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segunda-feira, 31 de março de 2014

1.ª DIVISÃO DISTRITAL»» ALCOCHETENSE 0 GRANDOLENSE 1

Grandolense fez estrago em Alcochete…

VITÓRIA DO PRAGAMATISMO!

Uma equipa do Grandolense pragmática foi a Alcochete atrasar a formação da casa na corrida ao primeiro lugar da competição.

Cedo a formação alentejana se viu reduzida a dez elementos por expulsão de Besugo, que no espaço de um minuto (19’ e 20’) viu o cartão amarelo por duas vezes.

A partida teve início com a equipa visitante a causar problemas à defensiva alcochetana através de Besugo, que no primeiro minuto tem um remate perigoso à baliza de Marco Nunes. O Alcochetense, em toada lenta, tentava explanar o seu futebol mas este sai incaracterístico, causando poucos problemas ao guardião alentejano, que ia chegando para as encomendas. À passagem do minuto vinte dá-se a expulsão de Besugo, ficando o Grandolense com menos um jogador. Besugo que, até esta altura, juntamente com Iddy e Ni, eram os três homens que causavam problemas à defensiva verde e branca. Mesmo com menos um homem, e recuando no terreno, a formação de Grândola era mais perigosa em termos de finalização. Aos 28’ Borges, num livre frontal, quase abria o marcador para a sua equipa, no entanto já com Marco Nunes fora do lance o esférico acabou por embater no poste. Foi a última grande oportunidade no primeiro tempo para os homens do Alentejo. A melhor ocasião para o Alcochetense no primeiro tempo, surge apenas a dois minutos do intervalo através de um grande remate de Cunha a rasar o poste. Muito pouco para uma equipa (Alcochetense) com aspirações a outros voos.

Para o segundo tempo, face á superioridade numérica e com o vento [embora pouco forte] a seu favor, esperava-se outra postura dos homens orientados por Joaquim Serafim. E, se é verdade que a equipa da casa que teve mais posse de bola, se acercou mais vezes da baliza alentejana e até viu um golo anulado por pretensa deslocação de Marco Véstia, foram os homens que vieram do Alentejo, fruto de muita união e querer, a chegar ao golo, por Gonçalo aos 82’, na sequência do único pontapé de canto que ganharam na etapa complementar, deitando por terra o que restava das aspirações da equipa Alcochetana chegar à vitória. O tempo que mediou até ao apito final foi de desespero para o Alcochetense, jogando mais com o coração e menos com cabeça, contrapondo o Grandolense com grande espirito de entreajuda entre todos os seus jogadores não deixando fugir a vitória tão dificilmente conquistada.

Fraquíssima arbitragem de Rui Ramos e dos seus assistentes que foi muito contestado por ambas as equipas. Apitou muito, o que devia e não devia. Damos o benefício da dúvida em duas situações. No segundo amarelo a Besugo (simulação dentro da área) que determina a sua expulsão e no golo anulado a Marco Véstia (por posição irregular do jogador Alcochetano). Hoje foi um dia não para Rui Ramos.

PAIS CORREIA


A OPINIÃO DOS TREINADORES:


JOAQUIM SERAFIM “QUIM”, treinador do Alcochetense:

“Que as coisas ficaram mais complicadas é um facto”

Hoje da nossa parte não houve muito discernimento. O Grandolense jogou com as armas que tinha. Nós, teríamos de contrariar esse factor. No primeiro tempo, poderíamos ter chegado ao golo mas não o fizemos. No segundo tempo, mesmo com o vento a favor, ainda tivemos menos oportunidades. Não me espanta que o Grandolense tenha feito antijogo. São as armas deles e acabam por chegar ao golo num lance fortuito. Eu ainda não sei os outros resultados, mas que as coisas ficaram mais complicadas é um facto”. Quanto ao próximo jogo no Fabril disse: “Claro que vai ser complicado mas não era nada que não estivesse previsto. Esta partida hoje é que contávamos vencê-la.”


ANTÓNIO GOMES, treinador do Grandolense:

“Pelo que fizemos creio que a vitória é justa”

Foi complicado a partir dos vinte minutos quando tivemos o Besugo expulso. Tínhamos uma estratégia montada para levar pontos, num campo difícil de um candidato ao título. Quando da expulsão do nosso jogador tivemos de alterar o esquema que trazíamos e, fruto da nossa união, fomos a espaços criando alguns lances de perigo. Chegámos ao golo com alguma felicidade mas pelo que fizemos creio que a vitória é justa. Os meus jogadores estão de parabéns pelo que se empenharam e acreditaram que poderiam levar daqui a vitória”.


FICHA DO JOGO

Jogo no Estádio António Almeida Correia “Foni”, em Alcochete
ÁRBITRO: Rui Ramos (Setúbal), auxiliado por Carlos Hipólito e André Vasques

ALCOCHETENSE: Marco Nunes; Portela, Venâncio (Tiago Carvalho, 63’) Cunha, Pedro Batista, Piqueira (Marco Véstia, 45’), Ricardo Dâmaso, Zé Pedro (Queijinho, 78’), Tiago Feiteira; Djão e Alex Serafim.
Suplentes não utilizados: Miguel Brás, Óscar, Martinho e Gil Costa.
TREINADOR: Joaquim Serafim (Quim)

GRANDOLENSE: Washington; Marco Soares, Paulo Santos, Jean, Wilson (Mico, 45’); Bruno Mendes, Borges, Gonçalo (Diogo, 89’), Ni; Idy e Besugo.
Suplentes não utilizados: Heleno, Marco Neves, Fábio e Calado
TREINADOR: António Gomes

Ao intervalo: 0-0
Marcadores: 0-1, Gonçalo (82’).
Disciplina: cartão amarelo para Piqueira (7’); Jean (13’); Besugo (19 e 20’); Djão (49’), Gonçalo (68’); Portela (76’). Cartão vermelho para Besugo (20’), por acumulação.




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