugar.
Na próxima jornada o Grandolense viaja até Cacilhas onde defronta o Beira Mar de Almada e o Palmelense recebe o Desportivo Fabril.
A OPINIÃO DOS TREINADORES:
ANTÓNIO GOMES, treinador do Grandolense:
“O Grandolense teve sempre o domínio do jogo”
“O Grandolense teve sempre o domínio do jogo. Na primeira parte podíamos ter marcado mais mas a verdade é que apenas conseguimos um golo e fomos para o intervalo a ganhar por 1-0. Logo no início da segunda parte fizemos o 2-0 e depois descansamos um pouco. O Palmelense deu um pouco de réplica e reduziu para 2-1, nós crescemos outra vez e aumentámos para 3-1 mas voltamos logo de seguida a baixar o ritmo de jogo e eles chegaram ao 3-2 que nos obrigou a acelerar partindo assim para uma vitória bem conseguida. Não é todos os dias que se consegue marcar seis golos. Nós estivemos muito bem na parte final do jogo e acabámos por obter uma vitória dilatada. O Palmelense em determinada altura deu boa réplica mas depois foi caindo e nós aproveitámos para ir marcando os golos. Creio que a vitória se ajusta bem ao que se passou em campo”.
EDU MACHADO, treinador do Palmelense:
“O resultado é enganador e algo exagerado”
“Foi um jogo bem disputado pelas duas equipas que terminou com um resultado enganador e algo exagerado. Vínhamos com a intenção de dar a posse de bola ao Grândola e explorar o contra-ataque e acabámos por sofrer um golo no único lance em que houve desatenção defensiva da minha, equipa na primeira parte. Partimos para a segunda parte dispostos a virar o jogo e é aqui que o senhor do apito entra em acção e decide o jogo ao marcar uma grande penalidade que só ele viu, dando assim a primeira machadada no encontro. Depois, como se isso não bastasse, no lance da grande penalidade que resultou no nosso primeiro golo, ficou por expulsar o guarda-redes do Grandolense que derrubou o nosso jogador quando este já estava isolado. Expulsão essa, que poderia relançar o jogo porque o resultado estava em 2-1 e nós ficávamos com mais um jogador. Tivemos então que arriscar e acabáamos por sofrer mais um golo quando estávamos balanceados no ataque. Aos 85 minutos ainda reduzimos para 3-2 e ficámos com a esperança de levar pontos para Palmela. Só que o Grandolense acabou por matar o jogo na jogada seguinte e ainda conseguiu marcar mais dois golos. São decisões e lances que ditam um resultado embora reconheça que a equipa de Grândola teve mais bola, mais futebol e foi melhor. Só tenho que lamentar o facto de a minha equipa ter permitido ter três golos no espaço de cinco minutos. Acaba por ganhar a equipa que tem melhor orçamento, melhores condições e, decerto, mais apoio e organização. Resta-nos continuar a trabalhar para honrar esta camisola e lutar com todas as forças que ainda nos restam para assegurar a manutenção”.
FICHA DO JOGO
Jogo no Estádio Municipal, em Grândola
ÁRBITRO: Diogo Trancadas (Núcleo do Pinhal Novo)
GRANDOLENSE: Washington; Diogo, Paulo Santos, Jean, Mico (Wilson, 75’); Borges, Besugo, Bruno Mendes, Marco Neves (Ni, 70’); Fábio e Idy.
TREINADOR: António Gomes
PALMELENSE: Gustavo; Pedrinho, Samuel, Cartaxo, Magoito (Carrilho, 60’); Rocha, Cortez, Nelson; Kevin (Rodriguez, 45’), Jouberth (Kiko, 60’) e Djaló.
TREINADOR: Edu Machado
Ao intervalo: 1-0
Marcadores: 1-0, Marco Neves (32’); 2-0, Borges (47’) gp; 2-1, Cortez (70’) gp; 3-1, Fábio (80’); 3-2, Carrilho (85’); 4-2, Idy (87’); 5-2, Idy (89’); 6-2, Besugo (90+2’).
Palmelense sofre três golos em cinco minutos
O Grandolense goleou o Palmelense por 6-2 mas a vitória não foi tão fácil de conseguir como os números podem dar a entender porque ao intervalo o resultado estava apenas em 1-0 e já na segunda parte a equipa de Palmela reduziu por duas vezes o marcador para a diferença mínima. Primeiro para 2-1 e depois para 3-2, o resultado que se registava aos 85 minutos de jogo.
A equipa de Palmela, que tentava chegar à igualdade, arriscou tudo e acabou por ser surpreendida com mais três golos do adversário que acabou por construir uma vitória robusta.
No final da partida António Gomes, treinador do Grandolense estava satisfeito com o rendimento dos seus jogadores que obtiveram seis golos enquanto Edu Machado, técnico do Palmelense, lamentava o desacerto da sua equipa nos instantes finais da partida e também a actuação do árbitro Diogo Trancadas que terá assinalado mal uma grande penalidade contra a sua equipa e poupado um cartão vermelho ao guarda-redes do Grandolense, Washington.
Em termos classificativos, com os três pontos conquistados o Grandolense ascendeu ao quarto lugar ultrapassando o Almada que não foi além de um empate em Setúbal e o Palmelense caiu para o 14.º lugar.
Na próxima jornada o Grandolense viaja até Cacilhas onde defronta o Beira Mar de Almada e o Palmelense recebe o Desportivo Fabril.
A OPINIÃO DOS TREINADORES:
ANTÓNIO GOMES, treinador do Grandolense:
“O Grandolense teve sempre o domínio do jogo”
“O Grandolense teve sempre o domínio do jogo. Na primeira parte podíamos ter marcado mais mas a verdade é que apenas conseguimos um golo e fomos para o intervalo a ganhar por 1-0. Logo no início da segunda parte fizemos o 2-0 e depois descansamos um pouco. O Palmelense deu um pouco de réplica e reduziu para 2-1, nós crescemos outra vez e aumentámos para 3-1 mas voltamos logo de seguida a baixar o ritmo de jogo e eles chegaram ao 3-2 que nos obrigou a acelerar partindo assim para uma vitória bem conseguida. Não é todos os dias que se consegue marcar seis golos. Nós estivemos muito bem na parte final do jogo e acabámos por obter uma vitória dilatada. O Palmelense em determinada altura deu boa réplica mas depois foi caindo e nós aproveitámos para ir marcando os golos. Creio que a vitória se ajusta bem ao que se passou em campo”.
EDU MACHADO, treinador do Palmelense:
“O resultado é enganador e algo exagerado”
“Foi um jogo bem disputado pelas duas equipas que terminou com um resultado enganador e algo exagerado. Vínhamos com a intenção de dar a posse de bola ao Grândola e explorar o contra-ataque e acabámos por sofrer um golo no único lance em que houve desatenção defensiva da minha, equipa na primeira parte. Partimos para a segunda parte dispostos a virar o jogo e é aqui que o senhor do apito entra em acção e decide o jogo ao marcar uma grande penalidade que só ele viu, dando assim a primeira machadada no encontro. Depois, como se isso não bastasse, no lance da grande penalidade que resultou no nosso primeiro golo, ficou por expulsar o guarda-redes do Grandolense que derrubou o nosso jogador quando este já estava isolado. Expulsão essa, que poderia relançar o jogo porque o resultado estava em 2-1 e nós ficávamos com mais um jogador. Tivemos então que arriscar e acabáamos por sofrer mais um golo quando estávamos balanceados no ataque. Aos 85 minutos ainda reduzimos para 3-2 e ficámos com a esperança de levar pontos para Palmela. Só que o Grandolense acabou por matar o jogo na jogada seguinte e ainda conseguiu marcar mais dois golos. São decisões e lances que ditam um resultado embora reconheça que a equipa de Grândola teve mais bola, mais futebol e foi melhor. Só tenho que lamentar o facto de a minha equipa ter permitido ter três golos no espaço de cinco minutos. Acaba por ganhar a equipa que tem melhor orçamento, melhores condições e, decerto, mais apoio e organização. Resta-nos continuar a trabalhar para honrar esta camisola e lutar com todas as forças que ainda nos restam para assegurar a manutenção”.
FICHA DO JOGO
Jogo no Estádio Municipal, em Grândola
ÁRBITRO: Diogo Trancadas (Núcleo do Pinhal Novo)
GRANDOLENSE: Washington; Diogo, Paulo Santos, Jean, Mico (Wilson, 75’); Borges, Besugo, Bruno Mendes, Marco Neves (Ni, 70’); Fábio e Idy.
TREINADOR: António Gomes
PALMELENSE: Gustavo; Pedrinho, Samuel, Cartaxo, Magoito (Carrilho, 60’); Rocha, Cortez, Nelson; Kevin (Rodriguez, 45’), Jouberth (Kiko, 60’) e Djaló.
TREINADOR: Edu Machado
Ao intervalo: 1-0
Marcadores: 1-0, Marco Neves (32’); 2-0, Borges (47’) gp; 2-1, Cortez (70’) gp; 3-1, Fábio (80’); 3-2, Carrilho (85’); 4-2, Idy (87’); 5-2, Idy (89’); 6-2, Besugo (90+2’).
domingo, 27 de abril de 2014
1.ª DIVISÃO DISTRITAL»» U. SANTIAGO 2 ALFARIM 5
U. Santiago é neste momento uma equipa fragilizada…
ALFARIM REVELOU UM ELEVADO GRAU DE EFICÁCIA
O Alfarim, que vai já no sexto jogo consecutivo a pontuar, foi derrotar por números surpreendentes o União em Santiago do Cacém. Antes do jogo certamente muito poucos estariam à espera de um desfecho destes mas o futebol tem destas coisas.
O Alfarim, que neste jogo revelou um elevado grau de eficácia, aproveitou bem algumas deficiências demonstradas pela equipa alentejana que está a passar por uma fase muito crítica e regressou a casa com um triunfo incontestável.
Com três golos marcados na primeira meia hora de jogo, os pupilos de José Carlos cedo resolveram a questão não dando assim qualquer hipótese ao adversário que ainda conseguiu marcar dois golos, por sinal, ambos de penalti.
Após o jogo João Direito, treinador do U. Santiago estava naturalmente descontente com o desfecho e revelou alguns elementos sobre o actual momento da equipa que está muito debilitada em relação ao início da época. José Carlos, técnico do Alfarim, como se compreende mostrava-se bastante agradado com o desempenho dos seus jogadores que revelaram um elevado grau de eficácia neste jogo ao contrário do que tem acontecido noutras ocasiões.
Na próxima jornada o U. Santiago desloca-se ao Campo do Pragal para defrontar o Almada e o Alfarim recebe os Pescadores da Caparica, o último classificado.
A OPINIÃO DOS TREINADORES
JOÃO DIREITO, treinador do U. Santiago:
“Desde o início da época já saíram 18 jogadores, uns por razões aceitáveis mas outros por cobardia e más influências”
“Foi uma derrota pesada em casa, como pode voltar a acontecer tanto em casa como fora. Na circunstância em que o plantel está é fácil isto acontecer, desde que o adversário venha organizado, como aconteceu com o Alfarim. Presentemente o plantel é muito curto e só tem possibilidade de competir ao domingo porque contamos com quatro ou cinco juniores para completar a convocatória e mais dois ou três que que não podem ir aos treinos mas que têm que aparecer no jogo. Isto acontece porque durante a semana o trabalho é feito apenas pelo treinador e mais 10 jogadores e quando assim é as coisas não podem ter um bom rumo e que se sente mais frustrado é o treinador que promove uma programação semanal de treinos igual à que tinha feito no início da época mas que agora não pode ser colocada em prática porque os jogadores são insuficientes. É assim que o U. Santiago está a tentar acabar a época. Se vai conseguir ficar na 1.ª Divisão não sei porque ainda faltam muitos jogos e nós estamos a cair degrau a degrau. Com trabalho e dedicação vou levar o meu trabalho até ao fim mas a grande verdade é que desde o início da época já saíram 18 jogadores, uns por razões aceitáveis mas outros por cobardia e más influências. O Alfarim, foi uma equipa organizada, realizou um jogo fantástico, soube aproveitar as nossas debilidades e construiu um resultado naturalíssimo e uma vitória justíssima.
JOSÉ CARLOS, treinador do Alfarim:
“O objectivo passava por dominar o jogo, marcar golos e depois controlar, foi o que fizemos”
“O Alfarim entrou muito forte, fez o primeiro golo muito cedo, depois aumentámos para 2-0 e aos 30 minutos já estávamos a vencer por 3-0, de forma perfeitamente natural. Quase a acabar a primeira parte o U. Santiago reduziu para 3-1 mas o golo sofrido não causou grandes problemas embora o jogo pudesse ganhar outro rumo se eventualmente eles conseguissem chegar ao 3-2. Na segunda parte voltámos a entrar bem no jogo e com o quarto golo as coisas ficaram praticamente resolvidas. Depois fizemos o 5-1 e eles passado algum tempo reduziram para 5-2. A jogar com mais um, porque entretanto houve uma expulsão, fomos controlando sem problemas até ao fim. O objectivo passava por dominar o jogo, marcar golos e depois controlar, foi o que fizemos. De realçar neste jogo a eficácia que foi bastante superior em relação ao que temos feito noutros jogos. A diferença esteve aqui. Antes do jogo começar certamente ninguém iria acreditar num resultado destes mas as coisas hoje correram-nos muito bem e o resultado está à vista”.
FICHA DO JOGO
Jogo no Campo Municipal Miróbriga, em Santiago do Cacém
ÁRBITRO: Pedro Almeida (Núcleo de Almada / Seixal)
U. SANTIAGO: Pedro; Tito, Paulo Silva, Hélder, Diogo Santos; Caixeirinho (Daniel Sobral, 65’), Vítor Reis, Daniel Direito, Diogo Filipe (Cunha, 80’); Idy e André (Cuca, 55’).
TREINADOR: João Direito
ALFARIM: Sérgio Mata; Tiago Veríssimo, Tiago Dias, Elson, António Pires (Diogo Mata, 75’); Paulo Vítor, Bruno Correia, Guilherme, Sandro; Mantorras (João António, 90’) e Bernardo (António Calretas, 85’).
TREINADOR: José Carlos Oliveira
Ao intervalo: 1-3
Marcadores: 0-1, Tiago Veríssimo (7’); 0-2, Mantorras (15’), 0-3, Bernardo Mata (30’); 1-3, Daniel Direito (43’) gp; 1-4, Mantorras (55’), 1-5, Sandro (70’); 2-5, Daniel Direito (74’) gp.
ALFARIM REVELOU UM ELEVADO GRAU DE EFICÁCIA
O Alfarim, que vai já no sexto jogo consecutivo a pontuar, foi derrotar por números surpreendentes o União em Santiago do Cacém. Antes do jogo certamente muito poucos estariam à espera de um desfecho destes mas o futebol tem destas coisas.
O Alfarim, que neste jogo revelou um elevado grau de eficácia, aproveitou bem algumas deficiências demonstradas pela equipa alentejana que está a passar por uma fase muito crítica e regressou a casa com um triunfo incontestável.
Com três golos marcados na primeira meia hora de jogo, os pupilos de José Carlos cedo resolveram a questão não dando assim qualquer hipótese ao adversário que ainda conseguiu marcar dois golos, por sinal, ambos de penalti.
Após o jogo João Direito, treinador do U. Santiago estava naturalmente descontente com o desfecho e revelou alguns elementos sobre o actual momento da equipa que está muito debilitada em relação ao início da época. José Carlos, técnico do Alfarim, como se compreende mostrava-se bastante agradado com o desempenho dos seus jogadores que revelaram um elevado grau de eficácia neste jogo ao contrário do que tem acontecido noutras ocasiões.
Na próxima jornada o U. Santiago desloca-se ao Campo do Pragal para defrontar o Almada e o Alfarim recebe os Pescadores da Caparica, o último classificado.
A OPINIÃO DOS TREINADORES
JOÃO DIREITO, treinador do U. Santiago:
“Desde o início da época já saíram 18 jogadores, uns por razões aceitáveis mas outros por cobardia e más influências”
“Foi uma derrota pesada em casa, como pode voltar a acontecer tanto em casa como fora. Na circunstância em que o plantel está é fácil isto acontecer, desde que o adversário venha organizado, como aconteceu com o Alfarim. Presentemente o plantel é muito curto e só tem possibilidade de competir ao domingo porque contamos com quatro ou cinco juniores para completar a convocatória e mais dois ou três que que não podem ir aos treinos mas que têm que aparecer no jogo. Isto acontece porque durante a semana o trabalho é feito apenas pelo treinador e mais 10 jogadores e quando assim é as coisas não podem ter um bom rumo e que se sente mais frustrado é o treinador que promove uma programação semanal de treinos igual à que tinha feito no início da época mas que agora não pode ser colocada em prática porque os jogadores são insuficientes. É assim que o U. Santiago está a tentar acabar a época. Se vai conseguir ficar na 1.ª Divisão não sei porque ainda faltam muitos jogos e nós estamos a cair degrau a degrau. Com trabalho e dedicação vou levar o meu trabalho até ao fim mas a grande verdade é que desde o início da época já saíram 18 jogadores, uns por razões aceitáveis mas outros por cobardia e más influências. O Alfarim, foi uma equipa organizada, realizou um jogo fantástico, soube aproveitar as nossas debilidades e construiu um resultado naturalíssimo e uma vitória justíssima.
JOSÉ CARLOS, treinador do Alfarim:
“O objectivo passava por dominar o jogo, marcar golos e depois controlar, foi o que fizemos”
“O Alfarim entrou muito forte, fez o primeiro golo muito cedo, depois aumentámos para 2-0 e aos 30 minutos já estávamos a vencer por 3-0, de forma perfeitamente natural. Quase a acabar a primeira parte o U. Santiago reduziu para 3-1 mas o golo sofrido não causou grandes problemas embora o jogo pudesse ganhar outro rumo se eventualmente eles conseguissem chegar ao 3-2. Na segunda parte voltámos a entrar bem no jogo e com o quarto golo as coisas ficaram praticamente resolvidas. Depois fizemos o 5-1 e eles passado algum tempo reduziram para 5-2. A jogar com mais um, porque entretanto houve uma expulsão, fomos controlando sem problemas até ao fim. O objectivo passava por dominar o jogo, marcar golos e depois controlar, foi o que fizemos. De realçar neste jogo a eficácia que foi bastante superior em relação ao que temos feito noutros jogos. A diferença esteve aqui. Antes do jogo começar certamente ninguém iria acreditar num resultado destes mas as coisas hoje correram-nos muito bem e o resultado está à vista”.
FICHA DO JOGO
Jogo no Campo Municipal Miróbriga, em Santiago do Cacém
ÁRBITRO: Pedro Almeida (Núcleo de Almada / Seixal)
U. SANTIAGO: Pedro; Tito, Paulo Silva, Hélder, Diogo Santos; Caixeirinho (Daniel Sobral, 65’), Vítor Reis, Daniel Direito, Diogo Filipe (Cunha, 80’); Idy e André (Cuca, 55’).
TREINADOR: João Direito
ALFARIM: Sérgio Mata; Tiago Veríssimo, Tiago Dias, Elson, António Pires (Diogo Mata, 75’); Paulo Vítor, Bruno Correia, Guilherme, Sandro; Mantorras (João António, 90’) e Bernardo (António Calretas, 85’).
TREINADOR: José Carlos Oliveira
Ao intervalo: 1-3
Marcadores: 0-1, Tiago Veríssimo (7’); 0-2, Mantorras (15’), 0-3, Bernardo Mata (30’); 1-3, Daniel Direito (43’) gp; 1-4, Mantorras (55’), 1-5, Sandro (70’); 2-5, Daniel Direito (74’) gp.
JUNIORES»» Benfica 8 U. Leiria 2
Benfica é líder isolado...
Águias com exibição de luxo aplicam goleada à moda antiga
O Benfica regressou à liderança do campeonato, após a goleada por 8-2, imposta à União de Leiria no jogo que fechou a 11.ª jornada da fase de apuramento do campeão nacional de juniores.
Os pupilos de João Tralhão com uma exibição de luxo não deram qualquer hipótese ao adversário que ao intervalo perdia já por 3-0. Logo nos primeiros minutos da segunda parte os leirienses, que marcaram dois golos e atiraram uma bola ao poste, ainda chegaram a assustar mas depois com o quarto golo encarnado a tranquilidade voltou e as águias partiram então decididamente para a construção da goleada que passou a ser recorde desta fase final.
As águias assumiram o comando do jogo logo após o apito inicial e lançaram os primeiros avisos por Gonçalo Guedes e Filipe Nascimento. O ascendente territorial era cada vez mais acentuado e o golo inaugural aconteceu sem surpresa, com Diogo Rocha a corresponder da melhor forma a um cruzamento efectuado do lado esquerdo por Gonçalo Guedes. A equipa visitante que se limitava a defender conseguiu finalmente aproximar-se da baliza encarnada e por volta dos 30’ na sequência de um canto levou a bola a bater na barra. A resposta do Benfica foi imediata e passado pouco tempo Raphael Guzzo e Nuno Santos, com dois bons golos, ampliaram o marcador para 3-0, que se registava ao intervalo.
Na segunda parte a U. Leiria entrou da melhor maneira e reduziu logo no primeiro minuto de penalti por Miguel Miguel, dois minutos depois Carlos Oliveira atirou ao poste e volvidos mais dois minutos David Gonzalez aproveitou um brinde de João Nunes e colocou o marcador em 3-2. O Benfica, que nunca perdeu a serenidade fez o 4-2 por Rafael Ramos e a partir daí o resultado foi-se avolumando até ao 8-2, com mais dois golos de João Nunes, um de Valdomiro Lameira na recarga a um penalti cobrado por si e o último por Romário Baldé.
TREINADORES:
João Tralhão (Benfica): “A equipa esteve dentro daquilo que é a nossa identidade, jogou futebol muito positivo e conseguiu materializar em golos o seu ascendente. O resultado é perfeitamente ajustado, embora pesado para o adversário que conseguiu fazer dois golos em poucos minutos, mas o Benfica nunca perdeu o controlo do jogo”.
Tiago Vicente (U. Leiria): “De um lado estava uma das melhores equipas da Europa e, do outro, uma que jogou com quatro juvenis. A vitória é indiscutível mas por números algo exagerados. Quando chegámos ao 3-2 ainda pensámos que podíamos discutir o jogo até ao fim”.
Águias com exibição de luxo aplicam goleada à moda antiga
O Benfica regressou à liderança do campeonato, após a goleada por 8-2, imposta à União de Leiria no jogo que fechou a 11.ª jornada da fase de apuramento do campeão nacional de juniores.
Os pupilos de João Tralhão com uma exibição de luxo não deram qualquer hipótese ao adversário que ao intervalo perdia já por 3-0. Logo nos primeiros minutos da segunda parte os leirienses, que marcaram dois golos e atiraram uma bola ao poste, ainda chegaram a assustar mas depois com o quarto golo encarnado a tranquilidade voltou e as águias partiram então decididamente para a construção da goleada que passou a ser recorde desta fase final.
As águias assumiram o comando do jogo logo após o apito inicial e lançaram os primeiros avisos por Gonçalo Guedes e Filipe Nascimento. O ascendente territorial era cada vez mais acentuado e o golo inaugural aconteceu sem surpresa, com Diogo Rocha a corresponder da melhor forma a um cruzamento efectuado do lado esquerdo por Gonçalo Guedes. A equipa visitante que se limitava a defender conseguiu finalmente aproximar-se da baliza encarnada e por volta dos 30’ na sequência de um canto levou a bola a bater na barra. A resposta do Benfica foi imediata e passado pouco tempo Raphael Guzzo e Nuno Santos, com dois bons golos, ampliaram o marcador para 3-0, que se registava ao intervalo.
Na segunda parte a U. Leiria entrou da melhor maneira e reduziu logo no primeiro minuto de penalti por Miguel Miguel, dois minutos depois Carlos Oliveira atirou ao poste e volvidos mais dois minutos David Gonzalez aproveitou um brinde de João Nunes e colocou o marcador em 3-2. O Benfica, que nunca perdeu a serenidade fez o 4-2 por Rafael Ramos e a partir daí o resultado foi-se avolumando até ao 8-2, com mais dois golos de João Nunes, um de Valdomiro Lameira na recarga a um penalti cobrado por si e o último por Romário Baldé.
TREINADORES:
João Tralhão (Benfica): “A equipa esteve dentro daquilo que é a nossa identidade, jogou futebol muito positivo e conseguiu materializar em golos o seu ascendente. O resultado é perfeitamente ajustado, embora pesado para o adversário que conseguiu fazer dois golos em poucos minutos, mas o Benfica nunca perdeu o controlo do jogo”.
Tiago Vicente (U. Leiria): “De um lado estava uma das melhores equipas da Europa e, do outro, uma que jogou com quatro juvenis. A vitória é indiscutível mas por números algo exagerados. Quando chegámos ao 3-2 ainda pensámos que podíamos discutir o jogo até ao fim”.
FICHA DO JOGO
8 BENFICA
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U. LEIRIA 2
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Campo N.º 1 da Caixa Futebol Campus, no Seixal
Árbitro: Luís Reforço (Setúbal)
Auxiliares: Pedro Azevedo e Alexandre Quintelas
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EQUIPAS
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Thierry Graça
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João Pedro
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Rafael Ramos
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Zé Rodrigues
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João Nunes
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Benny
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Alexandre Alfaiate
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Sandro
(David Gonzalez, 35’)
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Pedro Rebocho
|
André Oliveira
|
Valdomiro Lameira
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Ruben
|
Filipe Nascimento
(Filipe Ferreira, 72’)
|
Tito
|
Raphael Guzzo
|
Rui Rodrigues
(Leandro, 77’)
|
Gonçalo Guedes
(Romário Baldé, 69’)
|
Carlos Oliveira
|
Diogo Rocha
(João Gomes, 74’)
|
Afonso Caetano
|
Nuno Santos
|
Miguel Miguel
(Zacaria, 60’)
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TREINADORES
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João Tralhão
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Tiago Vicente
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Ao intervalo: 3-0
Marcadores: 1-0, Diogo Rocha (16’); 2-0, Raphael Guzzo (38’);
3-0, Nuno Santos (44’); 3-1, Miguel Miguel (46’) gp; 3-2, David Gonzalez (50’);
4-2, Rafael Ramos (54’); 5-2, João Nunes (54’); 6-2, Valdomiro Lameira (71’)
gp; 7-2, João Nunes (78’); 8-2, Romário Baldé (90+3’).
Disciplina: cartão
amarelo para André Oliveira (8’); Carlos Oliveira (52’); Zé Rodrigues (71’).
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JUNIORES»» Beira Mar de Almada festejou subida à 1.ª Divisão Nacional
Treinador Luís Esteves orgulhoso dos seus jogadores
Clube está a viver um dos momentos mais altos da sua história
O Beira Mar de Almada alcançou um feito inédito no seu historial ao colocar a sua equipa de juniores no Campeonato Nacional da 1.ª Divisão.
A vitória obtida, em Pina Manique, sobre o Casa Pia foi o culminar de uma época fantástica realizada pela equipa liderada por Luís Esteves que sofreu alguns contratempos ao longo da época [com algumas lesões e castigos] mas teve a capacidade de dar a volta à situação numa altura em que já muito poucos acreditavam que pudesse acontecer.
O jogo era decisivo e ao Beira Mar apenas a vitória interessava. As coisas começaram a correr bem e aos sete minutos Diogo, abriu o activo colocando a equipa almadense em vantagem. O Casa Pia reagiu e passado pouco tempo conseguiu igualar mas a resposta do Beira Mar também não demorou e aos 25 minutos de jogo Marinho colocou o marcador em 2-1, que se manteve até ao intervalo.
Na segunda parte, devido à pressão causada pela incerteza quanto ao desfecho final, o jogo tornou-se mais quezilento e Sílvia Domingos, que dirigiu a partida, teve necessidade de expulsar um jogador do Casa Pia. O jogo continuou a ser jogado de forma intensa mas os almadenses jogando de forma bastante inteligente conseguiram gerir a preciosa vantagem que lhes deu o passaporte para a 1.ª Divisão Nacional.
No final a festa foi enorme entre jogadores, técnicos, dirigentes e restantes elementos do grupo de trabalho bem como o numeroso grupo de adeptos que nunca se cansaram de apoiar e incentivar a equipa até ao derradeiro momento do jogo.
Juntamente com o Beira Mar de Almada foram promovidos o Sacavenense e o Casa Pia (na Zona Sul) e Gil Vicente, Boavista e Freamunde (na Zona Norte).
LUÍS ESTEVES, treinador do Beira Mar de Almada:
Os jogadores acreditaram sempre
“Estou orgulhoso de todo o grupo de trabalho”
“Quem pensa que o Casa Pia facilitou está puramente enganado. Até parecia que estava a disputar a final da Liga dos Campeões”, começou por dizer o técnico almadense, Luís Esteves, que, naturalmente, não escondia a sua satisfação pelo feito conseguido.
“Este é um momento histórico não só para o clube mas também para o próprio concelho de Almada e, por isso, creio que deveria ser muito mais valorizado. Colocar um clube como este, que tem um campo de futebol plantado no meio de prédios e poucas estruturas para a prática do futebol, na 1.ª Divisão Nacional não é fácil, mas nós conseguimos. Estamos todos de parabéns”, realçou o treinador que fez questão em realçar o “mérito dos jogadores”.
“Tivemos momentos complicados, muitas chatices, lesões, castigos e outros dissabores, mas quem trabalha da forma como nós sempre trabalhámos tem fortes probabilidades de ser compensado. Foi o que aconteceu connosco. Os jogadores perceberam a nossa mensagem, nunca baixaram os braços e acreditaram sempre. Estamos felizes por isso e, eu em particular, orgulhoso de todo o grupo de trabalho. Aproveito para partilhar este momento de contentamento e alegria com todos os que trabalharam comigo começando pela direcção do clube, nomeadamente à presidente, ao coordenador, ao director da equipa Carlos Romão, ao massagista José Relva que fez das tripas coração para que nada faltasse aos jogadores e por último ao Fernando Rocha que para mim não é apenas um adjunto, mas sim também um grande treinador”.
RESULTADOS (última jornada): Sacavenense 6 Anadia 1; Casa Pia 1 Beira Mar de Almada 2; Portimonense 9 Bairro Argentina 0.
CLASSIFICAÇÃO: 1.º Lugar, Sacavenense, 21 pontos; 2.º lugar, Beira Mar de Almada, 16 pontos; 3.º lugar, Casa Pia, 16 pontos; 4.º lugar, Portimonense, 16 pontos; 5.º lugar; Anadia, 8 pontos; 6.º lugar, Bairro Argentina, 5 pontos.
Clube está a viver um dos momentos mais altos da sua história
O Beira Mar de Almada alcançou um feito inédito no seu historial ao colocar a sua equipa de juniores no Campeonato Nacional da 1.ª Divisão.
A vitória obtida, em Pina Manique, sobre o Casa Pia foi o culminar de uma época fantástica realizada pela equipa liderada por Luís Esteves que sofreu alguns contratempos ao longo da época [com algumas lesões e castigos] mas teve a capacidade de dar a volta à situação numa altura em que já muito poucos acreditavam que pudesse acontecer.
O jogo era decisivo e ao Beira Mar apenas a vitória interessava. As coisas começaram a correr bem e aos sete minutos Diogo, abriu o activo colocando a equipa almadense em vantagem. O Casa Pia reagiu e passado pouco tempo conseguiu igualar mas a resposta do Beira Mar também não demorou e aos 25 minutos de jogo Marinho colocou o marcador em 2-1, que se manteve até ao intervalo.
Na segunda parte, devido à pressão causada pela incerteza quanto ao desfecho final, o jogo tornou-se mais quezilento e Sílvia Domingos, que dirigiu a partida, teve necessidade de expulsar um jogador do Casa Pia. O jogo continuou a ser jogado de forma intensa mas os almadenses jogando de forma bastante inteligente conseguiram gerir a preciosa vantagem que lhes deu o passaporte para a 1.ª Divisão Nacional.
No final a festa foi enorme entre jogadores, técnicos, dirigentes e restantes elementos do grupo de trabalho bem como o numeroso grupo de adeptos que nunca se cansaram de apoiar e incentivar a equipa até ao derradeiro momento do jogo.
Juntamente com o Beira Mar de Almada foram promovidos o Sacavenense e o Casa Pia (na Zona Sul) e Gil Vicente, Boavista e Freamunde (na Zona Norte).
LUÍS ESTEVES, treinador do Beira Mar de Almada:
Os jogadores acreditaram sempre
“Estou orgulhoso de todo o grupo de trabalho”
“Quem pensa que o Casa Pia facilitou está puramente enganado. Até parecia que estava a disputar a final da Liga dos Campeões”, começou por dizer o técnico almadense, Luís Esteves, que, naturalmente, não escondia a sua satisfação pelo feito conseguido.
“Este é um momento histórico não só para o clube mas também para o próprio concelho de Almada e, por isso, creio que deveria ser muito mais valorizado. Colocar um clube como este, que tem um campo de futebol plantado no meio de prédios e poucas estruturas para a prática do futebol, na 1.ª Divisão Nacional não é fácil, mas nós conseguimos. Estamos todos de parabéns”, realçou o treinador que fez questão em realçar o “mérito dos jogadores”.
“Tivemos momentos complicados, muitas chatices, lesões, castigos e outros dissabores, mas quem trabalha da forma como nós sempre trabalhámos tem fortes probabilidades de ser compensado. Foi o que aconteceu connosco. Os jogadores perceberam a nossa mensagem, nunca baixaram os braços e acreditaram sempre. Estamos felizes por isso e, eu em particular, orgulhoso de todo o grupo de trabalho. Aproveito para partilhar este momento de contentamento e alegria com todos os que trabalharam comigo começando pela direcção do clube, nomeadamente à presidente, ao coordenador, ao director da equipa Carlos Romão, ao massagista José Relva que fez das tripas coração para que nada faltasse aos jogadores e por último ao Fernando Rocha que para mim não é apenas um adjunto, mas sim também um grande treinador”.
Resultados e Classificação
RESULTADOS (última jornada): Sacavenense 6 Anadia 1; Casa Pia 1 Beira Mar de Almada 2; Portimonense 9 Bairro Argentina 0.
CLASSIFICAÇÃO: 1.º Lugar, Sacavenense, 21 pontos; 2.º lugar, Beira Mar de Almada, 16 pontos; 3.º lugar, Casa Pia, 16 pontos; 4.º lugar, Portimonense, 16 pontos; 5.º lugar; Anadia, 8 pontos; 6.º lugar, Bairro Argentina, 5 pontos.