O jogo foi bem disputado mas faltaram os golos
Este era o jogo grande da jornada e correspondeu plenamente às expectativas, pena foi que tivesse terminado sem golos. Porque se tratava de um jogo entre equipas vizinhas foram muitos os que se deslocaram ao Municipal do Vale da Amoreira e certamente não deram por mal empregue o seu tempo porque tiveram oportunidade de assistir a um encontro bem disputado por duas boas equipas.
No final ninguém ficou totalmente satisfeito com o resultado mas eram os homens do Lavradio que se mostravam mais inconformados apontando inclusive duras críticas ao árbitro da partida que terá anulado dois golos à sua equipa por pretenso fora-de-jogo e depois para apimentar ainda mais a situação uma verdadeira troca de galhardetes entre os dois treinadores com acusações mútuas.
O desfecho desta partida acabou por não ser assim tão má para o Fabril porque acabou por ganhar um ponto em relação ao Alcochetense que perdeu de forma surpreendente em casa com o Grandolense mas o grande beneficiado da jornada acabou por ser o Amora que ficou apenas a três pontos de distância do líder em vésperas do confronto a realizar no próximo domingo no Estádio Alfredo da Silva entre o Fabril e o Alcochetense.
O Banheirense, que continua a ser uma das agradáveis surpresas deste campeonato e está comodamente instalado no sexto lugar da tabela classificativa já livre de qualquer percalço, desloca-se na próxima jornada a Sesimbra num jogo que poderá servir também de adaptação ao palco onde no dia 18 de Abril vai defrontar o Amora na final da Taça AF Setúbal.
A OPINIÃO DOS TREINADORES
RICARDO PARDAL, treinador do Banheirense:
"Tivemos mais e melhores oportunidades de golo"
"Sabíamos do grau de dificuldade desta partida e não alterámos em nada a nossa forma de jogar que é jogar para ganhar, seja com quem for. Não conseguimos mas os meus jogadores estão de parabéns pela entrega e atitude que tiveram durante os 98 minutos. Infelizmente a lesão do Abu fez-nos alterar várias posições em campo e acabámos por não conseguir pressionar como costumamos fazer. Mas no fundo foi um jogo disputado com muita intensidade por duas equipas com orçamentos diferentes que não se traduziram em campo. Na 1.ª parte o Fabril apenas criou um lance de perigo num livre directo e nós tivemos três excelentes oportunidades, uma delas salva pelo defesa quando a bola já se encaminhava para golo e outra em que o guarda-redes do Fabril fez uma excelente defesa a remate de Nico. Na 2.ª parte o meu guarda-redes não fez uma única defesa e nós num contra ataque rapidíssimo podíamos ter resolvido a partida quando o Mário após excelente lance de Racha, falhou já dentro da área só com o guardião pela frente. O Fabril ganhou um ponto e nós perdemos dois, embora tenham levado todo o jogo a reclamar as decisões da equipa de arbitragem que quanto a mim fez um bom jogo, com uma prestação segura e isenta, embora na primeira parte tenha existido uma grande penalidade contra o Fabril quando um defensor cortou a bola com o braço [fingindo ter sido com a barriga] após um remate de Celé, com o guarda-redes batido, que o árbitro não viu. Portanto, não vejo razão para se queixarem.
“Eu não sou chorão como ele me chamou "
"Quanto aos comentários do treinador do Fabril durante, e principalmente no final do jogo, quero dizer que talvez por ter sido profissional de futebol se acha-se com o direito de fazer e dizer o que quer. Mas, eu não sou chorão como ele me chamou, simplesmente não trabalho num clube em que os árbitros tratam todos os jogadores pelos nomes e em que são sistematicamente beneficiados e onde posso pagar para ter os melhores, que muitas vezes não o são. Convido-o mesmo a verificar as condições em que nós trabalhamos de borla. No fundo, e porque este campeonato não é o nosso, o importante é que garantimos a manutenção. Tenho um orgulho enorme neste grupo, passando por jogadores, directores, departamento médico, o nosso roupeiro que é formidável e a minha equipa técnica. Desejo um excelente final de época ao Fabril, pois passei lá 10 anos como jogador, mas como é evidente hoje tudo fiz para defender o clube que represento. Obrigado pelo apoio de todos os Banheirenses que se deslocaram em grande número ao Municipal e que nos apoiaram do princípio ao fim”.
MANUEL CORREIA, treinador do Desp. Fabril:
“Mais valia o assistente do lado do banco ter ficado sentado e dar-lhe a bandeirola”
“Não era o resultado que queríamos mas foi o resultado possível porque fizemos dois golos que foram anulados por fora de jogo quando foram os defesas que isolaram o nosso jogador. Não sei como têm sido os outros jogos do Banheirense mas quando leio que reclamam as arbitragens em todos os jogos, agora já percebo porquê. Hoje, certamente, o treinador do Banheirense não se vai queixar da arbitragem porque foi ele que apitou o jogo. Mais valia o assistente do lado do banco ter ficado sentado e dar-lhe a bandeirola. Quanto ao resto, quero dizer que esta foi uma semana extremamente difícil para nós pelo que aconteceu com o Tavares, e que não foi nada fácil superar. Por isso, quero dar os parabéns aos meus rapazes que foram fantásticos e deram uma resposta cabal do que sabem e podem fazer. Mereciam ter saído deste encontro com a vitória mas houve alguém que não deixou. Somámos um ponto em relação ao adversário mais directo mas não estou satisfeito porque a qualidade de jogo que tivemos merecia ser compensada de outra forma".
“Foi ele que apitou o jogo”
"Mas, voltando à arbitragem, reforço a ideia de que o treinador do Banheirense hoje com certeza não se vai queixar porque foi ele que apitou o jogo. Uma pessoa que fala mal da arbitragem em todos os jogos não deve ter grande credibilidade mas infelizmente não é isso que acontece porque apanham árbitros como este que teve medo dele. E, depois acontecem coisas destas. Foi uma vergonha”.
FICHA DO JOGO
Jogo no Complexo Municipal do Vale da Amoreira, na Baixa da Banheira
ÁRBITRO: Ricardo Figueiredo (Núcleo de Setúbal)
BANHEIRENSE: Andrade; Honório, Hernâni, Coelho, Euclides; Mário, Abu (Morgado, 20’), Celestino; Racha (Eliseu, 85’), Nino e Pais (Ramirez, 75’).
TREINADOR: Ricardo Pardal
DESP. FABRIL: Carlos; Adérito, Conceição, Mário Loja, Letras; Espanta, Miguel Pimenta, Joel; Cajó (Catarino, 85’), Pablo (Banana, 60’) e Tiago Correia (Nuno Nascimento, 80’).
TREINADOR: Manuel Correia
Resultado final: 0-0
Existem individualidades, inseridos num grupo ou em equipas que almejam responsabilidades que os tornem reconhecidos pelos feitos alcançados e outros que perdurarão eternamente como um objectivo nunca alcançado…e o Srº Ricardo será eternamente um possibilidade e nunca uma certeza, enquanto não souber lidar com o fracasso como um verdadeiro líder, não sairá do buraco, actualmente um jovem com potencial, daqui a 15 anos mais um que correu um numero infindável de clubes aglutinando animosidades, desconforto com colegas de profissão e um infindável trio de arbitragem que constantemente são alvos de argumentos infundados para o erro que não assume como deveria…até os melhores do mundo falham Srº Ricardo e tem a hombridade de dar a cara e dizer por exemplo como o JM que a equipa jogou mal e mereceu perder sem contestação…agora não passa um fim de semana que um colega de profissão como por exemplo o treinador do Fabril não venha à praça pública enaltecer os seus modos, a sua conduta e os meios para atingir os fins que no fim de contas são comuns a todos…ganhar…uns com lealdade desportiva, outros com conversa tão fútil e desnecessária que registam uma identidade que passará a ser odiada por todos…este fim de semana o treinador do Fabril, já foi do Amora e outros e outros….eu nem quero imaginar na final da taça se perder…provavelmente passará por uma impugnação da taça ou recolha de 4.000 assinaturas para discutirem a sua frustração na assembleia da república….já o alertei para isto…vai acabar a precisar de alguém e ninguém lhe dará a mão com essa postura tão pequenina.
ResponderEliminarés um fraco, porque não dás a cara! por muita razão que tenhas...
ResponderEliminarNão se deveria aceitar comentários deste tipo de gente que não dá a cara, cada um tem direito á sua opinião.