O EMPATE TALVEZ FOSSE O RESULTADO MAIS JUSTO!
Um livre marcado por Luís Conceição à passagem dos 71 minutos deu a vitória à equipa do Fabril, numa partida em que o equilíbrio foi a nota dominante. Quem ficou mal nesse lance, foi o guarda-redes Marco Nunes, ao deixar bater o esférico á sua frente, permitindo que o adversário chegasse ao golo, quando tudo indicava que o nulo seria o resultado final da partida.
Começou bem o Fabril com Tiago Correia aos 10’ a cabecear com perigo para a baliza Alcochetana. Aos 17’Joel de livre atira rente ao travessão da baliza de Marco Nunes. Foi o período de maior ascendente dos Fabris. A partir dos 20’, o Alcochetense equilibra o encontro e começa a surgir com perigo junto da baliza de Carlos Soares, com a maior oportunidade dos forasteiros a surgir por Alex Serafim aos 34’, num remate com muito perigo para a baliza dos da casa. O nulo com que se atingiu o intervalo, era justo pelo que as equipas tinham feito em campo.
O segundo tempo trouxe um Alcochetense com outra dinâmica de jogo, tentando chegar ao golo, respondendo o Fabril em contra-ataques rápidos. A primeira situação de perigo surge para o Fabril com o esférico a rondar a linha de golo da baliza Alcochetana. Na resposta Marco Véstia teve tudo para fazer golo quando, isolado, obrigou Carlos Soares a grande defesa. Nesta altura, era a equipa de Alcochete que tinha o sinal mais na partida e, aos 60’, Martinho quase marcava, após excelente cruzamento de Alex Serafim. Pouco depois, quem acabou por marcar foi o Fabril (71’), num livre a mais de trinta e cinco metros, Luís Conceição acreditou e Marco Nunes ajudou.
Em vantagem no marcador a equipa que lidera o campeonato não permitiu que o adversário chegasse à igualdade porque se fechou muito bem no sector defensivo, valendo a experiência de Mário Loja para não permitir veleidades ao adversário. Até final do encontro mais duas grandes oportunidades, uma para cada equipa. Aos 74’ Alex Serafim após excelente trabalho, obriga Carlos Soares à defesa da tarde, negando o empate ao adversário e a quatro minutos do fim foi o Fabril que podia ter aumentado a vantagem, com Joel a ver um livre por si apontado, embater no travessão da baliza de Marco Nunes.
A vitória pela margem mínima serve os interesses do Fabril na corrida para o título, deixando um seu adversário directo mais longe do primeiro lugar. Pelo que se assistiu durante toda a partida, a igualdade seria o resultado mais condizente no final da mesma.
A actuação de Sérgio Lobo e seus assistentes foi muito boa. Sempre sereno nas decisões que tomou, quase não se deu pela sua presença em campo. E quando assim acontece quem ganha é o futebol.
PAIS CORREIA
A OPINIÃO DOS TREINADORES
FLÁVIO, treinador-adjunto do Desp. Fabril:
“Fomos uns justos vencedores”
“Jogámos contra uma boa equipa, que é do nosso campeonato. Fomos uns justos vencedores. Na primeira volta perdemos por igual resultado. Hoje fomos superiores fizemos um golo e poderíamos ter feito mais. Comandámos a partida quase durante o tempo todo. Penso que tivemos uma excelente tarde desportiva. O tempo também ajudou e, quando é assim, todos saímos satisfeitos.”
JOAQUIM SERAFIM “QUIM”, treinador do Alcochetense:
“O resultado mais justo seria o empate”
“O jogo foi equilibrado porque se defrontaram duas boas equipas. Houve oportunidades para os dois lados mas o Fabril foi mais feliz. Penso que houve bastante equilíbrio e o resultado mais justo seria o empate. Parabéns ao Fabril. Hoje foram mais felizes. Nós vamos continuar a dignificar o Alcochetense e, enquanto for matematicamente possível não vamos desistir.”
FICHA DO JOGO
Jogo no Estádio António Almeida Correia “Foni”, em Alcochete
ÁRBITRO: Sérgio Lobo (Núcleo de Almada / Seixal), auxiliado por Ricardo Guerreiro e Sérgio Rodrigues
DESP. FABRIL: Carlos Soares; Casaca, Luís Conceição, Mário Loja, Letras; Espanta, Miguel Pimenta, Mário Jorge (Serginho, 44’); Cajó (Banana, 57’), Tiago Correia (Adérito, 82’) e Joel.
Suplentes não utilizados: Bonifácio, Mota, Pablo e Catarino
TREINADOR: Manuel Correia
ALCOCHETENSE: Marco Nunes; Óscar, Venâncio, Piqueira, Pedro Batista; Marco Véstia (Martinho, 57’), Ricardo Dâmaso, Zé Pedro (Queijinho, 75’), Tiago Feiteira; Djão e Alex Serafim (Tiago Carvalho, 75’).
Suplentes não utilizados: Miguel Brás, Cunha, Gil Costa e Daniel Sequeira.
TREINADOR: Joaquim Serafim (Quim)
Ao intervalo: 0-0
Marcador: Luís Conceição (71’)
Disciplina: cartão amarelo para Marco Vestia (24’); Casaca (27; Letras (29); Óscar (36’); Piqueira (56’); Serginho (60’); Ricardo Dâmaso (73’) e Carlso Soares (90+3’).
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