1.ª DIVISÃO DISTRITAL»» MONTE DE CAPARICA 2 PALMELENSE 2

Palmelense bateu-se bem, mas…

Monte de Caparica penalizado pela ineficácia atacante da sua equipa

Costuma-se dizer que quem não marca sofre e foi exactamente isso que aconteceu ao Monte de Caparica que desperdiçou um número considerável de oportunidades.

A primeira parte começou como acabou; ou seja, com o Monte Caparica sempre no ataque, não dando descanso ao palmelense. A equipa visitada jogava bem mas não conseguia marcar. Quer isto dizer que mais tarde ou mais cedo o golo se adivinhava. Até para o mais calmo isso era notório. E a verdade é que veio mesmo a acontecer precisamente aos 37 minutos na marcação de um canto [o sétimo para o Monte de Caparica] com Albasini a aparecer ao primeiro poste a finalizar com êxito fazendo assim com inteira justiça o golo que dava vantagem à equipa da casa ao intervalo.

Após o descanso, a equipa da casa deixou no balneário Jota e Mauro fazendo entrar Steve e Fábio Santos para os seus lugares e o jogo reiniciou-se como tinha terminado. Isto é, com o Monte de Caparica à procura do golo tranquilidade mas os erros na finalização continuavam iguais. O Palmelense defendia-se como podia mas uma perca de bola no meio campo originou o empate com o Palmelense a sair rápido para o ataque obrigando Tó a fazer uma falta à entrada da área. Na marcação do livre, o Palmelense chegou à igualdade naquele que era o seu primeiro remate à baliza adversária. A equipa local sentiu o golo, desorganizou-se defensivamente e acabou por sofrer o segundo golo num autogolo de Albasini. Apesar da contrariedade o Monte de Caparica não baixou os braços e dois minutos volvidos estava reposta a igualdade, por Steve. Faltavam jogar 25 minutos mais o tempo extra que o árbitro entendesse dar e, neste período, até ao final, o Monte da Caparica desperdiçou mais algumas boas oportunidades com duas delas a serem desperdiçadas só com o guarda-redes pela frente. O Palmelense fez tudo para não sofrer e lutou muito mas o resultado parece ter sido um castigo demasiado pesado para a equipa da casa.


REPORTAGEM:


JOSÉ MEIRELES, treinador do Monte de Caparica:

“Foi um castigo muito grande para a minha equipa”

“Foi um castigo muito grande para a minha equipa. Reconhecemos que nem sempre fomos lúcidos na forma como atacámos mas não merecíamos este castigo. Infelizmente, o futebol é fértil nestas coisas e nós só temos que nos queixar de nós mesmos. Há que levantar a cabeça e começar a trabalhar para o próximo jogo. Quanto ao árbitro, David Demétrio, não complicou e deixou jogar. É um jovem com valor e futuro”.



VÍTOR HUGO, vice-presidente do Palmelense:

“Foi um jogo de muita luta mas o empate ajusta-se”

“O empate ajusta-se. A primeira parte foi deles, nós andámos ali a batalhar. Foi um jogo de muita luta. O Monte de Caparica tem dois ou três jogadores muito rápidos mas não criaram grande perigo. Conseguiram marcar o golo num lance de bola parada. Na segunda parte, o Palmelense entrou muito melhor, fizemos logo os dois golos e depois acabámos por consentir o empate numa segunda bola bombeada para a nossa área e a partir daí o jogo foi muito dividido até ao fim”.



FICHA DO JOGO

Jogo no Campo Rocha Lobo, no Monte de Caparica
ÁRBITRO: David Demétrio (Núcleo do Barreiro)

MONTE DE CAPARICA: Neno; Pedro Martins, Tó, Albasini, Heta; Pelé, Austrelino, Luís Oliveira; Mauro (Fábio Santos, 45’), Jota (Steve, 45’) e Ruben Braga.
TREINADOR: José Meireles

PALMELENSE: Gustavo; Pombo, Pedrinho, Samuel, Paulo Sousa; Fábio Ferreira, Toninho, Nelson (Humberto, 83’); Cortez, Rodriguez (Sapo, 85’) e Kiko (Jouberth, 70’).
TREINADOR: Edu

Ao intervalo: 1-0
Marcadores: 1-0, Albasini (37’); 1-1, Cortez (50’); 1-2, Albasini (63’) pb; 2-2, Steve (65’)